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FOTORREPORTAGEM

Moradores das Ilhas de Porto Alegre sofrem com mais uma enchente do Guaíba

O repórter fotográfico do Brasil de Fato RS Jorge Leão esteve na região mais atingida pela cheia na Capital

22.nov.2023 às 19h14
Porto Alegre
Jorge Leão e Walmaro Paz

Defesa Civil resgatou 1.830 famílias; muitas preferiram ficar acampadas próximo de suas casas - Foto: Jorge Leão

Na Grande Porto Alegre, a região que mais tem sofrido com as cheias deste ano é a das Ilhas do Delta do Jacuí, onde as águas começaram a subir na semana ada levando o lago Guaíba a atingir sua maior cota em 82 anos. Desde domingo (19), a Defesa Civil resgatou 1.830 pessoas em situação de risco de inundação na região.

A força das águas em Porto Alegre foi tão grande que a comporta do dique de proteção na região do Quarto Distrito não resistiu, deixando ar a água que inundou aquela parte da cidade. Além de ruas, foi interrompida parte da linha do trem metropolitano, a Trensurb, que ficou submersa desde a Estação Farrapos, próxima ao Aeroporto Salgado Filho, até a Estação Mercado, no centro da cidade.

Ainda na terça-feira (21), o prefeito Sebastião Melo (MSD) decretou situação de emergência por conta da enchente. O nível do Guaíba marcou 3,30 metros nesta quarta-feira (21). O pico foi de 3,46 metros na manhã de terça-feira (21). Conforme a prefeitura, 195 pessoas estão acolhidas em três abrigos emergenciais do município.

Nesta terça, o fotógrafo Jorge Leão esteve na região das Ilhas, o bairro Arquipélago, e no bairro Navegantes, para registrar a situação. Na ocasião, conversou com alguns com moradores das iIhas sobre a situação dramática que estão vivenciando. O trabalho de resgate é dificultado pela forte correnteza das águas e há dezenas de famílias acampadas em barracas próximo à BR-290, que preferiram ficar próximas de suas casas.

Morador da Ilha das Flores, Rafael Kalebe vive há 19 anos no local e conta que nunca viu algo parecido. “Tenho um carro que está submerso no pátio da casa. Metade da casa esta embaixo d’água, que esta batendo na minha cintura. Moram comigo minha mãe e meus dois irmãos”, relata.


Rafael Kaleb observa as casas tomadas pelas águas na Ilha das Flores / Foto: Jorge Leão

Na Ilha do Pavão Leão, onde Katrine Rosa mora há 26 anos, a situação é crítica. Ela diz estar desesperada. “Eu queria muito ajuda porque moro com meu pai e tem mais umas seis famílias que moram também aqui, mais lá para o fundo, onde está mais crítica a situação. A minha casa está pela metade de água, precisamos de doações de madeira, material de construção, vamos precisar muito”, diz.

“Esta enchente foi a pior de todas, superou a de 2015. Na de 2015 a minha mãe, já falecida, perdeu a casa. Entramos para limpar e a casa caiu em cima da gente. Agora estamos evitando entrar nas casas para não voltar a acontecer o mesmo”, conta. Quando a água baixar, a única solução será desmanchar e reconstruir.

Ela relata que perdeu muitas coisas com a enchente, só conseguiu salvar algumas pertences de seu filho. Diz que que está saindo de sua casa e indo para um irmão. “Fiquei dois meses sem trabalhar, consegui na semana ada, comprei fraldas para o meu filho e uma gaveta inteira de fraldas se foi. Meias dele, sapatinhos dele está tudo boiando dentro d’água. O que mais me dói é isso.”


Katrine Rosa está acampada próximo a sua casa na Ilha do Pavão / Foto: Jorge Leão

Nátalia Rocha mora na Ilha da Pintada, já na área pertencente ao município de Eldorado do Sul. “Estou aqui há dez anos, mas meu marido mora aqui há 30 anos, e seus pais também, e nunca na vida tinha acontecido uma situação assim que tivesse pego água na nossa casa, porque a casa é realmente muito alta. E agora entrou, para entrar em casa agora só a nado. A gente mora tipo num sítio, então só nadando ou de barco”, conta.

Segundo ela, os moradores da Ilha da Pintada sofrem com a falta de assistência. “Não vem ninguém aqui, não tem banheiro, não tem água para tomar (beber), não tem água nas torneiras e a gente não consegue ir buscar em Eldorado porque o o está trancado. Se tirar os carros daqui não consegue colocar de volta, Não tem o básico, não tem comida, o pessoal não tem onde comer”, relata.


Natalia Rocha vive na Ilha da Pintada e nunca viu enchente tão intensa / Foto: Jorge Leão

A prefeitura de Porto Alegre está com uma campanha de doação para pessoas atingidas pela enchente. O pedido é para doações, preferencialmente, de água, kits de higiene e de limpeza, além de alimentos não perecíveis. Os donativos podem ser entregues em dois pontos: no Centro istrativo Municipal, na rua Gen. João Manoel, 157, no Centro Histórico; e no Shopping Total – loja 1019 – Espaço Solidário, na avenida Cristóvão Colombo, 545, bairro Floresta.

Confira mais fotos da região das Ilhas e do bairro Navegantes


Foto: Jorge Leão


Foto: Jorge Leão


Foto: Jorge Leão


Foto: Jorge Leão


Foto: Jorge Leão


Foto: Jorge Leão


Foto: Jorge Leão


Foto: Jorge Leão


Foto: Jorge Leão


Foto: Jorge Leão


Foto: Jorge Leão


Foto: Jorge Leão


Editado por: Marcelo Ferreira
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