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DIA DO TRABALHADOR

1° de maio: a urgência do fim da escala 6 x 1 numa sociedade adoecida

Ato do Dia do Trabalhador ocorre nesta quinta-feira (1°) na Cinelândia, às 14h

30.abr.2025 às 13h31
Atualizado em 01.maio.2025 às 14h20
Rio de Janeiro (RJ)
Dani Monteiro
1° de maio: a urgência do fim da escala 6 x 1 numa sociedade adoecida

Classe trabalhadora exige que a vida esteja acima do lucro - Tânia Rêgo/Agência Brasil

Mais um 1º de maio se aproxima, data histórica de resistência da classe trabalhadora em todo o mundo, e é preciso reafirmar com todas as letras: a sociedade capitalista só existe porque o trabalhador levanta cedo. É quem constrói os prédios, varre as ruas, educa nossas crianças, cuida dos doentes, entrega sua pizza num domingo chuvoso. São essas mãos calejadas que sustentam a vida e, mesmo assim, são as primeiras a sofrer quando o capital decide cortar custos para garantir lucros. Neste Dia do Trabalhador, nossa luta é pela dignidade — e isso a diretamente pelo fim da escala 6×1, hoje a pauta mais importante desse dia.

A escala 6×1, em que o trabalhador tem apenas um dia de descanso após seis dias consecutivos de trabalho, é a prova viva da exploração moderna. Estamos falando de profissionais que são, majoritariamente, trabalhadores do comércio. Não é novidade. Marx já denunciava a apropriação do tempo e da força de trabalho como o principal mecanismo de enriquecimento dos patrões. Essa escala imposta a milhões de brasileiros nada mais é do que a legalização do cansaço, da exaustão e da perda da vida social.

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Dos mais precarizados, lembro também dos trabalhadores de aplicativos, motoristas e entregadores. Muitos trabalham 12, 14, 16 horas por dia, sete dias por semana, sem o a direitos básicos. Tudo isso para alimentar um sistema que lucra bilhões enquanto eles arriscam a vida no trânsito. É a escala 7×0. Da mesma forma, profissionais do comércio, do transporte, da saúde e tantos outros vivem presos a essa engrenagem que transforma gente em peça descartável de um sistema produtivo voltado para poucos, e quase sempre herdeiros. Caro leitor, isso não é falta de dinheiro, é excesso de ganância.

Ao lado do movimento VAT (Vidas Além do Trabalho), tenho lutado pelo fim da escala 6×1 e por uma jornada que respeite o corpo, a mente e o tempo livre de cada trabalhador. Falo como alguém que cresceu vendo mãe e pai saindo com o dia ainda escuro para trabalhar, alguém que sabe na pele o que é esperar o domingo como o único respiro da semana, por já ter trabalhado em telemarketing. O direito ao trabalho e ao descanso são direitos humanos fundamentais. E, enquanto presidenta da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Alerj, é minha obrigação estar ao lado dos trabalhadores!

A vida deve estar acima do lucro. Poder cuidar do seu filho, almoçar com a avó, fazer um eio ou até mesmo não fazer nada — isso é dignidade. O direito de o trabalhador ter mais de uma folga transforma a sociedade. E é por isso que defendemos esse pacto social: um Estado que sirva ao povo trabalhador e não ao mercado financeiro. Que respeite o direito ao lazer, à convivência, ao sono tranquilo. É o justo.

A luta pelo fim do 6×1 é a luta contra o adoecimento da nossa gente, contra a destruição de famílias, contra a lógica que transforma tempo de vida em moeda para enriquecer ainda mais milionários e bilionários.Por isso, é dia de tomar as ruas! Convoco cada trabalhadora e trabalhador a se juntar ao grande ato na Cinelândia, às 14h. Vá mesmo que sua escala não seja 6×1.

Vamos mostrar que somos muitos e que somos a força que move o Brasil. Nos vemos nas ruas, por descanso digno e justiça social!

*Dani Monteiro é deputada estadual (Psol/RJ) e presidenta da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Alerj

** Este é um artigo de opinião. A visão do autor não necessariamente expressa a linha editorial do jornal Brasil de Fato.

Editado por: Jaqueline Deister
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