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brasil com fome

“Que seja transparente”, diz Erika Hilton sobre regulamentação do Fundo de Combate à Fome

Fundo foi aprovado pelo prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, mas ainda ará por regulamentação

27.jan.2022 às 10h53
São Paulo (SP)
Caroline Oliveira

Em entrevista ao Brasil de Fato, Hilton afirmou que a importância da legislação é “gigantesca” - Afonso Braga/Câmara Municipal de São Paulo

Nesta terça-feira (25), o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), sancionou o projeto de lei que criou o Fundo Municipal de Combate à Fome, de autoria da vereadora Erika Hilton (PSOL).  

De acordo com a legislação, os recursos do fundo devem ser aplicados “em programas e ações de garantia à nutrição e à segurança alimentar, dirigidas para melhoria da qualidade de vida, incluindo ações de proteção à criança e ao adolescente e ações de incentivo à agricultura familiar”.  

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Também devem provir de dotações orçamentárias específicas; doações, auxílios, subvenções e legados, de qualquer natureza, de pessoas físicas ou jurídicas do País ou do exterior; e outras receitas que ainda serão definidas em regulamento.  

Em entrevista ao Brasil de Fato, Hilton afirmou que a importância da legislação é “gigantesca”. Ainda mais em um momento no qual “a pandemia e as desigualdades trouxeram uma maior insegurança alimentar, colocaram mais gente na zona da fome”. 

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A vereadora diz que o momento atual demanda políticas de curto prazo com foco em segurança alimentar e nutricional, mas programas de efeitos de médio e longo prazo não podem ficar de fora do radar do poder público. Em suas palavras, o Fundo Municipal de Combate à Fome vem para cumprir em parte tal função. “Essa legislação pretende reparar a desigualdade, tirar as pessoas da fome e pensar nesse combate a longo prazo”, afirma.  

Regulamentação 

A legislação ainda ará por um processo de regulamentação para a definição, por exemplo, de movimentação de recursos e prestação contas. Hilton espera que tal processo seja transparente e tenha participação ativa dos movimentos populares e do Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (Comusan). 

“É importante que haja a participação do Conselho Municipal de Segurança Nutricional, dos movimentos de população em situação de rua, da sociedade e dos legisladores. Eu espero que seja um processo extremamente transparente e com profunda e ampla participação popular e dos conselhos responsáveis pela regulamentação dessa legislação”, afirma Hilton. 

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Parte da regulamentação a pela necessidade de garantir que o Estado seja responsável pela garantia de um valor mínimo a fim de que o fundo seja exclusivamente dependente de doações do setor privado. Isso significa, nas palavras de Hilton, “fazer com que os recursos orçamentários estejam previstos, seja nessa ou nas próximas gestões, porque o combate à fome é uma obrigação dos governos, de todos nós, e é preciso que haja previsto no orçamento da cidade recursos”. Para isso, a vereadora considera que fiscalização e cobrança constantes são a fórmula. 

Insegurança Alimentar 

Dados da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede PENSSAN), presentes no Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, mostram que apenas 44,8% dos domicílios brasileiros têm garantia de o à segurança alimentar, enquanto 9% deles representam Insegurança Alimentar Grave, o que significa ocorrência de fome. A situação foi pior entre os moradores da área rural, onde a IA grave é presente em 12% dos domicílios brasileiros. 


Níveis de insegurança alimentar no Brasil / Rede PENSSAN

“Esse é um cenário muito triste, que se coloca em um dos momentos mais difíceis da nossa história, seja na conjuntura política, econômica ou sanitária. A aprovação desta lei manda o recado de que existem mandatos organizados com os movimentos atuando na contramão dos desmontes de políticas de garantia da vida, de que nós estamos com um olhar atento e construtivo para enfrentar todos os desafios que a miséria, o desemprego e a pobreza têm colocado diante de nós”, afirma Hilton. 

“Nós não podemos viver em um mundo onde existam pessoas ando fome, e esta legislação diz que é preciso um compromisso do poder público, que é preciso ter legislações sérias e políticas públicas que dê resposta à população que está enfrentando a fome e a miséria.” 

Editado por: Vivian Virissimo
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