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LUTA

Moradia e resistência: ocupação Pátria Livre, em Belo Horizonte, vira tema de documentário

Filme retrata a realidade de ocupação urbana da Pedreira Prado Lopes, favela mais antiga da capital mineira

29.abr.2025 às 15h57
Belo Horizonte (MG)
João Victor Plá
Moradia e resistência: ocupação Pátria Livre, em Belo Horizonte, vira tema de documentário

"O filme revela as dificuldades e conquistas na construção de suas casas e vidas, em meio a condições precárias e frequentes ameaças de despejo" - Foto: Mídia Ninja

O filme Pátria Livre: moradia, saúde e vida em uma ocupação urbana será lançado nesta terça-feira (29), no Conservatório de Música da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), às 19h30. O documentário será transmitido de forma gratuita e retrata a história da luta por direitos e moradia da ocupação Pátria Livre, que fica em Belo Horizonte. 

O espaço nasceu no dia 7 de setembro de 2017 e fica na Pedreira Prado Lopes, periferia mais antiga da capital mineira, na região noroeste da cidade. Para Leidiane Silva, moradora da ocupação, viver ali “é um aprendizado de resistência às lutas diárias.”

O filme, que privilegia as narrativas contadas pelos moradores e envolvidos na luta, aborda a realidade do território. Problemas como falta de saúde física e mental, restrição de água e de energia, preconceitos e o medo do despejo são dilemas retratados no documentário. 

“Com um olhar sensível, o documentário dá voz a uma população historicamente marginalizada, oferecendo uma visão profunda sobre o impacto do estigma social e as barreiras ao o a serviços básicos, como saúde e saneamento”, explica Elis Borde, professora do departamento de medicina preventiva e social da UFMG. 

:: Leia também: Além de moradia, Ocupação Pátria Livre gera renda e cultura para famílias na periferia de BH :: 

Documentário 

O documentário surgiu do projeto de extensão Educação Popular em Saúde nas Ocupações da Região Metropolitana de Belo Horizonte, que integra a Liga de Saúde Coletiva (Liasc) da Faculdade de Medicina da UFMG. O projeto atua na ocupação desde 2021 e, no ano ado, deram início à produção do filme. 

“A partir de entrevistas com moradores e militantes do Movimento de Trabalhadoras e Trabalhadores por Direitos (MTD), o filme revela as dificuldades e conquistas na construção de suas casas e vidas, em meio a condições precárias e frequentes ameaças de despejo”, relata Borde. 

Para Lucas Bois, diretor e roteirista do documentário, a iniciativa é importante porque tem o objetivo de humanizar os moradores da ocupação e aproximá-los daqueles que vivem outras realidades. 

 “Ocupações como essa existem em vários lugares da cidade, existem no mundo inteiro. Existem ocupações que a gente vê apenas da porta para fora. Então, quando resolvemos entrar e perguntar para as pessoas como elas se sentem, como elas vivem, quebramos muitos preconceitos e humanizamos a vida dessas pessoas”, destaca, em entrevista ao Brasil de Fato MG. 

Já Elis Borde enfatiza que o filme vai além das denúncias das más condições vividas e promove o diálogo pela luta por direitos. “A obra busca não apenas visibilizar a realidade dos ocupantes, mas também fortalecer o diálogo sobre o direito à cidade e à saúde.”

Ocupação 

A história da ocupação começa no fim de 2016, quando membros do MTD, por meio de cartografias sociais e estudos sobre o território, identificaram dois imóveis ociosos na região— uma escola infantil e uma empresa, ambos abandonados. 

Diante daquele cenário, ainda em 2016, a Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) Pedro Lessa foi ocupada pelo movimento. Após o processo de mobilização e as cobranças à prefeitura, a escola voltou a funcionar e hoje conta com mais de 100 alunos. 

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O prédio da empresa abandonado fica exatamente em frente à Emei e, após estudos realizados pelo MDT, foram identificadas uma série de irregularidades no imóvel, que não cumpria sua função social. 

Por isso, o espaço ocioso foi ocupado no dia 7 de setembro de 2017, com o propósito de cobrar o poder público para transformar o local em moradias regularizadas, com espaços culturais e iniciativas de geração de renda para as famílias.

“A ocupação Pátria Livre tem um prédio de cinco andares, onde moram as famílias. Tem vários apartamentos nesse prédio e a gente luta para que ele seja regularizado e reformado em um retrofit, para que, assim, as famílias possam ter uma moradia digna”, explica Wallace Oliveira, membro da coordenação do MTD. 

“Desde que a gente ocupou, de lá para cá, as famílias fizeram várias intervenções e melhorias no prédio. É um prédio que, inicialmente, não foi pensado para moradia, mas hoje está adaptado à moradia e está muito melhor do que muita casa que o governo constroi”, continua. 

Galpão Pátria Livre

A ocupação também possui um espaço, denominado Galpão Pátria Livre, onde acontece a Cozinha Popular Pátria Livre. A iniciativa é uma ferramenta importante para a geração de renda dos moradores da ocupação e para promover uma alimentação mais saudável e nutritiva à população da região. 

É por meio das vendas de refeições que as famílias da ocupação conseguem arrecadar recursos para melhoria de suas moradias e para ampliar a qualidade de vida.

Além disso, o espaço serve para outras atividades, como formações políticas para a comunidade, cursos e oficinas. O local também recebe blocos de carnaval para a realização de ensaios, nas épocas festivas. 

“O espaço distribui alimentos e faz formação política, com debates sobre segurança alimentar, soberania alimentar, política de habitação, direito das mulheres e muitos outros temas”, relata Wallace Oliveira. 

Lutas

Atualmente, a maior luta da ocupação Pátria Livre é pela regularização fundiária do imóvel, para garantir a posse das famílias que vivem na ocupação e requalificar o espaço para que haja obras e melhorias. 

“O primeiro desafio é resolver o conflito, garantir a posse das famílias, garantir a presença dos coletivos e do movimento. A partir disso, fazer toda a requalificação do imóvel, do galpão e do prédio da moradia, para que as pessoas possam permanecer com dignidade. Ou seja, tem que fazer obras de reforma importantes na parte elétrica, no telhado, na parte hidráulica, na ventilação, para que aquilo fique à altura do que as famílias precisam”, finaliza o integrante do MTD.

Editado por: Ana Carolina Vasconcelos
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