Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Internacional

FEMINISMO

“Por que paramos?” Mulheres organizam nova greve internacional em 8 de março

Convocatória defende unidade entre diferentes setores do feminismo; movimento propõe “feminização das resistências”

16.jan.2018 às 14h08
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h41
Redação
|Notas Periodismo Popular
A convocatória divulgada pelo "Nenhuma a menos" critica também a reforma da previdência argentina e a reforma trabalhista brasileira

A convocatória divulgada pelo "Nenhuma a menos" critica também a reforma da previdência argentina e a reforma trabalhista brasileira - China Diaz/La primera piedra

“Nós paramos”: assim começa o manifesto escrito por centenas de mulheres, coletivos feministas e outras organizações da Argentina e de toda a América Latina.

Seguindo os os da jornada de luta internacional do ano ado, as organizadoras relançam a convocatória para o próximo 8 de março, Dia Internacional de Luta das Mulheres. A convocatória defende a unidade entre os diferentes setores do feminismo e a difusão das mobilizações.

“Das mais profundas raízes dos nossos territórios aos edifícios das corporações, vamos quebrar as correntes que nos prendem (…) nós, mulheres, mulheres lésbicas, travestis e transsexuais, estamos organizadas, unidas pela mesma vontade e não voltaremos atrás”, afirmam as feministas, em nota. “Nós paramos desde o Alaska até a Patagônia”, acrescentam.

O chamado à mobilização feito pelo grupo denuncia a violência contra as mulheres e, sobretudo, a desigualdade econômica e o impacto das políticas de ajuste em suas vidas. O movimento propõe uma “feminização das resistências” contra a chamada “feminização da pobreza”.

“Se nossas vidas não valem, produzam sem nós”. Este é, mais uma vez, o lema da greve que deve se estender por todo o mundo, mas será impulsionada, principalmente, na América Latina e no Caribe, onde “o grito de 'Nenhuma a menos, vivas nos queremos' ecoará em todos os cantos do continente”, diz ainda a convocatória.

Para as organizadoras, a realização do chamado a partir dos movimentos da América Latina é importante devido à grande desigualdade econômica na maioria dos países da região, “onde 10% da população é dona de 71% da riqueza”.

O manifesto defende também a realização de uma greve para “repudiar todas as formas de violência machista e o direito de viver uma vida livre de violência, contra os feminicídios e para lutar por todas as mulheres que estão desaparecidas, pelas presas políticas, pelas mulheres assassinadas e pelas mulheres presas por abortarem".

Com uma longa lista de reivindicações, o chamado defende a participação paritária no sistema político, no trabalho e nos sindicatos e a educação sexual integral.

Sobre a interrupção das atividades, as organizadoras afirmam: “Paramos porque uma em cada três mulheres da região não tem renda própria. Porque a jornada média do trabalho não-remunerado das mulheres é de 39,13 horas semanais, enquanto a dos homens corresponde a 13,72 horas semanais em pelo menos dez países da região. Na Argentina, as mulheres trabalham três vezes mais do que os homens no trabalho doméstico e de cuidados. Paramos para visibilizar esta dupla jornada de trabalho que afeta, principalmente, a vida das mulheres mais pobres. Paramos porque as travestis e as transsexuais não estão no mercado de trabalho formal”.

Além disso, a convocatória critica a reforma da Previdência argentina e a reforma trabalhista brasileira e todas as políticas contra os direitos trabalhistas que impactam a vida das mulheres, pois a maioria delas está nos empregos mais precarizados. “Paramos, porque nossos salários, nossos direitos trabalhistas e previdenciários são rifados em uma festa para a qual não fomos convidadas”, diz o texto.

E concluem: “Paramos, porque podemos e porque sabemos como fazê-lo, paramos pelas nossas vidas. Todas livres, todas juntas!”.

De acordo com a nota divulgada pelo 'Ni Una a Menos', assembleias feministas para a organização da greve devem ser realizadas nos próximos meses em pelo menos três países da América do Sul: Argentina, Uruguai e Paraguai.  Mais uma vez, uma maré feminista deve tomar as ruas das cidades no próximo 8 de março.

Editado por: Vanessa Martina Silva | Tradução: Luiza Mançano
Conteúdo originalmente publicado em Notas Periodismo Popular
Tags: 8 de marçoargentinadia internacional das mulheresfeminismomobilização
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja *
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

FALTA MUITO

Somente 15% dos frigoríficos do Cerrado participam de pacto de combate ao desmatamento

ATAQUE

Israel bombardeia Irã em escalada do conflito no Oriente Médio

PREVENÇÃO DE DANOS

MPF quer suspender leilão de 47 blocos de petróleo na foz do Amazonas

ARTIGO 19

Falta de controle das redes se deve à inação do poder público e não ao Marco Civil, diz especialista sobre julgamento no STF

SRAG

Número de casos de síndrome respiratória é o maior dos últimos 2 anos

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.