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Início Economia

DIA DA INDÚSTRIA

Indústria volta a crescer com Lula, mas Selic pode inviabilizar retomada

Impulsionado por incentivos federais, setor cresce acima da média mundial, mas juros altos desincentivam investimentos

26.maio.2025 às 18h58
Atualizado em 27.maio.2025 às 11h13
Curitiba (PR)
Vinicius Konchinski
Entre o hype ageiro e o ‘fim do meu emprego’

Indústria de automóveis do Brasil foi a que mais cresceu o mundo em 2024 - Foto: Wikimedia Commons - CC BY-SA 3.0 / Mixabest

O domingo (25) foi o Dia Nacional da Indústria, e o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aproveitou a data para fazer um balanço de políticas públicas para o setor. Reindustrializar o país é uma promessa de campanha de Lula e, por isso, em 2024, seu governo lançou o programa Nova Indústria Brasil (NIB).

Segundo economistas ouvidos pelo Brasil de Fato e estatísticas oficiais, o NIB, de fato, tem dado resultado. Em 2024, a produção industrial brasileira cresceu 3,1%, a terceira maior expansão registrada nos últimos 15 anos.

Só a indústria de transformação, aquela que está mais diretamente ligada à produção de bens de consumo, cresceu 3,8% em 2024, a maior expansão em 14 anos. A indústria automobilística do Brasil foi a que mais cresceu no mundo no ano ado, e a indústria brasileira como um todo cresceu mais que a média mundial.

De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), desde 2023, a indústria gerou 585 mil empregos com carteira assinada no Brasil. Contribuiu, portanto, para que o país atingisse seu menor nível de desemprego da história, nos últimos meses de 2024.

“Há indiscutivelmente uma retomada da indústria, que vinha se deteriorando desde o início da crise econômica, ainda em 2014. A produção física, desde que o Lula assumiu, já cresceu 5%. Ainda é um patamar muito menor do que no seu auge, entre 2007 e 2014. Mas é uma retomada”, disse Eric Gil Dantas, economista do Instituto Brasileiro de Estudos Políticos e Sociais (Ibeps).

Weslley Cantelmo, presidente do Instituto Economias e Planejamento, confirma o bom momento, que liga diretamente ao NIB, que tem oferecido empréstimos com condições especiais para incentivar a indústria.

De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), até 2026, R$ 500 bilhões serão emprestados por meio do NIB.

Selic freia retomada

Cantemo e Dantas, contudo, lembram que essa retomada está ameaçada pelo aumento da taxa básica de juros da economia nacional. Por decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), a Selic chegou a 14,75% ao ano neste mês, o que encarece o financiamento e ainda desincentiva o investimento.

“A Selic em alta gera um cenário de maior cautela no investimento produtivo porque o investimento em renda fixa, no banco, acaba ficando mais atrativo”, explicou ele.

Dantas disse que a taxa de investimento brasileiro com relação ao seu Produto Interno Bruto (PIB) ainda é pequena: 17%. Já chegou a ser 20%, lembrou ele. Para ele, isso precisa ser retomado. Mas, com a Selic neste patamar, é praticamente impossível.

“Com certeza Lula deve lamentar que a sua nomeação para o BC esteja tornando a meta de reindustrialização do país algo tão difícil”, afirmou. “Gabriel Galípolo [presidente do BC indicado por Lula] já deixou claro que irá manter essa taxa de juros em patamares elevados por um bom tempo, o que deve frear o processo de investimento nesta segunda metade do mandato do Lula.”

Modernizar para competir

José Luis Oreiro, economista e professor da Universidade de Brasília (UnB), afirmou que, após décadas de maus resultados, a indústria brasileira precisa se modernizar para poder competir com a de outros países. Segundo ele, a idade média do parque industrial brasileiro é de 20 anos e, portanto, está defasado.

Viabilizar investimentos por meio de juros baixos seria crucial para a modernização, assim como manter uma taxa de câmbio estável.

“O Brasil tem que adotar um modelo de promoção de exportação de manufaturados. Para isso, a gente precisa investir na modernização tecnológica do parque industrial”, afirmou ele. “A volatilidade cambial é péssima para o investimento na indústria de transformação. Um empresário precisa ter previsibilidade em termos do comportamento da taxa de câmbio.”

Na semana ada, o governo federal anunciou mudanças no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) que tendem a reduzir o sobe e desce do dólar no Brasil.

Editado por: Nicolau Soares
Tags: indústriajuros
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