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Início Bem viver Cultura

RAÍZES

Maciel Melo e Santanna O Cantador fecham o sábado da Feira do MST: ‘Estar aqui é voltar às origens’

Artistas nordestinos colocaram o público para dançar no Parque da Água Branca, em SP, e exaltaram raízes camponesas

10.maio.2025 às 21h21
São Paulo (SP)
Camila Salmazio e José Eduardo Bernardes
Maciel Melo e Santanna O Cantador fecham o sábado da Feira do MST: ‘Estar aqui é voltar às origens’

Público lota o espaço cultural para dançar ao som de Santanna, O Cantador - Junior Lima/@xuniorl

O pernambucano Maciel Melo e o cearense Santanna O Cantador fecharam o terceiro dia da Feira da Reforma Agrária do MST, no Parque da Água Branca, em São Paulo (SP), com muito forró e poesia.

A chuva que caiu na capital paulista a partir da tarde deste sábado (10) não espantou o público, que cantou e dançou ao som dos sucessos dos dois músicos nordestinos.

Maciel Melo foi o primeiro a subir ao palco, contou causos, recitou poemas e embalou a Feira com seu forró. Em seguida, foi a vez de Santanna desfilar o repertório dos seus mais de 30 anos de carreira, com muitas canções de Luiz Gonzaga.

“Sensação de pertencimento”

Em entrevista ao Brasil de Fato, o cearense de Juazeiro do Norte se emocionou ao falar sobre sua participação na feira. Segundo Santanna, ser a grande atração da noite dedicada à música nordestina “é uma alegria muito grande e uma sensação de pertencimento”.

“Desde sempre eu estou tentando cantar uma canção, gravada por Luiz Gonzaga, chamada Baião Agrário, que fala dessa verdade, do MST. E eu não estou conseguindo porque eu chego na metade e começo a me emocionar”, completou o cantor.

Ao se deparar com o grande público nordestino que o aguardava e toda a produção de alimentos da feira, muitos deles advindos de estados do nordeste, Santanna explicou que sua participação foi como uma volta às origens. “É como se eu estivesse voltando ao meu nascedouro. Ver minha gente, principalmente o nordestino, que é minha nação.”

Maciel Melo durante apresentação na Feira da Reforma Agrária (Foto: Laís Alanna/@lais.alanna)

Apesar de São Paulo ser o lar de tantos nordestinos, Santanna explica que “o poder público deixa muito a desejar”, quando se fala em valorização da cultura da região. “Porque ele talvez não tenha a sensibilidade de saber que, quando você é diferente, você rapidamente é notado. Se você tenta ser igual, demora e acontece de às vezes nem ser notado.”

“A nossa cultura é diferente e temos que preservar isso”, completou.

Cantar a política

O povo também arrastou a sandália ao som de Maciel Melo. “Eu tô emocionado com o público, muita gente. A música que eu faço e a música que eu escrevo tem tudo a ver com tudo isso”, disse o cantor e compositor.

Maciel agradeceu ao público e disse que o MST é importante para ele como poeta e cantador. “Eu acho que o artista tem essa obrigação de se colocar politicamente porque somos cidadãos. A partir do momento em que eu consigo juntar pessoas, não importa a quantidade, eu tenho responsabilidade com a palavra que eu estou dizendo ou declamando”, destacou.

O artista exaltou a produção de alimentos saudáveis vindos de diversas regiões do país para a Feira da Reforma Agrária. “Essas comidas enlatadas e imperialistas são diferentes da coisa que vem da terra, do chão, da raiz. E as pessoas podem fazer isso, é viável. Tudo é possível quando se quer transformar uma sociedade mais saudável.”

O cantor entende que, para viabilizar o modelo para todos, é necessário “estar sabendo quem você vai colocar para guiar a nossa vida”, apontando a importância do voto consciente.

Com sua poesia, Maciel já criou diversas músicas para ações do MST e também foi autor do single da campanha à presidência de Lula em 2022. “É o meu jeito de estar no mundo. Sou forrozeiro.”

Domingo tem mais

Neste domingo, além da comercialização de alimentos e produtos da reforma agrária, continua a Mostra de Cinema da Terra, uma parceria entre o Brasil de Fato e o MST, com exibição de documentários produzidos pelas duas organizações.

O público poderá assistir a O fantasma ronda o acampamento (2020), Transexualidade, travestilidade e reforma agrária popular (2025) e Comuna o nada (2024).

Editado por: Rodrigo Chagas
Tags: mstreforma agrária
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