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8 de março: Rio tem primeiro ato unificado após manifestações descentralizadas na pandemia

Organizadoras do protesto na capital relembram que últimos governos foram sinônimo de retrocessos dos direitos femininos

06.mar.2023 às 16h06
Rio de Janeiro (RJ)
Jéssica Rodrigues

No Rio de Janeiro, o 8M é marcado por grandes manifestações - Levante Popular da Juventude

“Nunca se esqueça que basta uma crise política, econômica ou religiosa para que os direitos das mulheres sejam questionados. Esses direitos não são permanentes, você terá que manter-se vigilante durante toda a vida”, a famosa frase da escritora Simone de Beauvoir descreve bem a importância da data 8 de março.

O Dia Internacional das Mulheres é símbolo de luta desde sua origem. No Rio de Janeiro, o 8M é marcado por grandes manifestações com reivindicações de direitos e diferentes propostas de melhorias para a vida de todas as mulheres.

A integrante da Marcha Mundial das Mulheres (MMM) e uma das organizadoras do ato de 8 de março no estado do Rio há sete anos, Amanda Oliveira, relembra que os últimos anos foram péssimos para as condições de vida das mulheres, com muitos retrocessos durante os governos de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL).

Leia também: 8 de março: 'Em qualquer instância que estejamos o funcionamento predominante é masculino'

“A gente enfrenta desde 2017 mobilizações do 8 de março que é sempre levantando a voz pela democracia e em defesa da vida, em defesa da democracia, porque naquele contexto de golpe a gente precisava defender [a presidenta Dilma Rousseff] e era a primeira mulher democraticamente eleita, então para nós foi visivelmente um ataque, uma ação misógina. Em 2018, a gente tem o 'Ele Não' e o 8 de março dialogando com essa campanha. Em 2019 e 2020, a gente tem um 8M muito mais voltado para a vida porque Bolsonaro quando entra, entra sistematicamente destruindo muitos e muitos feitos que nós conseguimos através de luta”, explica.

Já Tatiana Castelo Branco, também membro da organização do 8M no estado e da Secretaria Municipal de Mulheres do Rio, conta que o assassinato da vereadora Marielle Franco, que até hoje segue sem solução, é um marco bem ruim para a luta das mulheres nos últimos anos. “Muitas de nós a conhecíamos pessoalmente e nós éramos muito positivamente impactadas pela sua atuação no movimento social, no partido político e na construção dos movimentos de mulheres, então isso foi um baque muito grande no 8M RJ”, diz.

Ela explica, que apesar de toda a violência simbólica e física, que o movimento de mulheres vêm sofrendo nos últimos anos, elas não pararam de se organizar nem mesmo durante a pandemia, quando realizaram ações virtuais para celebrar o 8 de março e “manter o o debate de luta pelos nossos direitos”.

“Estávamos numa pandemia, temos que nos reorganizar, começamos a fazer reuniões virtuais e nosso ato foi uma ocupação nas redes. Foi um momento bastante difícil, não só para o movimento de mulheres, mas todos os movimentos sociais, porque tinha muita coisa acontecendo, muitas incertezas e muita morte, então, estava todo mundo lidando com seus lutos, com a questão da pandemia, a pauta da saúde pública e um enfrentamento a um governo tão terrível”, conta Tatiana.

Para este ano de 2023, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de volta ao governo, a expectativa é que haja mais abertura para diálogos para garantir avanços nas pautas do 8 de março e a retomada do que foi sucateado pelo governo Bolsonaro.

A militante do Levante Popular da Juventude, que também integra a organização do ato do Dia Internacional da Mulher no estado do Rio, Pérola Quirino, acredita que este é o momento para “derrubar todos os retrocessos e seguir em frente nas diferentes questões que abarquem a pluralidade de mulheres na sociedade”.

“A pauta do aborto que nos é muito cara teve um retrocesso muito grande ao longo do governo Bolsonaro, a gente tem um quadro de desemprego muito alto, considerando que as mulheres são chefes de família em metade das residências, a gente tem uma consequência direta na vida dessas mulheres, a gente tem ataques à educação, cortes de verbas nas creches. Esse ano tem um caráter bastante simbólico porque a gente está construindo um 8 de março após termos sido vitoriosos na disputa institucional, com a vitória de Lula, então isso coloca a gente numa outra conjuntura política, onde a gente tem sim que disputar nossas pautas, mas em um horizonte mais otimista”, explica Quirino.

Este será o primeiro ano após a pandemia que o Dia Internacional da Mulher terá um ato unificado na capital do Rio, na próxima quarta-feira (8), na Avenida Rio Branco, no centro da cidade. No ano ado, foram realizados diversos pequenos atos pelo estado para evitar aglomerações.

A concentração será na Candelária, às 16h, e o lema é “Sem anistia! Chega de feminicídio e violência contra as mulheres do campo, da cidade e da floresta! Por emprego e renda, pela legalização do aborto e pelo fim da fome! Em defesa da educação e da saúde públicas!

Editado por: Mariana Pitasse
Tags: 8 de marçorio de janeiro
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