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saúde

Agosto Dourado: Mês dedicado ao aleitamento lembra importância de doações e bancos de leite

Os bancos de leite fornecem alimento aos recém-nascidos com saúde frágil e que não puderam mamar

22.ago.2022 às 15h34
Recife (PE)
Maria Lígia Barros

O leite humano é considerada a primeira vacina do recém-nascido - Reprodução

Não é à toa que os organismos de saúde dedicam um mês inteiro ao incentivo ao aleitamento materno. Padrão de ouro da alimentação de bebês e recém-nascidos, o leite humano possui todos os nutrientes para o crescimento e auxilia na construção do sistema imunológico.

Como nem todas as gestantes podem prover o alimento, é neste contexto em que os bancos de leite se mostram essenciais. Assim, o Agosto Dourado lembra também da importância das doações, especialmente após os índices terem caído durante o período mais crítico da pandemia da covid-19.

Em Pernambuco, há onze bancos de leite humano distribuídos entre a Região Metropolitana do Recife (9), Caruaru, no Agreste (1); e em Petrolina (1), no Sertão. Veja a lista no fim do texto. Neles, são recebidas as doações do leite cru, que então a pela pasteurização, um processo que elimina vírus, bactérias e outros microorganismos.  

Só então o alimento é distribuído, e principalmente para bebês prematuros ou com baixo peso, acompanhados nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) ou Unidades de Cuidados Intermediários (UCI). Ou seja, recém-nascidos com quadros de saúde que necessitam das propriedades do leite humano para ganharem peso e se recuperarem. 

Leia também: Aleitamento materno também é questão de saúde pública, defende Daiana Almeida

Em Petrolina, o equipamento fica dentro do Hospital Dom Malan (HDM) e atende pacientes de 55 municípios do entorno e da Rede Interestadual de Atenção à Saúde do Vale do Médio São Francisco (PEBA). O Banco de Leite Biama torna possível alimentar os bebês prematuros ou com menos 2,5 quilos que não conseguiram amamentar, conta a enfermeira Joyce Fonseca.

“A gente sabe o quanto o leite materno é importante, já que a gente os considera, nos primeiros 7 dias, a primeira vacina do bebê”, diz, explicando que o alimento é rico em imunoglobulinas – ou seja, anticorpos. “É a primeira proteção que a gente consegue oferecer ao recém-nascido.”

Hoje, o Banco Biama está operando com um estoque satisfatório, com uma boa entrada e saída de doações. “Como a gente tem uma demanda grande de bebês de risco internados no hospital, a gente tem uma distribuição grande de leite. Atualmente, estamos tendo uma doação considerada boa de leite cru e a gente está conseguindo pasteurizar várias vezes na semana”, contextualiza Joyce. 


As doações de leite devem ser armazenadas em potes de vidro com tampa de plástico / Agência Brasil

Para funcionar, a unidade conta com a solidariedade das mães que doam o leite e seu tempo e, portanto, novas doações são sempre necessárias. É o mesmo cenário no Hospital Agamenon Magalhães (HAM), localizado na Tamarineira, Zona Norte do Recife. No momento, seu banco de leite opera com um estoque de 55 litros e consumo diário de quase 1,1 litro. Esse patamar não está no seu parâmetro de estado crítico, que é abaixo dos 30 litros; mas o apelo é permanente, como reforçou a coordenadora técnica do banco de leite do hospital, a enfermeira Agnes Freitas. “Tudo que se tira e não se coloca de volta se acaba. Vai saindo e a gente tem que repor”, frisou.

Leia também: Por que tantas mulheres usam fórmula em vez de amamentar os bebês?

No HAM o perfil mais atendido é o de bebês prematuros de até 1,6 quilos e com alguma patologia associada, fala a enfermeira. “O leite materno é o ideal para o bebê, tem tudo que ele precisa, de proteína a lipidios. Na falta dele, a gente usa outros recursos que não são os ideais, mas que a gente também não pode deixar de usar. O correto é o leite humano, ou o da própria mãe ou através das doações”, reforça. 

A unidade de saúde também está precisando de doações de frascos. “Está acontecendo de a gente ter mães para buscar o leite e não ter o vidro”, revela Agnes. Leia abaixo como contribuir.

Como doar

Não é preciso fazer agendamento para realizar a doação pela rede pública de saúde de Pernambuco, o atendimento é por demanda espontânea, informa a SES. Inclusive, todas as unidades fazem coleta a domicílio do leite. “Para ser uma doadora é necessário se cadastrar junto ao serviço e apresentar os exames realizados durante o pré-natal, que consiste em exames de HIV, hepatite B, sífilis e hemograma completo”, diz, em nota.

A diferença dos bancos de leite para os postos de coleta é que nos primeiros é realizado o procedimento completo, desde o atendimento à mãe, ordenha e pasteurização do leite doado. Já no segundo, só é feita a ordenha e destinação do leite humano para o banco de leite designado.

Leia também: Confira entrevista sobre aleitamento materno no Programa Brasil de Fato PE

Quem doar leite humano também pode fazer a ordenha em casa. “Para fazer a retirada do leite, a indicação é que a mãe use uma máscara para proteger a boca, um lenço ou touca na cabeça, além de higienizar as mãos antes de iniciar o processo. O produto deve ser armazenado em potes de vidro com tampa de plástico, como os de maionese ou café. Para higienizá-los, deve-se colocar água no fogo e, quando começar a ferver, adicionar os potes. Eles devem ser retirados de 15 a 20 minutos depois. O papel que vem na parte interna da tampa precisa ser retirado antes de todo o processo”, orienta a pasta.

