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Artigo

Desabrigados pelas enchentes em Porto Alegre podem se tornar vizinhos de lixão

Prefeitura coloca entulho ao lado do Sambódromo, mesmo local que avalia para moradia temporária

31.maio.2024 às 13h31
Porto Alegre (RS)
Carlos Messala

Prefeitura de Porto Alegre tem colocado entulho das enchentes ao lado do Sambódromo - Carlos Messalla

A prefeitura de Porto Alegre ou a colocar entulho no terreno ao lado do Sambódromo, o local também é avaliado para ser moradia temporária. Com isso, os atingidos pelas enchentes podem ser vizinhos de um lixão.

O descaso sobre a zona Norte de Porto Alegre sempre existiu. Zona periférica, bairros de grande extensão como Sarandi, Rubem Berta e muita pobreza dão a tônica da relação que se estabelece com o governo municipal.

O próprio Sambódromo ter vindo para a zona Norte não foi por acaso, sempre houve questionamentos sobre tal atitude, que para muitos parecia ser uma "limpeza do centro", pois tiraram o Carnaval do coração da cidade para colocar no, então muito distante, Porto Seco. 

Com a discussão superada até certa parte, iniciou-se uma batalha para estruturarem o Sambódromo, para que ele tivesse vida durante o ano inteiro junto à comunidade local. Mas, ano após ano, vimos o espaço ser degradado e esquecido, fazendo a cultura popular e o Carnaval serem desvalorizados, virando algo marginal. O espaço destinado para a festa de Momo está cada vez mais "abandonado" e triste.

Com este cenário, não nos causa espanto que a prefeitura de Porto Alegre tenha a ideia de fazer "moradias temporárias" no Sambódromo, e logo em seguida colocar um imenso lixão como vizinho do Complexo Cultural do Porto Seco.


Ao lado do Sambódromo, local cogitado para moradias temporárias, começa a se formar montanha de lixo com entulho das enchentes / Carlos Messalla

Conversamos com Cléber Soares, representante da nova leva de sambistas porto-alegrenses, que já foi dirigente da Imperatriz Dona Leopoldina, escola de samba da Grande Rubem Berta, ou seja, é um sambista que conhece bem o bairro em questão.

"Esta é a forma que eles enxergam a população carente, a população que mais precisa. Para eles tanto faz, local de moradia ou lixão, é tudo igual. Fico perplexo pela normalidade com que o prefeito [Sebastião Melo], seus assessores e especialistas diziam ser o local ideal para moradias temporárias e agora, por um e de mágica, o mesmo local é ideal para se colocar lixo”, diz o sambista.

Soares destaca ainda que o "povo do Carnaval" não concorda com as moradias temporárias em local já precário, muito menos com um lixão ao lado do Sambódromo. "Estamos lidando com famílias fragilizadas, com um bairro fragilizado e também com um espaço cultural atirado às traças. O mínimo que podemos pedir é respeito por todos nós.”

* Carlos Messala é fotógrafo.

** Este é um artigo de opinião e não necessariamente expressa a linha editorial do Brasil de Fato.

Editado por: Katia Marko
Tags: topico-tragedia-climatica-no-rs
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