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Luta antimanicomial

Com inclusão da arte, Belo Horizonte se tornou referência no tratamento da loucura

Centros de convivência se transformaram na “casa” de usuários e ampliaram em 50 vezes o número de locais de atendimento

01.fev.2020 às 18h43
Belo Horizonte (MG)
Rafaella Dotta
Enquanto o hospício aprisiona o paciente, os serviços antimanicomiais precisam conquistá-lo e fazê-lo voltar

Enquanto o hospício aprisiona o paciente, os serviços antimanicomiais precisam conquistá-lo e fazê-lo voltar - Mídia Ninja

“Belo Horizonte se tornou um exemplo pro mundo”. É o que defende o carnavalesco e militante da luta antimanicomial José Guilherme Castro. Há 30 anos, o movimento contra os hospícios começou a revolucionar a lógica de tratamento na capital mineira, ao inserir a arte e os serviços de “muros abertos”.

Os médicos, psicólogos e profissionais da área continuaram a atender, mas agora ao lado de centenas de monitores artísticos. No lugar dos manicômios, foi construída uma rede de atendimento que fornece acompanhamento psicológico, oficinas, abrigamento, distribuição de remédios e internação quando é necessária. A pessoa continua trabalhando e vivendo com a família, e pode ar os serviços quando e quantas vezes precisar.

Laura Fusaro Camey é usuária do Centro de Convivência da Regional Leste e descreve o tratamento mental de BH em duas palavras: arte e afeto. “Em qualquer serviço que você entrar, uma quantidade bem impressionante de usuários vai te afirmar com o coração que a rede de saúde mental é uma família”, diz, “as pessoas podem ar nos momentos de maior vulnerabilidade, de pedir uma palavra amiga”.

Enquanto o hospício aprisiona o paciente, os serviços antimanicomiais precisam conquistar o usuário, fazê-lo voltar, conforme explica Laura, que é também da Associação dos Usuários dos Serviços de Saúde Mental (Asussam).

Saber que a liberdade está garantida faz com que as pessoas busquem mais o acompanhamento psicológico. Segundo Laura, para atender à demanda, os serviços foram ampliados em 50 vezes desde o início do movimento antimanicomial.

Samba tem tudo a ver com liberdade

Para demonstrar a feliz união entre a loucura, a liberdade e a arte, nada melhor que carnavalizar. E assim nasceu a escola de samba Liberdade Ainda Que Tam Tam, com seis alas muito coloridas e 4 mil foliões usuários e profissionais da rede de saúde mental. A data do desfile é sempre 18 de maio, há duas décadas.

Neste ano, o enredo “Atentas e fortes: tantãs sem temer os golpes!” traz uma lembrança à vereadora assassinada no Rio, Marielle Franco, e conclama o “voto de contragolpe”. A concentração é às 13h na Praça da Liberdade. (RD)

Os principais serviços que juntam tratamento, liberdade e arte:

CENTROS DE CONVIVÊNCIA São casas istradas pela Prefeitura de BH e com oficinas de bordado, desenho, música, culinária, eios, etc. Fazem também parcerias com empresas para vagas de trabalho. Para participar, o usuário deve ser encaminhado pelo posto de saúde ou pelo Centro de Referência em Saúde Mental. Os centros ficam abertos de 8h às 17h, segunda a sexta.

SURICATO O bar e espaço cultural Suricato é organizado por trabalhadores e artistas que fazem tratamento. Foi criado em 2004 para a reinserção de pessoas com sofrimento mental e hoje recebe bandas e vende artes feitas pelos usuários da rede. Aberto todos os dias de 8h às 18h, e até as 2h30 de quinta a sábado. Rua Souza Bastos, 175, Floresta.

LIBERDADE AINDA QUE TAM TAM Considerada a maior escola de samba de BH, tem quatro mil foliões e 21 anos de história. É uma das maiores manifestações mundiais contra os manicômios. As fantasias são produzidas pelos próprios usuários do sistema, que também elaboram o título do desfile, os nomes das alas e a competição do samba enredo. Acontece todo ano no dia 18 de maio.

Editado por: Joana Tavares
Tags: luta antimanicomial
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