“A população em geral também pode ajudar de outra maneira: doando os potes de vidro com tampa de plástico. Basta higienizá-los após o uso e entrar em contato com algum banco de leite ou posto de coleta para viabilizar a melhor forma de entrega. São esses os recipientes indicados para o armazenamento e transporte seguros do leite humano.”

Como funciona a pasteurização?

O leite cru não é reado diretamente aos pacientes. O alimento precisa ser esterilizado para ficar próprio para o consumo dos recém-nascidos. É um processo minucioso que leva no mínimo dois dias para ser concluído, e envolve várias etapas. O que chega ao final, inclusive, é uma quantidade menor do que o produto bruto.

A primeira fase é o degelo, explica a enfermeira Joyce Fonseca. “Após o degelo, se faz uma inspeção do leite para ver se existe presença de algum tipo de sujidade [impureza]. O leite que tiver sujidade não segue para as próximas etapas”, diz.

Leia também:  Amamentação e aleitamento materno: um benefício para mãe e bebê

Depois disso, vem o reenvase e o teste de acidez até enfim chegar à pasteurização de fato. “O leite precisa permanecer dentro do pasteurizador em uma temperatura de 62.5 durante 30 minutos. Após isso vai para o resfriador. Ao término desse processo, se coleta amostra de cada vidro e faz uma análise microbiológica”. 

O leite fica, então, dentro de um freezer por 48 horas até que saia o resultado da amostra. “A gente coleta 4ml de cada vidro, inocula ele no caldo verde que permanece na estufa por 48 horas, para saber se o processo de pasteurização foi eficaz. Se a análise microbiológica disser que não houve nenhuma amostra positiva para crescimento de algum microorganismo é que esse leite será liberado. Se for positiva, então é descartado”, detalhou Joyce. Só então o leite doado está pronto para fortalecer e alimentar a barriga dos bebês.

Relação dos Bancos de Leite Humano de Pernambuco:

Banco de Leite Humano Dra. Sônia Bechara do Hospital Agamenon Magalhães

Estrada do Arraial, 2.723 – Casa Amarela

CEP: 52051-380 Recife – PE

Telefone: (81) – 31841690

Banco de Leite Humano Enfermeira Tereza Cristina de Andrade do Hospital Barão de Lucena

Avenida Caxangá, 3.860 – Iputinga

CEP: 50731-000 – Recife – PE

Telefone: (81) – 3184-6552

Banco de Leite Humano do CISAM/UPE – AME

Avenida Visconde de Mamanguape S/N – Encruzilhada

CEP: 52030-010 – Recife – PE

Telefone: (81) – 3182-7720

Banco de Leite Humano do Hospital das Clínicas de Pernambuco

Avenida Professor Moraes Rego, 1.235 – Cidade Universitária

CEP: 50740-900 – Recife – PE

Telefone: (81) – 21263831

Banco de Leite Humano e Centro de Incentivo ao Aleitamento Materno do Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira – IMIP

Rua dos Coelhos, 300 – Boa Vista

CEP: 50070-550 Recife – PE

Telefone: (81) – 21224719

Banco de Leite Humano da Maternidade Professor Bandeira Filho

Rua Londrina, S/N – Afogados

CEP: 50770-400 Recife – PE

Telefone: (81) – 33552235

Banco de Leite Humano – Hospital da Mulher do Recife Dra. Mercês Pontes Cunha

Rodovia BR – 101 SUL, 485 – Curado

CEP: 50780-627 – Recife – PE

Telefone: (81) – 2011-0100

Banco de Leite Humano do Real Hospital Portugues

Av. Governador Agamenon Magalhães, 4.760 – Paissandu

CEP: 52010-040 – Recife – PE

Telefone: (81) – 3416-1069

Banco de Leite Drª Vilneide Braga Serva do Hospital Materno Infantil da UNIMED

Rua Lins Petit, 161 – Ilha do Leite

CEP: 50070-230 – Recife – PE

Telefone: (81) – 3413-793

Banco de Leite Humano do Hospital Jesus Nazareno

Rua Ana Maria da Silva Brasileirinho, S/N – Maurício de Nassau

CEP: 55014-325 – Caruaru – PE

Telefone: (81) – 3719-9338

Banco de Leite Humano Biama do Hospital Dom Malan

Avenida Joaquim Nabuco, S/N – Centro

CEP: 56304-900 – Petrolina – PE

Telefone: (87) – 3202-7000

 

Relação dos Postos de Coleta de Leite Humano de Pernambuco:

Posto de Coleta de Leite Humano da Policlínica e Maternidade Professor Arnaldo Marques

Avenida Dois Rios, S/N – Ibura

CEP: 51230-000 – Recife – PE

Telefone: (81) – 3355-1815

Posto de Coleta de Leite Humano da Policlínica e Maternidade Prof. Barros Lima

Avenida Norte Miguel Arraes de Alencar, 6465 – Casa Amarela

CEP: 52081-000 – Recife – PE

Telefone: (81) – 3355-2169

Posto de Coleta de Leite Humano do Hospital Guararapes

Avenida Dr. Júlio Maranhão, 911 – Prazeres

CEP: 54340-740 – Jaboatão dos Guararapes

Telefone: (81) – 3461-5300         

Posto de Coleta de Leite Humano Uniame 

Rua Henrique Dias, n. 197 – Boa Vista

CEP: 50070-140 – Recife – PE

Telefone: (81) 3303 – 6261.

Editado por: Vanessa Gonzaga
Tags: brasil de fatopernambucosaúde
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