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Paula Coradi

Presidente do Psol denuncia cassação de Glauber como perseguição política e alerta para riscos à democracia

Paula Coradi vê influência de Lira em parecer e diz que vai recorrer à CCJ para impedir avanço

10.abr.2025 às 21h12
São Paulo (SP)
Adele Robichez, José Eduardo Bernardes e Larissa Bohrer
Paula Coradi, presidente nacional do Psol

Paula Coradi, presidente nacional do Psol - Tuane Fernandes/PSOL

A presidente nacional do Psol, Paula Coradi, afirmou em entrevista ao programa Conexão BdF, do Brasil de Fato, que o processo de cassação do mandato do deputado Glauber Braga (Psol-RJ) representa um “flagrante caso de perseguição política” e um “ataque frontal à esquerda”. O parlamentar iniciou uma greve de fome e decidiu permanecer no plenário da Câmara dos Deputados após o Conselho de Ética aprovar, na quarta-feira (9), o parecer que recomenda sua cassação. O episódio que motivou o processo envolve um confronto físico entre Braga e um militante ligado ao MBL, ocorrido em abril de 2024.

Para Coradi, o processo, que tramita há cerca de um ano, é conduzido sob forte influência do ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e teve sua votação acelerada com apoio do atual presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB). “Ontem, por ‘coincidência’, Hugo Motta sequer chamou o plenário [o que forçaria a interrupção da reunião do Comitê de Ética]. O maior atraso para iniciar uma sessão desde que ele assumiu foi de uma hora. Isso mostra a articulação de Lira para aprovar o relatório”, disse.

A dirigente partidária também destacou a desproporção na pena sugerida. “É inacreditável que Glauber, ao defender a honra da mãe [citada nas provocações do integrante do MBL], tenha seu mandato ameaçado, enquanto outros parlamentares envolvidos em casos muito mais graves foram apenas advertidos ou sequer julgados”, afirmou. Ela lembrou de episódios que não resultaram em cassação, como o do deputado federal Carlos Alberto da Cunha (PP-SP), que foi filmado ameaçando de morte uma ex-companheira, e teria recebido apenas uma advertência.

O Psol avalia que o caso abre um perigoso precedente de criminalização de posicionamentos políticos progressistas. “Não estamos falando só de Glauber, isso pode abrir um precedente para uma perseguição da esquerda em todo lugar”, teme Coradi.

Partido vai recorrer à CCJ e quer convocar manifestações

A legenda vai recorrer à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para tentar impedir que o parecer vá a votação no plenário da Câmara. Segundo Coradi, a expectativa é que o recurso seja analisado já na próxima semana, dependendo do ritmo de funcionamento do Congresso. “Queremos uma saída política para esse problema, porque entendemos que é um problema político. Mas, se for necessário, vamos acionar também o Judiciário”, afirmou.

A mobilização popular é outra aposta do partido. Estão sendo organizados atos públicos e articulações com partidos do campo progressista em defesa do mandato de Braga. “Conversamos com lideranças e presidentes de partidos. Nosso apelo na Comissão de Ética era por mais uma semana de prazo para uma saída mediada, mas foi recusado. Agora, é hora de unir forças”, disse.

Lira persegue Glauber por denunciar orçamento secreto, acredita presidente

Paula Coradi destacou que o Psol e sua bancada foram algumas das vozes mais combativas contra o orçamento secreto, mecanismo que concentrou poder no Legislativo e se tornou símbolo da troca de favores na política brasileira. “O próprio Glauber foi uma das principais vozes contra o orçamento secreto”, afirmou.

No fim de 2024, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino determinou a instauração de um inquérito na Polícia Federal (PF) para investigar pagamentos de emendas parlamentares, em manobra capitaneada por Arthur Lira. A decisão atendeu a um pedido liderado pelo Psol, que apontou falta de transparência em R$ 4,2 bilhões em emendas. Em março deste ano, o partido entrou com um requerimento no STF contra esse tipo de ree.

“É muito grave. Essa prática política precisa ser denunciada e enfrentada. Há emendas maiores do que orçamentos de ministérios inteiros. Isso dá ao Legislativo um poder executivo que causa uma confusão na democracia, não é possível naturalizemos esse tipo de procedimento, reforçado no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), com Arthur Lira.”

Se a cassação for confirmada em plenário, com ao menos 257 votos, quem assume o mandato é a suplente Heloísa Helena (Rede-RJ).

Editado por: Nicolau Soares
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