Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Internacional

Bloqueio sem fim

EUA aplicam sanções contra 21 integrantes do governo e Maduro promete condecorar os afetados

Medida é uma das últimas de Joe Biden contra a Venezuela; governo republicano foi marcado por sanções e licenças

28.nov.2024 às 19h55
Caracas (Venezuela)
Lorenzo Santiago

Departamento de Tesouro dos EUA afirma que os envolvidos atuaram de maneira direta na prisão “arbitrária de apoiadores da oposição" - ANDREW HARNIKGETTY - IMAGES NORTH AMERICA - Getty Images via AFP

Os Estados Unidos aplicaram nesta quarta-feira (27) sanções contra 21 funcionários do governo venezuelano. Na lista estão integrantes do gabinete ministerial e das forças de segurança.

Segundo a Casa Branca, essa é uma lista de pessoas que “lideraram a repressão pós-eleitoral na Venezuela”. O governo venezuelano respondeu chamando a medida de um “ato desesperado de um governo decadente e errático”. 

A decisão de sancionar mais 21 pessoas é uma das últimas ações do governo de Joe Biden na sua relação com a Venezuela. Os democratas perderam as eleições presidenciais de 2024 para Donald Trump e ficarão no governo até 20 de janeiro – data da posse do republicano. 

Em nota, Caracas disse que esse tipo de sanção busca dar uma última ajuda a um “grupo fascista disperso e desprestigiado”, que não tem apoio da sociedade venezuelana. O presidente Nicolás Maduro também respondeu às sanções. Em discurso, o chefe do Executivo afirmou que se não fossem medidas graves, poderia dizer que “o que eles fizeram é risível e ridículo”. 

“Hoje o decadente governo dos Estados Unidos impôs o que chamam de sanções contra um grupo de pessoas importantes do nosso país. Líderes populares, escritores, líderes literários, políticos, contra um grupo de líderes militares e policiais para atingir o sindicato popular-militar-policial”, afirmou.

Maduro disse também que vai condecorar os sancionados com um prêmio que deverá se chamar Vitória de Ayacucho.

Dos 21 sancionados, 7 são ligados a ministérios e 14 são integrantes da Guarda Nacional Bolivariana (GNB), Polícia Nacional Bolivariana (PNB), Serviço Nacional Bolivariano de Inteligência (SEBIN), Milícia Bolivariana e Direção Geral de Contra-Espionagem Nacional (DGCIM). Eles serão impedidos de tirar visto para os EUA, viajar e ter negócios no país. 

Em nota, o Departamento de Tesouro dos Estados Unidos afirma que os envolvidos atuaram de maneira direta com as forças de segurança venezuelanas para “prender arbitrariamente apoiadores da oposição democrática” e “negaram a indivíduos o direito de se reunir pacificamente”. O Brasil de Fato, no entanto, esteve em um dos focos das manifestações organizadas pela oposição e constatou depredações a prédios públicos e incêndios em praças e avenidas. 

O governo estadunidense também reforçou que Edmundo González venceu as eleições e chamou a vitória de Maduro no pleito de 28 de julho de “fraude”. A Casa Branca reconheceu em novembro a vitória do opositor Edmundo González nas eleições venezuelanas de 28 de julho. Quase três meses depois do pleito, Washington reafirmou, sem provas, a posição de que o ex-embaixador venceu a disputa contra Nicolás Maduro.

“Eles apoiaram e executaram as ordens de Maduro para reprimir a sociedade civil em seus esforços para se declarar fraudulentamente o vencedor da eleição presidencial da Venezuela em 28 de julho, ignorando assim a vontade da esmagadora maioria dos eleitores venezuelanos que elegeram Edmundo González Urrutia como seu próximo presidente”, afirmou.

Entre os sancionados do governo está o ministro das Comunicações, Freddy Nanez, a ex-vice-presidente da Assembleia Nacional, America Valentina Davila, e o vice-ministro de Políticas Antibloqueio, William Castillo. 

