Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Internacional

7 DE ABRIL

O capitalismo é o problema, denunciam organizações populares no Dia Mundial da Saúde

Centenas de movimentos pelo mundo lançaram manifesto em defesa da vacinação e renda básica universal durante pandemia

07.abr.2021 às 09h22
Caracas (Venezuela)
Michele de Mello

No dia 30 de março, movimentos sociais, estudantis e centrais sindicais organizaram um dia de luta por vacina, pão e educação. - UBES

Neste 7 de abril, Dia Mundial da Saúde, centenas de organizações populares ao redor do mundo publicam um manifesto internacional em defesa da vida. Depois de mais de um ano desde o início da maior pandemia deste século, a média mundial de mortes pela covid-19 continua sendo de cerca de 9 mil pessoas por dia.

Para marcar a data e fazer um apelo global, a Assembleia Internacional dos Povos (AIP), que articula centenas de movimentos populares e partidos políticos nos cinco continentes, organiza uma Jornada de Luta Anti-imperialista do dia 7 ao 11 de abril, para exigir que a vacina contra o novo coronavírus seja considerada um bem público, entre outros pontos.

No manifesto, a rede internacionalista declara que "a pandemia da Covid-19 evidenciou em todo o mundo as contradições do capitalismo, que coloca o lucro acima da vida das pessoas".

:: Leia mais: Entenda por que apenas 10 países dominam a vacinação contra a covid-19 ::

Diante disso, no aspecto econômico, as organizações exigem que os governos garantam renda básica universal para que os trabalhadores possam cumprir com as medidas sanitárias – como isolamento social – e linhas de crédito para que as pequenas e médias empresas não declarem falência. No aspecto geopolítico, defendem que sejam suspensas todas as cobranças de dívida externa dos países e os conflitos bélicos.

“Nós estamos numa etapa da luta social que chamamos de luta ideológica. A ação da jornada é para conscientizar o povo sobre os seus direitos e para que a sociedade, nas suas diferentes formas de organização, pressione os seus governos”, defende João Pedro Stedile, membro da direção nacional do Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Sem Terra (MST), que também faz parte da rede internacional da AIP.

No Brasil e em outros países latino-americanos, estão marcados atos simbólicos em várias capitais para o dia de lutas. Já na Europa, a tarefa da AIP é coletar 1 milhão de s para exigir que o Parlamento Europeu discuta a proposta de tornar a vacina um bem público – algo defendido pela rede internacionalista e pela própria Organização das Nações Unidas (ONU).


No Brasil, população branca tem taxa de vacinação duas vezes maior em comparação à população negra / Bruno Concha/Fotos Públicas

Concentração de poder

Em todo o planeta, aproximadamente 664 milhões de pessoas foram vacinadas contra a covid-19, no entanto, a grande maioria está nos Estados Unidos (165 milhões), China (140 milhões) e União Europeia (79,8 milhões), segundo levantamento do site Nosso Mundo em Dados.

As Nações Unidas reconhecem que as maiores potências econômicas mundiais concentram 75% dos imunizantes já produzidos, enquanto cerca de 130 nações não puderam sequer começar a vacinação.

“Os países do capitalismo mais desenvolvido estão concentrando e fazendo negócios com as vacinas. Mais de 130 países não começaram a vacinação simplesmente porque não fazem parte deste negócio”, aponta o presidente do Partido Comunista da Espanha, José Luis Centella Gómez.

Europa e América Latina vivem novas ondas de contágios devido ao surgimento de novas variantes do vírus. No Brasil, apareceram as cepas P1 e P2, mais contagiosas e agressivas. Já no Reino Unido, foi detectada pela primeira vez a variante VUI, que pode ser de 40% a 70% mais transmissível e já se dispersou pela Alemanha, Espanha, Itália, Dinamarca e até na Austrália.

:: Três novas cepas identificadas no Brasil são mais potentes e transmissíveis :: 

No dia em que a Organização Mundial da Saúde (OMS) completa 73 anos de história, as organizações sociais da Europa se manifestam nas sedes das instituições da União Europeia e da ONU para exigir o o equitativo aos imunizantes.

