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Início Bem viver

abril vermelho

No Rio, espetáculo ‘Morte e Vida Severina’ tem sessão em memória a Eldorado dos Carajás

Companhia Ensaio Aberto presta homenagem à luta camponesa nesta sexta-feira (18)

17.abr.2025 às 11h50
Rio de Janeiro (RJ)
Clivia Mesquita
No Rio, espetáculo ‘Morte e Vida Severina’ tem sessão em memória a Eldorado dos Carajás

Peça é inspirada no poema do poeta pernambucano João Cabral de Melo Neto - Thiago Gouvea

O espetáculo Morte e Vida Severina, inspirado no livro de João Cabral de Melo Neto, terá uma sessão em memória ao massacre do Eldorado do Carajás nesta sexta-feira (18), em referência ao Dia Internacional da Luta Camponesa. A peça da Companhia de teatro Ensaio Aberto está em cartaz no Armazém da Utopia, região central do Rio de Janeiro, até o dia 28 de abril.  

Em cena, um coletivo de 24 atores e atrizes, além de quatro músicos, contam a trajetória de Severino. O migrante encontra mortes e injustiças no seu caminho em busca de melhores condições de vida do sertão nordestino em direção ao litoral. A obra-prima de João Cabral de Melo Neto segue viva para aqueles e aquelas que lutam por reforma agrária e condições dignas de vida e trabalho no campo. 

Há 29 anos, o assassinato de trabalhadores rurais em Eldorado dos Carajás, no Pará, ficou marcado como um dos casos mais emblemáticos de violência contra camponeses no Brasil. Para a atriz Tuca Moraes, diretora e produtora da Companhia Ensaio Aberto e do Armazém da Utopia, a montagem do espetáculo é indissociável da luta do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). 

“A importância de relembrar o Eldorado dos Carajás é que não existe resistência sem memória. Esses atos bárbaros precisam ser sempre lembrados para que nunca mais aconteça. Esse espetáculo devia falar sobre uma realidade que não faz mais sentido, mas infelizmente ainda existem os coronéis, o latifúndio, ainda não conquistamos a reforma agrária, os trabalhadores sem terra continuam tendo que lutar por direitos constitucionais”, disse ao Brasil de Fato

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Vida severina

As vozes dos severinos, filhos de tantas marias, voltaram ao palco do Teatro Vianinha, no Armazém do Utopia, após uma temporada de sucesso em 2022. Uma curiosidade é que as ferramentas utilizadas pelo elenco foram trocadas com agricultores de um assentamento do MST no estado do Rio.

“Assim a gente foi trocando os instrumentos novos pelos usados, cheios de história. Cada ator tem um ciúme da sua ferramenta, uma apropriação, porque entende que não é um objeto de cena, sem relevância. A gente cuida desses instrumentos de trabalho porque a gente sabe o quanto de suor, quanto de luta está contido em cada instrumento”, conta Tuca Moraes.

A estreita relação da Companhia Ensaio Aberto com o MST é motivo de orgulho para a diretora. “O que se fala no espetáculo é que a vida vale a pena, mesmo que seja uma vida severina, desprovida, é importante lutar pela transformação. A gente sabe que só consegue lutar e transformar se organizando coletivamente. E o MST é uma referência muito grande para o campo e para a cidade, e para a nossa Companhia também”, afirma Moraes.

Por fim, a atriz reflete que a relevância de Morte e Vida Severina mostra uma urgência global. “É um espetáculo dedicado aos desterrados do mundo todo, que não tem os direitos mínimos de sobrevivência, achatados, excluídos pela violência do capitalismo. Morte e Vida é essa reflexão para nós e para o público que vai nos assistir. Temos muito orgulho de ser um coletivo amigo e solidário às causas e à luta do MST”, completa.

Morte e Vida Severina tem direção de Luiz Fernando Lobo, direção musical de Itamar Assiere, cenografia de J.C. Serroni, luz de Cesar de Ramires, figurinos de Beth Filipecki e Renaldo Machado, direção de produção de Tuca Moraes e produção executiva de Dani Carvalho. A temporada de 2025 terá 12 apresentações gratuitas para democratização de o e uma curta temporada viabilizada pela bilheteria.

O espetáculo recebeu 3 indicações ao Prêmio Shell de Teatro, sendo premiado na categoria Música; 6 indicações ao Prêmio da Associação de Produtores de Teatro (APTR), sendo premiado na categoria Iluminação, além de outros prêmios e indicações.

Serviço 

Sessão Dia Internacional da Luta Camponesa

Sexta-feira (18), às 20h

Armazém do Utopia (Avenida Rodrigues Alves, 299, Armazém 6, Gambôa)

Casa aberta 1h antes do início do espetáculo

Temporada Morte e Vida Severina 

Sextas, sábados, domingos e segundas às 20h

Em cartaz até 28 de abril

Ingressos Sympla (Inteira – R$ 60 / Meia – R$ 30)

Ingressos populares a partir de agendamento de grupos: (21) 98909 – 2402, (21) 98909-2400 ou (21) 99716-3648

O Armazém da Utopia conta com rampas de o e banheiro adaptado.

Classificação indicativa: livre

Duração: 80 minutos

Ministério da Cultura e Fundação Nacional de Artes (Funarte)

Editado por: Vivian Virissimo
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