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ENTREVISTA

Entenda como o estado do Rio de Janeiro pode gerar mais emprego com o investimento da Petrobras

Economista Cloviomar Cararine destaca antigo Comperj e indústria naval como centrais para alavancar a economia local

22.set.2023 às 16h30
Rio de Janeiro (RJ)
Jaqueline Deister

Economista considera Polo GasLub Itaboraí, antigo Comperj, como um dos principais locais de geração de emprego da Petrobras no RJ - Foto: divulgação

Ao longo da sua história, a Petrobras teve papel de destaque no desenvolvimento nacional do Brasil, na geração de emprego e no desenvolvimento tecnológico. Em outubro a empresa completa 70 anos. 

O Brasil de Fato conversou com o economista e técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Cloviomar Cararine, para avaliar o atual cenário na empresa no campo da geração de emprego no estado do Rio de Janeiro, um dos entes federativos mais afetados economicamente pela operação Lava Jato e também comentar sobre o "retorno social" da petroleira.

Confira:

Brasil de Fato: O antigo Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, localizado no município de Itaboraí, a por transformações e agora se chama Polo GasLub Itaboraí. A intenção é que o local se torne referência no processamento de lubrificantes. De acordo com a Petrobras, a partir de interligações já existentes de algumas unidades do Polo com a Refinaria de Duque de Caxias (Reduc) será possível a produção de lubrificantes e combustíveis de alta qualidade a partir de produtos intermediários da refinaria. Qual o impacto que essa nova ‘roupagem’ do antigo Comperj pode gerar para o estado do Rio de Janeiro?

Cloviomar: Em relação ao Comperj, agora GasLub, o projeto é importante para o  estado do Rio de Janeiro, principalmente para a cidade ali no entorno de Itaboraí e Maricá. Faltava muito pouco [para o término da obra] quando veio a operação Lava Jato em 2014 e a Petrobras perdeu muito dinheiro por conta de parar a obra, tinha mais de 80% construído, então para ela começar a retomar os recursos que investiu, demorou muito tempo. Não conseguiu fazer isso e, além disso, obra parada precisa de manutenção e acaba perdendo também o projeto. 

Ali é uma região que tem muito a ver com a produção de gás do Pré-Sal. O GasLub vai ser fundamental para escoar o gás que hoje tem na produção do Pré-Sal e a gente não está utilizando e que é um produto de muita qualidade, mas que não chega aqui na Costa. Com a construção do GasLub a gente vai poder usar o gás que produzimos na região do Pré-Sal. 

O local também é um polo de geração de emprego. Neste momento, a última informação que temos é que tem 1.200 pessoas trabalhando no GasLub, mais de 50 desses trabalhadores são da própria região e a expectativa é que chegue a quase 3 mil empregos. Então, tem essa retomada da economia local e dos empregos locais.

A Petrobras tinha apenas no Brasil a produção de lubrificantes em Duque de Caxias [RJ] e na Lubnor [Refinaria Lubrificantes e Derivados do Nordeste] no Ceará, que está em processo de venda. Então, ter mais uma produção de lubrificante no Brasil é importante.

Em março deste ano, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou que a empresa vai novamente estimular o setor naval brasileiro. De acordo com ele, é importante fortalecer o setor estaleiro e a indústria naval para que possam competir no exterior. Essa medida também pode ser uma válvula propulsora para a economia do estado do Rio de Janeiro? Por quê?

A indústria naval e os investimentos da Petrobras e da Transpetro na construção de navios também é importante para a economia do estado do Rio de Janeiro. Primeiro por conta da volta dos investimentos em estaleiros, na construção de plataformas e navios no Brasil. Isso é importante porque gera emprego, tecnologia, conhecimento, renda na região onde estão esses estaleiros.

O Brasil tem uma Costa imensa e é uma potência quando a gente pensa na frota naval. O Brasil tem potencial de ter uma produção grande de navios. Pensar que toda a região do Atlântico pode parar em uma Costa brasileira. É importante que a Petrobras e Transpetro invistam na expectativa de criar e reconstruir o nosso parque de estaleiros.

Para o Rio, é essencial, porque se a gente contar que hoje no Brasil tem 48, quase 50 estaleiros em todo o páis, metade deles estão no estado do Rio. O estado tem uma concentração de estaleiros, tem uma conscentração de empregos, ou seja, tem uma mão de obra formada e qualificada que já trabalhou nesses estaleiros. 

O investimento em ações da Petrobras nas áreas socioambiental, cultural e do esporte caiu consideravelmente na gestão de Jair Bolsonaro. Um levantamento elaborado pelo Dieese/FUP com base nos relatórios sociais da petroleira aponta que entre 2019 e 2022, a empresa investiu R$154 milhões distribuídos principalmente para a área socioambiental. O valor é inferior aos R$ 196 milhões investidos durante o mandato de Michel Temer, que esteve na Presidência da República de 2016 a 2018. Do ponto de vista do desenvolvimento nacional, qual a importância deste retorno financeiro da empresa para a sociedade brasileira? O senhor destacaria alguma ação em especial da Petrobras? 

Importante que a atual gestão retome esses investimentos, eles cairam muito na gestão Temer e Bolsonaro. Um sinal positivo foi o edital que ela lançou no final do ano ado e que agora já divulgou a primeira leva de projetos que foram aprovados e se olharmos esses projetos, tem dos pontos que merecem destaque. São projetos que tem como foco atuar em regiões no Nordeste e Norte. Esse é um ponto positivo porque ajuda a reduzir a desigualdade regional.

Segundo que o edital abrange projetos que atuam nos entornos das grandes obras feitas pelas Petrobras. Tem um volume grande de investimento nesses editais entorno da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, além de espalhar o investimento, também investe em regiões afetadas por obra da Petrobras. Toda a construção da refinaria Abreu e Lima criou uma série de gargalos e dificuldades sociais entorno da refinaria e das obras. Ter projeto que ajude a população é importante.

Tem ainda todos os projetos de incentivo ao esporte e cultura, que eu espero que ela retome. A Petrobras é fundamental no projeto de cinema, teatro e cultura brasileira que perdemos na gestão Temer e Bolsonaro. Voltar a ter investimento na cultura é fundamental.

Editado por: Eduardo Miranda
Tags: petrobraspetróleorio de janeiro
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