Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • Nacional
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • |
  • Cultura
  • Opinião
  • Esportes
  • Cidades
  • Política
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Política

DESMONTES

Direitos reconhecidos na Constituição estão sendo destruídos pelo governo federal

Após atacar orçamento, empregos e Previdência, novo alvo é a estabilidade dos servidores

01.maio.2022 às 14h26
Belo Horizonte (MG)
Wallace Oliveira

Com quatro anos de reforma, o Brasil fechou 2021 com 38 milhões de trabalhadores sem vínculo empregatício formal - Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Fruto de muita pressão popular nas ruas, a Constituição de 1988 reconheceu, em seu artigo 6º, uma série de direitos a todos os brasileiros: educação, saúde, moradia, alimentação, trabalho, transporte, lazer, segurança, previdência, proteção à maternidade e à infância e assistência aos desamparados. O artigo 7º lista outros tantos direitos dos trabalhadores, como a proteção do emprego, a remuneração adequada e a proibição de qualquer tipo de discriminação.

Contudo, nos últimos seis anos, os governos Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL), e o Congresso Nacional, com o aval do Poder Judiciário, aprovaram medidas que tornam muitos desses direitos praticamente irrealizáveis. Outras propostas semelhantes tramitam e ameaçam o orçamento federal, os direitos sociais e o bem-estar da população brasileira. O Brasil de Fato destaca, abaixo, cinco dessas mudanças.

1. Teto dos Gastos (Emenda 95/2016)

Considerada a principal medida do governo de Michel Temer (MDB), a Emenda 95 impôs uma barreira ao investimento público federal, que foi congelado por duas décadas. Nesse período, o conjunto dos gastos da União não poderá aumentar acima da inflação medida pelo IPCA. Para se ter uma ideia do impacto, só em 2019, a educação deixou de receber R$ 32,6 bilhões. No mesmo ano, a saúde perdeu R$ 22,5 bilhões.

O único gasto que ficou livre dessa restrição foi o pagamento das despesas da dívida pública, que, no ano ado, consumiu R$ 448,3 bilhões do orçamento federal, segundo o Banco Central. Em 2021, o Brasil pagou, a cada segundo, mais de R$ 14 mil em despesas da dívida da União.

:: Leia mais notícias do Brasil de Fato MG. Clique aqui ::

O Teto foi aprovado três meses após a derrubada de Dilma Rousseff (PT) e a posse de Michel Temer. Na época, o então deputado Jair Bolsonaro chegou a criticar a proposta, mas, após uma reunião com membros do governo, acabou votando a favor.

2. Reforma anti-trabalhista (Lei 13.467/2017)

Em vigor desde julho de 2017, a reforma anti-trabalhista criou o contrato de trabalho intermitente. Na prática, isso significa que o trabalhador fica à disposição da empresa por um longo tempo, mas só recebe pelas horas de efetivo exercício. É a consagração do “bico” e do emprego mal remunerado. A reforma também retirou a obrigação de rescindir os contratos de mais de um ano no sindicato, possibilitou o corte de direitos na demissão mediante acordo entre patrão e empregado, autorizou a terceirização ilimitada, ampliou o limite da jornada para trabalho em tempo parcial, aumentou o prazo de duração do contrato de trabalho temporário e enfraqueceu os sindicatos.

Com quatro anos de reforma, o Brasil fechou 2021 com 38 milhões de trabalhadores sem vínculo empregatício formal. Há um ano, 20% da força de trabalho, ou seja, 32,4 milhões de adultos, sobreviviam trabalhando para aplicativos digitais, como Uber, Ifood e inúmeros outros, sem direitos trabalhistas. Por outro lado, o aumento do emprego, que era uma promessa da reforma, não veio e a taxa de desemprego no país continua girando em torno dos 12%.

Também nessa reforma, o então deputado Jair Bolsonaro votou com o governo Temer e contra os trabalhadores.

3. Reforma da Previdência (Emenda Constitucional 109/2019)

A reforma da Previdência, que Temer não conseguiu aprovar no Congresso, voltou à pauta no primeiro ano do governo Bolsonaro, em 2019, por mais que o atual presidente tenha dito, em 2017: “aprovar uma reforma com 65 anos é, no mínimo, falta de humanidade”.

A reforma de Bolsonaro não só aumentou a idade mínima para aposentadoria para 65 anos para homens, com pelo menos 20 anos de contribuição, e 62 anos para mulheres, com pelo menos 15 de contribuição.

Outras desumanidades foram cometidas, como a mudança nas regras para o à aposentadoria especial de pessoas que trabalham em atividades danosas à integridade física e à saúde, criando mais dificuldades. Além disso, mudou a forma de cálculo do benefício, fazendo com que a maioria dos futuros aposentados recebam um valor menor, se comparado às regras antigas.

4. Congelamentos para servidores públicos (LC 173/2020)

Em maio de 2020, ainda no início da pandemia, o Congresso aprovou a Lei Complementar (LC) 173/2020, que prevê o auxílio financeiro federal a estados e municípios em estado de calamidade pública. Na época, a partir de uma iniciativa do governo, foram acrescentadas à nova lei restrições aos direitos dos servidores públicos, congelando a contagem de tempo para quinquênios, trintenários, férias-prêmio e outros, além da proibição de reajustes salariais.

“A cota de sacrifício dos servidores é não ter reajuste até o ano que vem”, disse, na época, o presidente Bolsonaro. O ministro da Economia, Paulo Guedes, foi mais sincero nas intenções do governo. “Nós já botamos uma granada no bolso do inimigo: dois anos sem aumento de salário”, declarou em reunião dos ministros com o presidente, no dia 22 de abril de 2020.

5. Fim da estabilidade é o novo alvo

O serviço público segue na mira de Bolsonaro e do ministro Paulo Guedes. A grande prioridade, agora, é a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32, apelidada de Reforma istrativa.

A PEC propõe reduzir vagas efetivas de provimento por concurso público e aumentar as vagas de livre nomeação. Outra medida é transformar a avaliação de desempenho dos servidores, que frequentemente já é usada para punição, em instrumento de demissão.

A PEC 32 pode significar o fim de direitos como adicionais referentes a tempo de serviço, aumento da remuneração com efeito retroativo, licença prêmio, licença assiduidade, entre outros. Além disso, a proposta pode levar à diminuição de salários com redução da jornada de trabalho.

Se aprovada, a PEC 32 significará o fim da estabilidade no emprego público, a extinção de concursos, a substituição de concursados por apadrinhados políticos, o arrocho salarial e a criação de obstáculos para a progressão na carreira.

Por isso, sindicatos do serviço público têm tratado a proposta como “PEC da Rachadinha”, “PEC da Corrupção” ou “PEC da perseguição”. O texto foi aprovado na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara e em Comissão Especial. Para se tornar emenda constitucional, requer os votos de 308 deputados e 49 senadores, em dois turnos.

Editado por: Larissa Costa
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja *
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

DIVERSIDADE

Porto Alegre e São Leopoldo recebem programação especial do Mês do Orgulho LGBTQIAPN+

AUDIOVISUAL

Festival Santa Cruz de Cinema do RS anuncia homenagens, filmes e novidades

REFORMA AGRÁRIA

No Maila Sabrina, deputados apontam mediação como caminho para solução de conflitos agrários

"PL da Devastação"

Ato no DF contra PL que flexibiliza licenciamento ambiental ocorre neste domingo (1º)

INVESTIGAÇÃO

Acusada de trabalho escravo na Amazônia, Volkswagen diz que investigou e não viu crime

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.