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Desigualdade

Mulheres negras receberam 47,5% a menos que homens não negros em 2024, aponta relatório de transparência salarial

Na remuneração média, os homens ganhavam R$ 4.745,53, enquanto as mulheres recebiam R$ 3.755,01, em 2024

08.abr.2025 às 14h14
São Paulo (SP)
Redação
Mulheres negras receberam 47,5% a menos que homens não negros em 2024, aponta relatório de transparência salarial

O Distrito Federal foi a unidade da federação que tem a melhor remuneração média das mulheres (R$ 5.656,33) - Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Dados do Relatório de Transparência Salarial e Igualdade revelam que a remuneração média de mulheres negras, de R$ 2.864,39, é 47,5% inferior à de homens não negros, que têm salário médio de R$ 4.745,53. Em 2023, esse percentual era de 50,3%. A partir do recorte racial, a média salarial dos homens negros foi de R$ 3.647,97. O levantamento, divulgado nesta segunda-feira (7) pelo governo federal, também aponta que as mulheres recebem, em média, 20,9% a menos que homens.

No total, informações de 53.014 estabelecimentos com 100 ou mais empregados foram coletadas para análise, com base no Relatório Anual de Informações Sociais (Rais) de 2024.

Na remuneração média, os homens ganhavam R$ 4.745,53, enquanto as mulheres recebiam R$ 3.755,01. O Distrito Federal foi a unidade da federação com a melhor remuneração média para mulheres (R$ 5.656,33), enquanto Roraima teve o pior dado (R$ 2.167,97). 

Em nota divulgada pelo Ministério das Mulheres, a ministra Cida Gonçalves defende “mudanças estruturais na sociedade” como forma de avançar na igualdade salaria. “A desigualdade salarial entre mulheres e homens persiste porque é necessário que haja mudanças estruturais em nossa sociedade, desde a responsabilidade das mulheres pelo trabalho do cuidado à mentalidade de cada empresa, que precisa entender que ela só irá ganhar tendo mais mulheres compondo sua força de trabalho, e com salários maiores”, destaca Gonçalves. 

Um dado positivo do relatório é a diminuição na quantidade de estabelecimentos com, no máximo, 10% de mulheres negras em seu quadro de funcionários. Em 2023, 21.680 estabelecimentos estavam nessa condição. No ano ado, esse número caiu para 20.452. Na mesma linha, a quantidade de mulheres negras no mercado de trabalho ou de 3.254.272 para 3.848.760.

Diante dos dados de desigualdade salarial, os ministérios das Mulheres e do Trabalho e Emprego lançaram, nesta segunda-feira, o Movimento pela Igualdade no Trabalho, em prol do compromisso coletivo com a promoção da equidade no mundo do trabalho. 

“Reconhecemos que um verdadeiro compromisso com a sociedade brasileira inclui necessariamente apoiar e agir para que as mulheres sejam tratadas com igualdade em todas as esferas de suas vidas. Queremos ter orgulho do nosso país não apenas por suas conquistas no esporte, cultura, educação ou ciência, mas na liderança mundial pela defesa da democracia, pela promoção de justiça social e pelo exemplo na superação das desigualdades”, diz um trecho do manifesto publicado pelo movimento. 

“Reconhecemos que é urgente e necessário valorizar as mulheres brasileiras, combater a persistente violência em todas as suas manifestações, ouvir suas necessidades e lutar para garantir que elas tenham oportunidades iguais na política, no mercado de trabalho, em posições de liderança e nos espaços mais relevantes da nossa sociedade. A Organização das Nações Unidas estima que serão necessários 300 anos para o mundo atingir a igualdade de gênero. Não podemos esperar mais três séculos!”, conclui o manifesto.

Editado por: Geisa Marques
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