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Divergências

Votação do PL das Fake News é adiada; ‘Processo entrou em outra fase’, diz relator

Lobby bolsonarista e fissuras entre bancadas provocaram retardamento da apreciação do texto, que ainda não tem nova data

02.maio.2023 às 01h18
Atualizado em 03.maio.2023 às 01h18
Brasília (DF)
Cristiane Sampaio

"Emendas exigem que tenhamos um pouco mais de tempo pra examinar e produzir um texto mais convergente aqui na Casa", disse Orlando Silva - Bruno Spada/Câmara dos Deputados

Foi adiada na Câmara dos Deputados a previsão de votação do Projeto de Lei (PL) 2630, conhecido como PL das Fake News. O relator, Orlando Silva (PCdoB-SP), pediu a retirada de pauta na noite desta terça (2), após a falta de acordo para apreciação do texto. Ainda não há nova data para votação. A proposta enfrenta resistência especialmente entre parlamentares da extrema direita, membros da bancada evangélica e de alguns grupos e partidos.  

"Eu fiz um apelo ao presidente pra retirar de pauta porque considero que, depois da aprovação do regime de urgência, o processo entrou em uma outra fase e [recebeu] muitas propostas de emenda, o que exige que nós tenhamos um pouco mais de tempo pra examinar e produzir um texto mais convergente aqui na Casa", resumiu Silva, em conversa com a imprensa logo após o anúncio do adiamento.

O PL teve a urgência chancelada na semana ada. Membros da base do governo e interlocutores da sociedade civil do campo progressista defendem uma tramitação célere na Casa. O segmento argumenta que o texto já está em debate desde 2020, quando foi aprovado no Senado, e que o tema exige do parlamento uma resposta mais rápida ao contexto de disseminação massiva de conteúdos falsos nas redes sociais.


Pedro Amaral, da ONG Instituto de Pesquisa em Direito e Tecnologia do Recife (IP.rec), durante ação na Câmara nesta terça (2) / Bruno Spada/Câmara dos Deputados

O debate sobre o assunto permeou especialmente as eleições de 2018 e 2022, quando uma onda de fake news invadiu o ambiente da internet, gerando inclusive confusão entre eleitores. Há ainda algumas divergências pontuais dentro desse mesmo segmento progressista em relação a trechos da proposta, mas, de modo geral, a maioria dos atores do campo defendia a apreciação da medida nesta terça.

"Acho que não foi positivo adiar. Uma matéria importante do tipo deveria ser votada com a maior agilidade possível, pois já ou por várias discussões e o relatório já teve várias versões. O adiamento mostra o avanço das big techs contra o texto, o que surtiu efeito. As plataformas têm o direito de manifestar seu ponto de vista, isso faz parte do jogo democrático, mas não poderiam fazer o que fizeram, bloqueando anúncios e golpeando o debate. Isso só reforça a necessidade de regulação", disse ao Brasil de Fato Nina Santos, representante da Sala de Articulação contra a Desinformação, organização civil que defende o projeto.


Parlamentares de esquerda e sociedade civil durante ação favorável ao PL na Câmara dos Deputados, nesta terça (2) / Bruno Spada/Câmara dos Deputados

Contrárias à necessidade de regulação de conteúdos falsos nas redes, grandes empresas de tecnologia investiram em uma propaganda ostensiva contra o PL principalmente nos últimos dias. A investida gerou reações do Ministério da Justiça e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que nesta terça ordenou que a Polícia Federal (PF) escute diretores das gigantes Google, Meta e Spotify a respeito da publicidade feita contra a proposta.

Na paralela, entidades civis prometem seguir na vigilância do jogo político para influenciar os parlamentares a votarem a favor do texto. Maria Mello, coordenadora do programa "Criança e Consumo", do Instituto Alana, lembra que o segmento já vem desde algum tempo fazendo "um trabalho intenso" para evidenciar a importância do tema. "Agora é manter as organizações que já estavam mobilizadas nessa pegada de alerta, de mobilização e de encontrar maneiras para se ampliar ainda as formas de sensibilização do conjunto da sociedade."


Instituto Alana e outras entidades argumentam que PL das Fake News é fundamental para ajudar a impedir postagens que incentivam ataques a escolas e conteúdos afins / Bruno Spada/Câmara dos Deputados

Entraves

Segundo o relator, a principal dificuldade está na definição de quem poderá fiscalizar o cumprimento da nova lei, ou seja, qual autoridade poderá aplicar as eventuais sanções contra atores infringentes.  

"Ganhou muita força hoje a ideia de ser a Anatel [Agência Nacional de Telecomunicações], mas ainda assim alguns parlamentares resistem a essa hipótese. Esse é um tema no qual é necessário um diálogo mesmo com o governo porque até da parte do governo há críticas com relação à [proposta de a] Anatel ser esse órgão responsável, por isso o que já era um ime na semana ada segue como ime", disse Orlando Silva.

De acordo com o parlamentar, há deputados que apontam falta de expertise da agência para esse tipo de fiscalização. Outros criticam a qualidade da atuação da autarquia no trabalho que ela desenvolve na área de telecomunicações. A Anatel é constantemente acusada de não exercer a contento a necessária vigilância às empresas de telefonia, o que faz com que entidades civis progressistas também façam ressalvas à ideia de colocá-la como fiscalizadora da legislação de combate às fake news. As entidades do campo desconfiam que a agência seria muito permeável aos interesses das grandes empresas de tecnologia, contrárias ao PL 2630.

Editado por: Thalita Pires
Tags: bolsonaristascâmara dos deputados
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