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Início Internacional

Disputa na Bolívia

Apoiadores de Evo Morales criam partido para disputar eleições na Bolívia, após saída do MAS

Grupo formado por indígenas e camponeses terá de ser reconhecido legalmente para disputar eleições em agosto

01.abr.2025 às 11h03
Caracas (Venezuela)
Lorenzo Santiago
Inelegível, Evo Morales anuncia que vai disputar eleição na Bolívia por outro partido e deixa MAS após 25 anos

Apoiadores do ex-presidente da Bolívia Evo Morales anunciaram nesta segunda-feira (31) a criação do partido Evo Pueblo. A ideia é fazer com que o líder histórico boliviano possa disputar as eleições mesmo depois de sair da sua antiga sigla, Movimento al Socialismo, e de ser impedido de disputar as eleições pela Justiça do país.

O grupo foi formado por indígenas e camponeses e terá de ser reconhecido legalmente para poder disputar as eleições de 2025 em agosto. Para isso, o Evo Pueblo terá que buscar ao menos 109.500 s, cerca de 1,5% do eleitorado.

“Foi proposta a aprovação da sigla ‘EVO PUEBLO’ como identificação oficial do movimento, e a mesma foi aprovada por maioria”, disse Morales nas redes sociais. A ideia inicial era disputar o pleito pelo partido Frente para a Vitória, um pequeno grupo de esquerda que ainda não tem representação no Congresso.

A decisão de Evo também desafia uma decisão da justiça eleitoral do país. O Tribunal Constitucional Plurinacional da Bolívia decretou, em dezembro de 2023, que presidentes e vice-presidentes só poderiam exercer o cargo por dois mandatos, de forma seguida ou não. Com a sentença judicial, Evo Morales, que foi presidente por quatro mandatos, não poderia voltar ao poder.

Evo foi eleito presidente do MAS em janeiro de 1999 e na liderança da sigla chegou à presidência do país em 2006, ocupando o cargo até 2019, quando foi destituído por um golpe. O Tribunal Supremo Eleitoral (TSE) da Bolívia já havia reconhecido em novembro Grover García como presidente do MAS. Com isso, Morales perdeu a liderança da sigla depois de 25 anos em meio a uma disputa política interna com o atual presidente, Luis Arce.

A decisão ocorreu depois do congresso realizado pelo MAS na cidade de El Alto. O evento foi organizado em maio por grupos ligados a Arce e deu a vitória ao atual presidente na disputa pelo partido. A decisão foi reconhecida pelo Tribunal Constitucional Plurinacional (T) só em 14 de novembro. A partir disso, o T orientou a decisão da Justiça Eleitoral. Evo rebateu a decisão e disse que se trata de uma apropriação do movimento indígena e que isso é “um sequestro que leva a um genocídio político”.

Disputa com Arce

O ex-presidente se tornou o principal opositor do atual governo, também de esquerda, depois de voltar do exílio na Argentina em 2020. Morales começou a criticar algumas decisões de Arce e seus apoiadores e disputar espaço pela candidatura do Movimento Al Socialismo (MAS) nas próximas eleições presidenciais, do ano que vem.

O estopim da desavença, na corrida pela liderança do MAS, se deu em outubro de 2023, quando apoiadores de Morales organizaram um congresso em Lauca Eñe, no distrito de Cochabamba. A região é seu berço político e reduto eleitoral. No evento, ele chamou os apoiadores de Luis Arce de “traidores”. Neste mesmo evento, o MAS determinou a expulsão de Arce do partido, já que ele, como representante da sigla no Executivo, não compareceu ao congresso.

Evo investigado

Morales também é acusado de “estupro e tráfico de pessoas” por supostamente manter relações sexuais com uma menina de 15 anos em 2015, quando ainda era presidente e, de acordo com a denúncia, ele teria tido uma filha com a adolescente em 2016. O ex-presidente da Bolívia não compareceu para depor na Delegacia Geral de Polícia de Tarija.

O ex-mandatário ainda foi acusado pelo ministro da Justiça, César Siles, de criar uma rede de jovens de 14 a 15 anos para ter à sua disposição sexualmente enquanto era presidente. O ministro disse que esse grupo seria chamado de “Geração Evo”. Os pais da menina também estariam sendo investigados porque supostamente receberam dinheiro ao entregá-la ao ex-presidente em troca de favores.

De acordo com a lei boliviana, caso ele não se apresentasse para depor, a Justiça poderia determinar uma ordem de captura para que Morales deponha. César Siles reforçou que Evo estaria sujeito à prisão caso não comparecesse.

O objetivo da defesa do ex-presidente é transferir o julgamento para Cochabamba, cidade onde vive Evo Morales, usando um artigo do Código de Processo Penal que faz referência ao “juízo natural”, ou seja, o direito de ser processado na jurisdição em que vive. Para o advogado Jorge Pérez, o processo “nasceu morto” por ter sido encerrado em 2020.

Evo Morales nega as acusações e critica a investigação, dizendo que são “inventadas” e pretendem forçar um processo criminal.

Editado por: Rodrigo Durao Coelho
Tags: bolívia
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