Castillo afirmou que essa é “mais uma agressão” dos EUA contra o governo venezuelano. De acordo com ele, há uma dualidade nessas medidas coercitivas: de um lado são uma ingerência ao governo venezuelano e, de outro, não implica em graves problemas para o país. 

“Repito o que disse Maduro: isso é risível se não fosse grave, porque é uma agressão ao Estado venezuelano. Nenhuma dessas pessoas têm relação com os EUA, têm contas nos EUA, trabalham lá. Tem um impacto para debilitar a capacidade de viagem, de negociações dessas pessoas, mas não é um tema grave para essas pessoas. Não tem essa conotação midiática que am. Vamos ver o que acontece com a gestão de Trump, se ele reverte um pouco essa postura”, afirmou William Castillo ao Brasil de Fato.

Essas sanções se somam a outras 947 medidas coercitivas impostas contra a Venezuela por EUA e União Europeia, segundo o Observatório Antibloqueio. Dessas, 195 são voltadas a funcionários do Estado venezuelano. No começo de setembro, a Casa Branca anunciou uma bateria de sanções contra 16 funcionários venezuelanos, entre eles a presidente do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), Caryslia Rodríguez. 

Sanções dos EUA

Desde a eleição de Hugo Chávez em 1999, a relação dos Estados Unidos com a Venezuela tencionou, mas a Casa Branca aumenta a pressão contra os governos chavistas só em 2015. A gestão de Barack Obama decretou o país sul-americano como uma "ameaça inusual para a segurança interna dos Estados Unidos" a partir da Ordem Executiva 13.692.

Já os republicanos implementaram medidas mais duras contra a economia venezuelana com a gestão de Trump proibindo a venda do petróleo da Venezuela no mercado internacional a partir de 2017. A medida sufocou a economia venezuelana e, somado a crise do covid-19 e um boicote empresarial, levou a uma crise inflacionária e de desabastecimento no país. 

Em outubro de 2023, os EUA começaram a emitir algumas permissões para o mercado venezuelano em resposta ao Acordo de Barbados, assinado entre o governo e parte da oposição para definir as regras para as eleições presidenciais.

A principal delas era a licença 44, que permitia que a Venezuela negociasse petróleo no mercado internacional. Com isso, empresas que quiserem negociar com a petroleira PDVSA terão que ter o aval da Agência de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC) do Departamento do Tesouro dos EUA.

A licença 44 foi substituída em abril pela licença 44A, que determina que as empresas que mantêm negócios com a PDVSA deveriam encerrar as atividades até 31 de maio e pedir autorização da OFAC do Departamento do Tesouro dos EUA para retomar os negócios. Na prática, é uma forma de colocar travas em negociações com a estatal venezuelana.

Na semana ada, o Congresso estadunidense aprovou uma lei que pode orientar a política dos EUA para a Venezuela nos próximos anos. Chamada de Lei Bolívar (da sigla em inglês Oposição Bipartidária a Instituições ou Empreendimentos Alugados e Ato do Regime Autoritário), a norma aprovada pela Câmara dos Representantes tem como principal ponto a proibição para uma "agência executiva" de contratos com o governo venezuelano ou pessoas ligadas à gestão chavista.

Editado por: Rodrigo Durao Coelho
Tags: caracasestados unidoseuavenezuela
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja *
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

Pacote da Destruição

Protesto contra PL da Devastação dá início à Semana do Meio Ambiente na capital gaúcha

Américas

Pelo menos 415 pessoas morreram nas prisões durante o estado de exceção em El Salvador, denunciam organizações

Editorial

Cracolândia: o boato do ‘fim’, perguntas e certezas sobre um dos territórios mais cobiçados de SP

América Latina

Protesto de apoiadores de Morales termina com 20 presos após confronto com a polícia em La Paz

Cinema

Festival Cine Minhocão exibe curtas do Brasil e do mundo em sessões gratuitas ao ar livre em SP

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.