“As Nações Unidas que, em outras ocasiões, foi muito beligerante, agora não foi capaz de alçar a voz contra os poderosos. Isso nos faz exigir novamente uma refundação do organismo e que a ONU cumpra com sua carta fundacional. Ao invés de ser um elemento de pressão, não exercem nenhum papel”, critica Centella.

:: Venezuela, Rússia e China articulam a formação de um novo bloco na ONU :: 

A criação do consórcio Covax, promovido pela OMS, pela Aliança para a Vacinação (Gavi) e pela Coalizão para Inovações em Preparação para Epidemias (Cepi), que promete distribuir 2 bilhões de doses até o final de 2021, não foi suficiente para promover o o democrático às vacinas. Por isso a demanda atual é pela quebra das patentes das vacinas contra a covid-19.

A proposta é defendida por Índia e África do Sul, na Organização Mundial do Comércio (OMC), desde outubro do ano ado, e permitiria que a fórmula dos imunizantes fosse livremente difundida, proporcionando a descentralização e a aceleração de sua produção. Apesar de que 100 países apoiam a medida, Estados Unidos, União Europeia e Brasil se opam a ela.

“A forma mais rápida de produzir a vacina nos países pobres é com a quebra de patente. Daí os laboratórios que já existem nesses países, como é o caso do Brasil, ariam a produzir sem preocupação dos royalties e de licenças”, explica João Pedro Stedile.

:: Leia também: Como avança a vacinação contra a covid-19 na América Latina? ::


O MST distribuiu mais de 10 mil toneladas de alimentos durante a pandemia e continua com ações de solidariedade em todo o Brasil / MST

Enquanto a produção das vacinas permanece sendo regida pela lógica do mercado, as maiores farmacêuticas enriquecem. De acordo com levantamento da revista Forbes, durante a pandemia surgiram 40 novos bilionários do setor da saúde, entre eles estão os diretores da Moderna e da Biontech. 

Além de impedir a liberação da patente das vacinas, Estados Unidos e União Europeia já adquiram, em contratos prévios, o dobro ou o triplo de doses necessárias para imunizar toda a sua população. A reserva de mercado tem sido constantemente denunciada nas instâncias da ONU pelos representantes de México, Venezuela, Rússia e China.

Desde o início da pandemia, o governo chinês defendeu que a vacina fosse declarada um bem universal. A China é o maior exportador de vacinas do mundo, enviando cerca de 500 milhões de doses a mais de 40 países.

:: China busca se estabelecer como uma potência de distribuição equitativa de vacinas :: 

Para o presidente do Partido Comunista espanhol, a raiz do problema está na própria estrutura do sistema político-econômico atual.

“Queremos deixar evidente como o capitalismo não forma parte da solução de nenhum problema, mas ele é o problema. A humanidade não está livre de sofrer uma pandemia, um desastre natural, mas deve ter os mecanismos para resolvê-lo. E hoje temos os recursos naturais, médicos, só que estão na mão de poucos. Então está cada vez mais evidente que acabamos com o capitalismo ou ele acaba com a humanidade”, conclui José Luis Centella.

Editado por: Vivian Fernandes
Ler em:
Inglês | Espanhol
Tags: aippandemia covid-19vacinaçãovacinas
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja *
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

Resiliência

‘Precisamos aprender com a água’: reitora da Ufrgs fala sobre racismo ambiental, reconstrução pós-enchente e o papel da universidade

IMPOSTO

Haddad se reúne com Motta e Alcolumbre, e promete alternativas sobre IOF no domingo (8)

Análise

De Auschwitz a Gaza

REVOGA, LEITE

Fórum pretende debater os impactos da construção do Porto de Arroio do Sal (RS)

Alto escalão

Tarcísio levou ao menos 14 militares do governo Bolsonaro para sua gestão em SP

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.