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Início Economia

14,25% ao ano

Banco Central deve elevar Selic nesta quarta (19) e colocar juros no maior patamar desde 2016

Expectativa é que Comitê de Política Monetária do BC aumente a taxa básica de juros em 1 ponto na segunda reunião do ano

19.mar.2025 às 07h51
Curitiba (PR)
Vinicius Konchinski

Sede do Banco Central do Brasil - Agência Brasil

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) deve elevar a taxa básica de juros da economia nacional em um ponto percentual nesta quarta-feira (19), após sua segunda reunião do ano. Com o aumento, a chamada Selic subirá de 13,25% ao ano para 14,25% ao ano – maior patamar verificado desde 2016, ano em que a ex-presidenta Dilma Rousseff foi retirada da Presidência pelo Congresso Nacional.

Naquela época, a economia brasileira estava em recessão e com inflação alta. Em 2015 e 2016, o Produto Interno Bruto (PIB) nacional caiu 3,5% e 3,3%, respectivamente. O Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA) chegou a 10,7% ao 2015.

A situação atual é bem diferente daquela. O PIB brasileiro cresce desde 2021. Só em 2023 e 2024, a alta foi de 3,2% e 3,4%, respectivamente.

A inflação de 2023 foi de 4,62%, dentro da meta de até 4,75% definida para o ano. Em 2025, ela subiu para 4,83%, superando o limite de até 4,5% fixado para o índice, mas ainda ficou abaixo do verificado durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), por exemplo, quando a Selic não chegou a casa dos 14% ao ano.

O Copom, entretanto, entende que a inflação no país precisa voltar para dentro da meta. Por isso, já antecipou, ainda em dezembro do ano ado, que a Selic deve chegar a 14,25% após a reunião deste mês.

“A Selic vai chegar a 14,25% ao ano. Isso aí já havia sido ‘contratado’ em dezembro. Naquela época, a Selic estava em 11,25% ao ano. O Copom avisou que faria três altas de um ponto percentual nas suas próximas reuniões”, afirmou José Luis Oreiro, economista e professor da Universidade de Brasília (UnB).

O que é Selic?

A taxa Selic é referência para a economia nacional. É também o principal instrumento disponível para o BC controlar a inflação no país.

Quando a Selic cai, os juros cobrados de consumidores e empresas ficam menores. Há mais gente comprando e investindo. A economia cresce, criando empregos e favorecendo aumentos de salários. Os preços, por sua vez, tendem a aumentar por conta da demanda.

Já quando ela sobe, empréstimos e financiamentos tendem a ficar mais caros. Isso desincentiva compras e investimentos, o que contém a inflação. Em compensação, o crescimento de toda a economia tende a ser prejudicado.

Sabendo disso, desde que assumiu o governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defende uma redução da Selic. Diretores indicados por Lula para o BC, incluindo o presidente Gabriel Galípolo, têm contrariado visões do Planalto.

“O maior inimigo da economia brasileira é o BC”, reclamou Eric Gil Dantas, economista do Instituto Brasileiro de Estudos Políticos e Sociais (Ibeps). “Você não precisa subir tanto a Selic [para conter uma inflação originada em altas de alguns produtos], ainda mais em um momento em que o país pode entrar em recessão.”

Efeitos da alta

Weslley Cantelmo, presidente do Instituto Economias e Planejamento, disse que a economia brasileira já dá sinais de desaceleração – ou seja, continua crescendo, mas num ritmo menor do que o anterior. “Isso está acontecendo e a tendência é que se intensifique”, afirmou ele, que também já conta com uma nova elevação da Selic.

Segundo ele, indicadores da indústria e do setor de serviços mostram essa redução do ritmo de crescimento já por conta dos primeiros aumentos da Selic, em 2024.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no último trimestre do ano ado, a economia brasileira cresceu menos do que em todos os outros trimestres do ano. A taxa ficou em 0,2% na comparação com o trimestre anterior.

No primeiro trimestre do ano ado, o crescimento havia sido de 1%; no segundo, de 1,3%; e no terceiro, de 0,7%. As comparações são sempre com o trimestre anterior.

“Nos próximos meses, devemos ter uma combinação cruel dessa desaceleração, com um aumento do desemprego, ainda com a permanência da inflação”, previu.

Pedro Faria, economista e doutor em história, vê malefícios causados pela Selic ao crescimento econômico. Ele pontua que, no Brasil, a atividade tem se mostrado resiliente aos juros por conta de medidas do governo para impulsionar a economia.

Editado por: Nicolau Soares
Tags: Selic
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