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Início Internacional

CONFLITO NA UCRÂNIA

Rússia toma a maior usina nuclear da Europa; corredor humanitário começa a ser formado

No 9º dia de ofensiva russa, ucranianos acusam "terror nuclear"; Kremilin justifica ação por "provocação" de sabotadores

04.mar.2022 às 07h52
Brasília (DF)
Redação

Usina nuclear ucraniana está sob controle russo após ataque - Reprodução/YouTube/Autoridade Nuclear Ucraniana

No 9º dia após a deflagração do conflito na Ucrânia, um bombardeio russo atingiu a região da central nuclear de Zaporizhzhia, a maior da Europa. Na madrugada desta sexta-feira (4), pouco após um incêndio tomar conta de um dos prédios do complexo, autoridades ucraniananas confirmaram que a Rússia tomou o controle da usina.

O lado ucraniano acusa a Rússia de "terror nuclear" e alerta para os riscos de um acidente "pior que Chernobyl". Os russos, por sua vez, justificam o ataque em função de uma "provocação monstruosa" de sabotadores. Segundo um representante do Kremilin, a usina já estava sob controle da Rússia desde 28 de fevereiro.

O fato ocorreu no dia seguinte ao avanço de negociações diplomáticas. Em um encontro em Belarus, representantes de Rússia e Ucrânia concordaram com o estabelecimento de um corredor humanitário para proteção de civis e com o aprofundamento do diálogo diplomático. Os corredores começaram a ser formados nesta sexta (4).

:: Negociações avançam: Rússia e Ucrânia concordam com corredor humanitário e mais diálogo ::

Zelensky acusa Rússia de "terror nuclear"

Em um vídeo divulgado pela presidência ucraniana, o chefe do Executivo, Vlodymyr Zelensky, afirmou: "Alertamos o mundo inteiro para o fato de que nenhum outro país, exceto a Rússia, disparou contra usinas nucleares. Esta é a primeira vez em nossa história, a primeira vez na história da humanidade. Este Estado terrorista está agora recorrendo ao terror nuclear".

No discurso, Zelensky apelou diretamente aos russos, pedindo que organizem protestos contra o controle da usina nuclear em Zaporizhzhia. "Povo da Rússia, quero pedir a vocês… Como isso é possível, depois de tudo que lutamos junto em 1986 contra a catástrofe em Chernobyl?", questionou.

Chanceler ucraniano: "Pior que Chernobyl"

O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, publicou em uma rede social uma mensagem onde informa que uma explosão em Zaporizhzhia poderia ser até dez vezes pior que a de Chernobyl.

"O exército russo está atirando de todos os lados contra a usina nuclear de Zaporizhzhia, a maior usina nuclear da Europa. O fogo já começou. Se explodir, será dez vezes maior que Chornobyl! Os russos devem cessar IMEDIATAMENTE o fogo e permitir que os bombeiros estabeleçam uma zona de segurança!", diz a publicação.

:: Putin fracassou com expectativa de uma operação rápida e vitoriosa? ::

Rússia acusa sabotadores

O Ministério de Defesa russo declarou que o ataque à usina nuclear de Zaporizhzhia foi uma "provocação monstruosa" de sabotadores da Ucrânia. A informação é do porta-voz Igor Konashenkov. Segundo ele, a usina nuclear estava operando normalmente e sob controle dos russos desde o dia 28 de fevereiro.

"Ontem à noite, em um local adjacente à usina, foi feita uma provocação monstruosa pelo regime nacionalista de Kiev", disse o porta-voz.

Corredor humanitário

As tratativas entre os dois países que determinaram a criação de corredores humanitários começaram a ser cumpridas nesta sexta. Por enquanto, porém, não há previsão de um cessar-fogo para facilitar a saída de civis.

Os governos não detalharam como os corredores serão formados. Mais de 1 milhão de pessoas já saíram da Ucrânia desde o início da guerra contra a Rússia, segundo levantamento feito pelo Alto-comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), agência da Organização das Nações Unidas (ONU).

:: Conflito Rússia x Ucrânia | Acompanhe cobertura especial ::

Entenda o conflito

Desde o final de 2021, tropas russas aram a se concentrar nas proximidades da Ucrânia, e o Ocidente enviou armas para os ucranianos. 

O conflito tem como pano de fundo o mercado de energia na Europa e os limites da expansão da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), uma aliança militar composta por membros alinhados aos Estados Unidos, em direção à fronteira russa. 

Outro elemento central é o fracasso dos Acordos de Minsk, assinados em 2014 e 2015 como uma tentativa de construir um cessar-fogo para a guerra civil na Ucrânia. A ferramenta diplomática previa condições de autonomia para áreas separatistas de Donetsk e Lugansk e a retirada de armas da região em que tropas ucranianas enfrentavam os rebeldes. 

O governo de Kiev se recusava a cumprir a parte política prevista pelos acordos, já que isso poderia causar uma fratura em sua soberania.

A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro sob a justificativa de “desmilitarizar e desnazificar" o país vizinho. Desde então, União Europeia e Estados Unidos anunciaram sanções como resposta e também fornecem armas aos ucranianos. 

Editado por: Rodrigo Durao Coelho
Tags: conflitoenergiaguerraotanrússiaucrânia
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