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INVESTIGAÇÕES

“Não teve tiroteio nenhum”, afirma motorista da kombi onde Ágatha foi atingida

Testemunha disse também que disparos foram feitos por policial militar na sexta-feira (20)

01.fev.2020 às 18h51
Rio de Janeiro (RJ)
Eduardo Miranda
Delegado que investiga morte de Ágatha declarou que policiais que estavam no local do crime são testemunhas e não suspeitos

Delegado que investiga morte de Ágatha declarou que policiais que estavam no local do crime são testemunhas e não suspeitos - Reprodução/Redes sociais

O motorista da Kombi em que a menina Ágatha Vitória Sales Félix, de oito anos, estava na última sexta-feira (20), quando foi morta por um tiro de fuzil, disse que não havia tiroteio no momento e que os disparos partiram da arma de um policial. O motorista deu a declaração na tarde desta terça-feira (24), após prestar depoimento na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC).

“Não teve tiroteio nenhum”, afirmou, de dentro de um carro a jornalistas, após o depoimento. No domingo, durante o enterro de Ágatha, o motorista já havia declarado que os tiros partiram da arma de um policial militar. “Não houve tiroteio nenhum, foram dois disparos que ele deu. Falou que foi tiroteio de todos os lados. É mentira, é mentira!”.

Também nesta terça-feira (24), o delegado Daniel Rosa, da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), disse que os policiais que estavam no local em que Ágatha foi vítima de um tiro de fuzil estão sendo ouvidos na condição de testemunhas e não de suspeitos. A morte da menina ocorreu na última sexta-feira (20), no Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio.

Segundo Rosa, a perícia está tendo algumas dificuldades para determinar o calibre específico da arma, já que o projétil colidiu com algum material – possivelmente a Kombi em que Ágatha estava – antes de atingir o corpo da menina. Nas últimas horas, a perícia está analisando pedaços fragmentados que foram encontrados no corpo de Ágatha.

“Quando o projétil entra no corpo da vítima e permanece, é menos complicado para periciar. No caso dela, o projétil se chocou e colidiu com algum obstáculo e o que entrou foi um pequeno fragmento, mas estamos tentando determinar o calibre. Isso não inviabiliza o sucesso da investigação, já que também estamos ouvindo testemunhas”, afirmou o delegado.

Na quarta-feira (25), estão previstos os depoimentos de familiares e da mãe de Ágatha, que estava com a filha no momento dos disparos. Até agora, 20 pessoas foram ouvidas. Além das testemunhas, a DH tem como provas a perícia dos automóveis.

Durante a coletiva de imprensa, o delegado da DH disse que a investigação está ocorrendo sob sigilo, mas que na terça-feira (1) da semana que vem a polícia fará a reprodução simulada no local. “É importante reproduzir as mesmas condições de luz, por isso ela ocorrerá à noite, no mesmo local”, afirmou Rosa, acrescentando que novas informações serão divulgadas após a reconstituição da cena do crime.

Auxílio

Nesta terça-feira (24), em entrevista a um programa da TV Globo, os pais de Ágatha foram contundentes ao pedir ao governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), o fim da política genocida que vem fazendo vítimas nas favelas cariocas. Witzel levará no currículo o recorde dos últimos 21 anos de mortes provocadas pela ação de policiais em zonas periféricas da capital e do estado. 

Mais cedo, os familiares rejeitaram o auxílio da secretaria estadual de Vitimização. O tio de Ágatha, Danilo Félix, disse que os pais da menina não querem receber nenhum tipo de recurso de Witzel. “Não queremos ajuda do governo”, declarou o tio, acrescentando que o enterro da menina foi realizado com dinheiro da família e do jornal comunitário A voz das Comunidades.

Editado por: Mariana Pitasse
Tags: genocídioradioagênciariodejaneiroviolênciawitzel
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