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Vai e volta

Em fim de mandato nos EUA, governo Biden reafirma, sem provas, que opositor ganhou na Venezuela

Casa Branca já havia dito que Edmundo González venceu o pleito, mas depois disse que não reconhecia vitória do opositor

20.nov.2024 às 13h26
Caracas (Venezuela)
Lorenzo Santiago

Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken - Brendan SMIALOWSKI / POOL / AFP

Duas semanas depois das eleições presidenciais dos Estados Unidos, que tiveram Donald Trump como vencedor, o governo de Joe Biden reafirmou, sem provas, a posição de que o ex-embaixador Edmundo González venceu o pleito venezuelano de 28 de julho. A declaração foi feita pelo secretário de Estado, Antony Blinken, nesta terça-feira (19) pelas redes sociais. 

Na publicação, Blinken diz que “o povo venezuelano se expressou de forma contundente em 28 de julho e escolheu Edmundo González como presidente eleito”. O texto ainda diz que a “democracia precisa ser respeitada”. O não reconhecimento da vitória de Maduro já havia sido expressado pelos Estados Unidos na semana das eleições, mas o país apresentou uma posição vacilante em relação ao pleito.

Na noite da eleição, no dia 28 de julho, antes mesmo da divulgação dos resultados, a vice-presidente dos Estados Unidos e ex-candidata pelo Partido Democrata para as eleições estadunidenses de 2024, Kamala Harris, expressou apoio "à decisão do povo venezuelano" e disse que continuará trabalhando por um futuro mais "democrático, próspero e seguro" para os venezuelanos.  

Depois, o governo dos EUA disse que o candidato da Plataforma Unitária recebeu mais votos na eleição. "Dadas as evidências esmagadoras, está claro para os Estados Unidos e, mais importante, para o povo venezuelano, que Edmundo González Urrutia teve o maior número de votos nas eleições de 28 de julho na Venezuela", disse Antony Blinken na ocasião, sem apresentar provas. 

Três dias depois, no entanto, o porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos, Matthew Miller, afirmou que o país não reconhece González como presidente da Venezuela. Com a contestação dos resultados pela oposição, o processo eleitoral venezuelano ou por um processo de judicialização. O Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) confirmou a validade da eleição de Nicolás Maduro e pediu que o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) publicasse os resultados desagregados em até 30 dias. Os resultados não foram publicados até hoje. 

Em 23 de agosto, a Casa Branca já havia contestado a decisão do Tribunal Supremo de Justiça de validar a reeleição de Maduro. O Departamento de Estado dos EUA publicou uma nota afirmando que a decisão da Corte “carece de credibilidade, dada a evidência esmagadora de que González recebeu a maioria dos votos em 28 de julho”. 

Agora, a Casa Branca parece ter chegado a um consenso faltando dois meses para mudar a gestão. Trump tomará posse em 20 de janeiro de 2025. O governo venezuelano emitiu uma nota à imprensa respondendo a declaração de Blinken. O texto diz que o secretário estadunidense é “inimigo confesso da Venezuela” e agora indica um “Guaidó 2.0”, em referência ao reconhecimento de Trump em 2019 ao ex-deputado venezuelano autoproclamado presidente Juan Guaidó. 

“Nos seus últimos dias, o governo deveria se dedicar a refletir sobre seus fracassos, deixando os complexos imperiais e coloniais e indo escrever as memórias de como a Revolução Bolivariana o fez comer a poeira da derrota, assim como seus antecessores. Nunca falha o plano literário de mais um Secretário de Estado, que afundou, junto com seus fantoches, tentando reverter a democracia venezuelana”, afirma o texto.

Eleição contestada

Maduro foi eleito para um terceiro mandato com 51,97% dos votos contra 43,18% do opositor Edmundo González Urrutia. A oposição venezuelana contestou o resultado e afirmou ter recolhido mais de 80% das cópias das atas eleitorais e, segundo a coalizão de direita Plataforma Unitária, isso garantiria a vitória de Urrutia.

Isso, somado à denúncia de um ataque hacker contra o sistema eleitoral da Venezuela, levaram Maduro a pedir investigação da Justiça. O órgão eleitoral atrasou a divulgação dos resultados detalhados alegando a atuação hacker, o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) venezuelano investigou os supostos ataques, recolheu todo o material eleitoral do órgão e ouviu 9 dos 10 candidatos que disputaram o pleito. Só Edmundo González Urrutia não compareceu.

Depois de comparar as atas eleitorais com o resultado coletado pelo sistema eletrônico, a Justiça validou a vitória de Nicolás Maduro e confirmou a existência dos ataques hackers, mas exigiu que o CNE publicasse os resultados desagregados. 

González é alvo de um mandado de prisão, acusado de "conspiração, usurpação de funções, incitação à rebelião e sabotagem" pela publicação de supostas atas eleitorais que teriam sido recolhidas no dia das eleições presidenciais pela oposição.  A disputa resultou em protestos em todo o país, que deixaram 27 mortos, 192 feridos e 2,4 mil detidos.

Edmundo González deixou a Venezuela e viajou para a Espanha. O país concedeu asilo político ao ex-candidato depois que os dois países acordaram os moldes da saída de Edmundo. Segundo o governo venezuelano, Caracas "concedeu os salvo-condutos apropriados em nome da tranquilidade e da paz política do país".

Editado por: Rodrigo Durao Coelho
Tags: caracasdonald trumpestados unidoseuajoe bidennicolas madurovenezuela
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