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MOBILIZAÇÃO DE PETRO

Segundo dia de greve nacional na Colômbia é esvaziado após reforma trabalhista avançar no Senado

Apoiadores de Petro saíram às ruas em menor número nesta quinta (29) e tendência agora é esperar votação no plenário

29.maio.2025 às 19h46
Caracas (Venezuela)
Lorenzo Santiago
Segundo dia de greve nacional na Colômbia é esvaziado após reforma trabalhista avançar no Senado

Apoiadores de Petro foram às ruas em Bogotá para pedir aprovação da consulta popular - Joaquín SARMIENTO / AFP

Colombianos foram às ruas pelo segundo dia seguido para pedir a realização de uma consulta popular proposta pelo presidente Gustavo Petro. As marchas desta quinta-feira (29) foram convocadas pelo próprio governo em meio a um embate com o Senado pela realização de uma votação que perguntaria à população sobre as reformas trabalhista e de pensões, além de mudanças na saúde.

Se na quarta as manifestações foram mais expressivas, nesta quinta os atos tiveram menos força e fizeram menos pressão contra a Casa Alta na busca pela aprovação de reformas que seriam estruturais para a sociedade colombiana. Foram realizados encontros informativos sobre as reformas e assembleias populares em diferentes cidades.

A responsável pela organização dos atos foi a Central Unitária de Trabalhadores (CUT). O objetivo era aproximar e abrir um canal de diálogo com os colombianos para dar mais informações sobre a importância das reformas para os trabalhadores. Na quarta-feira, as manifestações fecharam avenidas e ocuparam uma série de terminais de ônibus no país. De acordo com a Polícia Nacional, 91 manifestações foram registradas em pelo menos 74 cidades colombianas. 

Os atos foram realizados no dia seguinte a aprovação de um projeto de reforma trabalhista na 4ª Comissão do Senado. O texto propõe mudanças em dois pontos que são fundamentais para o governo de Gustavo Petro. Primeiro, o aumento de 75% para 100% no valor das horas trabalhadas em domingos e feriados. O projeto também amplia o horário considerado noturno a partir das 19h. para todas as empresas.

O texto precisa ser aprovado pelo plenário do Senado até 20 de junho. A proposta foi aprovada pela oposição e é considerada uma vitória para o governo. O projeto, no entanto, ainda ará por mudanças no Senado antes de ser votado.

Para a professora de ciência política da Universidade da Antioquia Andrea Arango Gutierrez, a aprovação do texto dessa forma ajudou a enfraquecer as marchas nesses dois dias, especialmente nesta quinta-feira. De acordo com ela, o balanço das marchas acabou sendo negativo para o governo, que conseguiu colocar poucas pessoas nas ruas para protestar.

“O balanço é negativo não só para o governo, mas também para as centrais sindicais, que esperavam uma mobilização massiva. O que explica isso, em parte, é que a reforma trabalhista foi aprovada no Senado de maneira remendada, com apoio do governo. Como ministros comemoraram, ajuda a desmobilizar um pouco as marchas”, afirmou ao Brasil de Fato.

Na avaliação de integrantes do Pacto Histórico, a tendência agora é de que a reforma avance e a consulta popular perca força. Para Gutierrez, no entanto, mesmo com saldo negativo, não houve uma derrota ou vitória do governo já que ao menos Petro e seu aliados conseguiram dar seguimento a reforma trabalhista que estava travada.

“Mesmo com o governo perdendo ao reprovar a consulta popular, avançou a reforma trabalhista. Se a consulta popular fosse aprovada, chegaria ao Congresso e aria pela mesma situação que está ando agora. O processo da reforma trabalhista foi acelerado, o que é uma estratégia da oposição para responder com uma reforma ao chamado do governo. Nesse sentido Petro ganha porque terá uma reforma trabalhista apoiada inclusive pela oposição”, disse. 

A convocação de marchas e mobilização popular tem sido uma estratégia adotada por Petro desde o início da sua gestão. Ele convocou marchas para defender seu governo após denúncias do Ministério Público, acusações de corrupção por parte da Justiça e ataques de opositores colombianos históricos. A última delas havia sido nas manifestações do 1º de maio, para apoiar justamente a reforma trabalhista.

Naquela ocasião, o governo conseguiu mobilizar apoiadores em Bogotá em uma marcha que contou com ao menos 50 mil pessoas, segundo as forças de segurança. Dessa vez, os atos foram bem esvaziados. 

Gutierrez afirma que a tendência agora é que os colombianos esperem a votação da reforma trabalhista para se mobilizar outra vez mais e não necessariamente atender ao chamado de Petro de maneira automática. Ela afirma que o presidente deve manter as convocações para tentar angariar apoio para as eleições de 2026.

“Já que a reforma está tramitando, os cidadãos sabem que têm que esperar e ver se será aprovada. Isso também é uma mensagem ao presidente de que o povo não está submisso esperando ordem e que responde também quando está indignado. Petro vai seguir insistindo na mobilização porque precisa de agitação para as eleições de 2026 e ter o povo mobilizado até lá é importante no projeto político de Petro”, concluiu.

Editado por: Nicolau Soares
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