Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • Nacional
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • |
  • Cultura
  • Opinião
  • Esportes
  • Cidades
  • Política
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Política

ELEIÇÕES 2024

Por conta das cheias, Sebastião Melo vira alvo no primeiro debate eleitoral em Porto Alegre

Colapso da cidade foi o tema crucial, mas educação, transporte e saúde também entraram na discussão

06.ago.2024 às 16h52
Porto Alegre (RS)
Ayrton Centeno

Chapas emcabeçadas por Maria do Rosário e por Sebastião Melo lideram todas as pesquisas de intenção de voto - Fotos: Mario Agra/Câmara dos Deputados e e César Lopes/PMPA

O primeiro confronto entre quatro pré-candidatos à prefeitura de Porto Alegre (RS) começou como era esperado: com o atual prefeito e pré-candidato à reeleição, Sebastião Melo (MDB), sendo cobrado pela falência do sistema de proteção da cidade durante a enchente de maio que arrasou o centro histórico e vários bairros, trazendo danos bilionários e expulsando milhares de pessoas de suas casas. A cobrança iniciou com Juliana Brizola (PDT) e Maria do Rosário (PT), enquanto Melo procurava se esquivar e jogar o problema para antigas gestões e o governo federal. 

Apenas quatro dos sete pré-candidatos participaram do encontro promovido nesta terça-feira (06) pela rádio Gaúcha: Rosário, Juliana, Sebastião Melo e ainda Felipe Camozatto (Novo). Foram excluídos Fabiana Sanguiné (PSTU), Carlos Alam (PRTB) e Luciano Schafer (UP), cujas siglas não tem representantes no Congresso Nacional. Separado em quatro blocos, o debate durou duas horas.

Juliana responsabilizou Melo pelo desastre, quando as comportas do muro da avenida Mauá vazaram e as panes em sequência nas casas de bombas inundaram até bairros distantes do rio Guaíba como o Menino Deus. O prefeito tratou os questionamentos como “politicagem”.

Falhas nas bombas é “narrativa ideológica”

Seguindo a estratégia de socializar as responsabilidades, argumentou que o sistema é antigo, da década de 1960 e que, desde então, aram 13 prefeitos pelos governo municipal, não esquecendo de tachar como “narrativa ideológica” as críticas à manutenção das casas de bombas que travaram. 

Rosário reforçou as críticas e prometeu tratar melhor o sistema de proteção contra as enchentes. Disse que os problemas começaram quando o ex-prefeito Nelson Marchezan Junior (PSDB), em 2017, extinguiu o Departamento de Esgotos Pluviais (DEP) que cuidava da defesa contra as inundações. Explicou que a capital gaúcha recicla apenas 1,5% do seu lixo, com o restante indo parar dentro dos bueiros e agravando as inundações. A gestão pública foi sucateada “atrás da lógica da privatização e da terceirização”, atacou.

“Vamos olhar para o futuro”

Pressionado, Melo tentou driblar suas responsabilidades, buscando dividir o prejuízo político com os prefeitos anteriores, inclusive os do PT, embora a sigla tenha deixado a prefeitura 20 anos atrás. Lembrou ainda os governos federal e estadual, observando que outras cidades também foram inundadas. E apelou ao bordão “Vamos olhar para o futuro”.

O deputado estadual Felipe Camozatto (Novo) que votou, enquanto vereador, pela extinção do DEP, foi questionado sobre sua proposta, em 2017, de derrubar o muro da avenida Mauá, estrutura que evitou, em maio, que o quadro vivido pela cidade fosse ainda mais devastador. Retrucando disse que, em 2008, Rosário também teria proposto a derrubada.

Venezuela entra na roda

A exemplo de Rosário e Juliana pelo lado da oposição, Camozatto e Melo organizaram uma tabelinha pela situação. 

No plano dos projetos, Rosário prometeu uma cidade verde, citando seu diálogo a respeito com a ministra Marina Silva, do Meio Ambiente, no último sábado (3) no evento “Porto Alegre e o Plano Clima- Uma Cidade Sustentável e Resiliente”. Citou ainda sua ideia de acolher as cozinhas solidárias que surgiram na pandemia e cumpriram tarefa essencial na época das cheias.

Camozatto trouxe um tema internacional para a discussão municipal. Perguntou à Rosário se, eleita, pretendia importar “a fome a miséria da Venezuela” para a capital gaúcha, que abriga muitos imigrados venezuelanos.

Melo “nunca tem nada a ver com nada”

Juliana pegou uma frase de Melo, onde diz que seus adversários não são os demais concorrentes mas os problemas, para ironizá-lo. “Se seus adversários são os problemas, ele está perdendo…” E prosseguiu: “Ele nunca tem nada a ver com nada. Não tem nada a ver com o incêndio na pousada Garoa, nada a ver com as denúncias de corrupção na educação, nada a ver com a enchente”.

Rosário aproveitou a referência à pousada Garoa. Nela, um incêndio matou 11 pessoas em situação de vulnerabilidade neste ano, para dizer que a prefeitura – que mantinha vagas na pousada – fora advertida sobre as condições precárias do local e não tomou providências. 

No encerramento, “esperança” foi uma palavra usada tanto por Rosário quanto por Melo. A candidata explicou que deseja “devolver a esperança para a cidade”, enquanto o prefeito prometeu “esperança e confiança” e fazer “mais transformações no cuidado com a cidade”.


Editado por: Vivian Virissimo
Tags: eleições 2024porto alegre
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja *
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

GREVE DO MAGISTÉRIO

Justiça do DF determina multa milionária a sindicato e autoriza corte de ponto de professores

MAIS CRÍTICAS

Professores e pesquisadores da área da educação pedem anulação do afastamento de diretores da rede municipal de SP

DEGRADAÇÃO

Agrotóxico cancerígeno e mercúrio na água: pesquisadores da UnB são ouvidos na I do Rio Melchior

PODCAST DE FATO

‘Há setores da sociedade que desprezam a emergência climática, só querem dinheiro’, afirma Ary Vanazzi

Gentrificação

Prefeitura dá até 10 de junho para despejar Teatro de Contêiner e Tem Sentimento no Centro de SP; grupos recorrem

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.