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Início Direitos Direitos Humanos

'quero ações'

Sem baixar a cabeça: Vini Jr. tem postura firme após novo episódio racista e peita dirigente

Presidente da Liga espanhola, apoiador de partido de extrema direita, tenta responsabilizar jogador, vítima de ataques

22.maio.2023 às 10h37
Rio de Janeiro (RJ)
Redação

Jogador teve posicionamento firme após novo episódio grotesco de racismo sofrido na Espanha - Reprodução/Instagram

Vítima de grave episódio racista no último domingo (21) na Espanha, o jogador Vinícius Júnior demonstrou postura firme e decidida após tentativas do presidente da Liga espanhola, Javier Tebas, de transferir ao atleta responsabilidade pelo caso. "Quero ações e punições. Hashtag não me comove", disse o brasileiro em postagem no Twitter.

A mensagem veio após publicação de Tebas, na sequência da agressão sofrida pelo jogador. Vini Jr., como é conhecido, foi ofendido por muitos torcedores do Valencia, na partida contra o Real Madrid, time do brasileiro, no último domingo. Boa parte da arquibancada gritou "mono" ("macaco", em espanhol) para agredir o jogador.

"Antes de criticar e ofender a liga espanhola, é necessário que você se informe adequadamente. Não se deixe manipular e procure entender bem as competências de cada um e o trabalho que temos feito juntos", postou o dirigente ainda no domingo.

Tebas voltou a usar o Twitter para atacar o jogador brasileiro nesta segunda-feira. Negando o óbvio, ele disse que a Espanha e a liga de futebol do país não são racistas. E, numa tentativa de minimizar os episódios, disse que a liga denunciou nove casos de racismo na atual temporada, sendo oito contra o jogador brasileiro, dizendo que o racismo é "extremamente pontual". 

A postura do dirigente não surpreende. Advogado especialista em causas esportivas, ele está no cargo de presidente da liga desde 2013, e jamais adotou postura combativa em casos de racismo. Espanhol nascido na Costa Rica, já se declarou abertamente como apoiador do Vox, partido de extrema direita espanhol com ligações diretas com o bolsonarismo.

Leia mais: Bolsonaro tem aliados organizados e "neofascistas" na Europa, diz eurodeputada

Racistas seguem impunes no futebol espanhol

Como destacou o jogador, "o trabalho" da liga espanhola no combate ao racismo se resume, basicamente, na criação de hashtags. Não foi tomada qualquer medida efetiva para combater os ataques reiterados sofridos por Vini em estádios e em outros locais na Espanha. Os clubes envolvidos e agressores não sofreram qualquer punição relevante.

"Mais uma vez, em vez de criticar racistas, o presidente da LaLiga aparece nas redes sociais para me atacar. Por mais que você fale e finja não ler, a imagem do seu campeonato está abalada", disse Vini, também pelo Twitter. "Omitir-se só faz com que você se iguale a racistas. Não sou seu amigo para conversar sobre racismo", prosseguiu.

O episódio gerou reações vindas de todas as partes do mundo, vindas de dentro e de fora do futebol, com enorme apoio à postura do atleta brasileiro. Todos os principais clubes do país se manifestaram denunciando o racismo, pedindo respostas e oferecendo palavras de carinho ao jogador.

Após participar da reunião do G7 no Japão, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se posicionou sobre o caso e pediu que as entidades responsáveis pelo futebol tomem medidas efetivas. "Eu penso que é importante que a Fifa, a Liga espanhola, as ligas de outros países tomem sérias providências. Não podemos permitir que o fascismo e o racismo tomem conta dentro dos estádios de futebol", disse.

"O racismo não pode tomar os estádios"

O presidente Lula condenou o racismo de torcedores europeus contra o jogador de futebol brasileiro @vinijr.

Esta não é a primeira e nem a segunda vez que Vini Jr. é vítima de racismo em campo.#BrasildeFato 📲 https://t.co/F0E6CCRj4g pic.twitter.com/y1SBLbm8NU

— Brasil de Fato (@brasildefato) May 22, 2023

De acordo com o jornalista Jamil Chade, do Uol, o Ministério das Relações Exteriores vai convocar a embaixadora espanhola para falar sobre o tema, pedindo o fim da impunidade aos responsáveis pelos ataques a Vini. A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, confirmou que vai notificar autoridades espanholas.

O Valencia, clube cujos torcedores atacaram o jogador no último domingo, afirmou em comunicado oficial que vai vetar a presença no estádio dos envolvidos no episódio de maneira vitalícia. Entretanto, até esta segunda, apenas um dos muitos agressores tinha sido identificado.

O Real Madrid, clube de Vinícius, informou que acionou a Procuradoria-Geral da Espanha para providências, destacando que considera que os ataques constituem crime de ódio e discriminação. O presidente do clube, Florentino Pérez, se reuniu com o jogador nesta segunda-feira (22).

El presidente del Real Madrid se ha reunido con @ViniJr para mostrarle su apoyo y su cariño, para informarle de todos los pasos que se están realizando en su defensa y para confirmarle que el club llegará hasta las últimas consecuencias ante una situación tan repugnante de odio. pic.twitter.com/vu18Lf0nif

— Real Madrid C.F. (@realmadrid) May 22, 2023

Apesar da postura do clube em defesa do jogador, o futuro de Vini, um dos atletas mais talentosos do futebol na atualidade, pode ser longe do Real Madrid e da Espanha. Em uma das mensagens após o ataque sofrido ontem ele afirmou que pode deixar o clube e o país: "Sou forte e vou até o fim contra os racistas. Mesmo que longe daqui".

Editado por: Vivian Virissimo
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