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Início Política

POLÍTICA

Cristina propõe educação financeira para crianças de 0 a 5 anos

Proposta mostra visão distorcida da realidade da educação infantil

12.out.2024 às 15h44
Curitiba (PR)
Manoel Ramires

Apelando ao discurso anti-sistema, Cristina Graeml pode surpreender nesta reta final. - Foto: Denis Ferreira Netto / Plural

Zerar as filas de creche, construir novos equipamentos, melhorar a estrutura dos Cmeis, contratar profissional de apoio para crianças com deficiência. Nada disso consta no Plano de Governo de Cristina Graeml (PMB), que disputa o segundo turno em Curitiba. A candidata do Partido da Mulher Brasileira (PMB) quer implementar “educação financeira até habilidades de liderança e empreendedorismo” supostamente para crianças de 0 a 5 cinco anos, que é o foco do atendimento municipal.

Segundo o programa de governo, a educação em Curitiba será caracterizada por inovação, qualidade de ensino e uma abordagem holística que inclui desde a educação financeira até habilidades de liderança e empreendedorismo. De olho nisto, a candidata bolsonarista propõe “educação financeira” no ensino municipal sem sequer citar a faixa de idade que abrange essa proposta:

“Implementar programas de educação financeira desde os primeiros anos do ensino infantil, percorrendo todos os anos de vida escolar, ensinando conceitos básicos de economia, poupança e consumo consciente. Nossas crianças terão a oportunidade de ingressar na adolescência com noções claras sobre funcionamento da lógica de mercado”, projeta.


Cristina Graeml tem um Plano extenso, mas com propostas genéricas e que destoam da realidade curitibana. / Foto: Reprodução/ Instagram

A pedagoga Andréa Barbosa Gouveia, professora da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e doutora em educação pela Universidade de São Paulo (USP), entende que essa é uma visão distorcida das necessidades educacionais de Curitiba. Segundo levantamento da pedagoga, a cidade precisa de 27 mil vagas na educação infantil, sendo essa a principal emergência do município.

Para ela, o plano é extenso, mas contém propostas genéricas de quem não conhece a realidade da rede municipal.  

“Ela dá ênfase em educação financeira e empreendedorismo, de formar profissionais para uma sociedade de mercado. Mas isso desconsidera que a educação municipal trabalha majoritariamente com os anos iniciais. A preocupação é com a leitura, a escrita, com a alfabetização. A proposta torna precoce uma visão pragmática de educação financeira”, compara a doutora em educação.

Eliminar mães e crianças

Nas propostas de Cristina Graeml, o tema Cmei aparece quando ela sugere a ampliação do “horário de funcionamento de alguns de cada regional que será das 06 (seis) horas da manhã até as 20 (vinte) horas, e aos sábados das 07 (sete) às 13 (treze) horas”. 

Para Andréa Barbosa Gouveia, essa proposta é um equívoco. “Isso é retornar a década de 1980. É um problema, pois não há prática pedagógica que se faça mantendo as crianças 16 ou 18 horas dentro da escola. Tem aí uma confusão entre o papel da assistência social, do cuidado e o papel do ambiente escolar no desenvolvimento da criança. É uma abordagem de quem não conhece”, ensina. 

Um ponto, por fim, merece melhor redação do plano quando o assunto deve ser reduzir filas em creches. “Desenvolvimento de medidas para eliminação do número de mães e crianças (sic) que aguardam vagas nos Cmeis”, defende o Plano de Governo.

Segundo a coordenadora geral do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba (Sismuc), Juliana Mildemberg, que é professora de educação infantil, a comunidade escolar prioriza “o cumprimento da hora atividade de 33%, eleição de diretores para os CMEIs, profissional de apoio para as crianças com deficiência e novo concurso público para os professores de educação infantil”.

Editado por: Mayala Fernandes
Tags: topico-eleicoes-municipais-do-parana-2024
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