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LUTA

Ato em Porto Alegre (RS) protesta contra juros altos e pede redução da jornada de trabalho

Manifestação faz parte do Dia Nacional de Mobilização Menos Juros, Mais Empregos, convocado pelas centrais sindicais

18.mar.2025 às 16h23
Porto Alegre (RS)
Marcela Brandes
Ato em Porto Alegre (RS) protesta contra juros altos e pede redução da jornada de trabalho

Mobilização nacional e ato na capital gaúcha reúne manifestantes contra aumento de juros e pelo fim da escala 6x1 - Foto: Rafa Dotti

Porto Alegre (RS) e diversas cidades brasileiras foram palco, nesta terça-feira (18), de manifestações organizadas por centrais sindicais contra os juros altos, pela isenção de Imposto de Renda e a redução da jornada de trabalho. Os protestos fazem parte do Dia Nacional de Mobilização Menos Juros, Mais Empregos, convocado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e outras entidades.

Na capital gaúcha, manifestantes se reuniram logo pela manhã em frente ao Colégio Júlio de Castilhos, de onde seguiram em caminhada até a sede do Banco Central, no Centro Histórico. Com faixas e cartazes, cobraram a redução da taxa básica de juros (Selic), atualmente em 13,25% ao ano, e a redução da jornada de trabalho.

“Os juros altos encarecem o crédito e dificultam investimentos que poderiam gerar mais empregos. Já a escala 6×1 impacta diretamente a qualidade de vida dos trabalhadores, impedindo que eles tenham tempo adequado para o lazer e o convívio familiar”, afirmou o presidente da CUT/RS, Amarildo Cenci.

Manifestantes protestam em Porto Alegre – Foto: Rafa Dotti

Além de Porto Alegre, atos semelhantes ocorreram em São Paulo, Brasília, Belo Horizonte e Recife. Na capital paulista, manifestantes se concentraram na Avenida Paulista, em frente à sede do Banco Central. Em Brasília, o ato ocorreu em frente ao Congresso Nacional e reuniu trabalhadores de diferentes categorias. Em Recife, a manifestação teve como foco o impacto dos juros altos na economia nordestina.

As centrais sindicais prometem manter a pressão e já planejam novos atos e negociações com o governo e parlamentares para discutir a pauta.

Aumento das taxas de juros

Os atos ocorrem no mesmo dia em que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central inicia sua reunião para definir a taxa básica de juros da economia, a Selic. A expectativa é que o colegiado decida por um aumento de 1 ponto percentual, conforme sinalizado na ata da reunião anterior. A Selic é o principal instrumento utilizado pelo Banco Central para controlar a inflação. O Copom costuma elevar a taxa sempre que identifica riscos de que a inflação ultrae a meta estabelecida.

A caminhada saiu do Colégio Julinho em direção ao Banco Central – Foto: Rafa Dotti

Para 2025, a meta de inflação foi fixada em 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. Isso significa que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), principal indicador da inflação, não deveria superar 4,5% neste ano. Atualmente, o IPCA acumulado dos últimos 12 meses está em 5,06%, acima do limite da meta. As projeções do mercado financeiro indicam que a inflação pode fechar o ano em 5,66%, superando ainda mais o teto estipulado.

A taxa Selic, que hoje está em 13,25% ao ano, deve subir para 14,25% após a decisão do Copom nesta quarta-feira (19), segundo estimativas dos bancos. Até o final de 2025, a expectativa é que a taxa alcance 15% ao ano.

A mobilização foi convocada pelas centrais sindicais – Foto: Rafa Dotti

Segundo Cenci, a luta contra os juros altos é uma questão central para a economia do país. “Estamos numa fase de resistência e denúncia contra essa criminosa alta taxa de juros. O mercado está precificando em 15%, o que retira mais de um trilhão de reais de dinheiro do orçamento da União, transferindo essa grana para o bolso dos escriturados e dos banqueiros e retirando essa grana dos serviços públicos, da saúde, da educação, do transporte coletivo, da indústria, da infraestrutura que nós precisamos melhorar no nosso país.”

Ele afirma que para melhorar a vida do trabalhador, estão resistindo para isentar até R$ 5 mil, porque dá aproximadamente R$ 30 bilhões. “Sendo que apenas 1% da taxa Selic que eles vão aumentar, é R$ 55 bilhões. Então é contra isso, estamos resistindo a isso. Por isso nós vamos ficar na rua, porque o governo federal tem que ter posicionamento sobre esse assunto.”

A vida não tem hora extra

A CUT/RS lançou recentemente a campanha A vida não tem hora extra, visando reduzir a jornada de trabalho e melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores.

As centrais sindicais prometem manter a pressão e já planejam novos atos – Foto: Rafa Dotti

Cenci explica a relação entre a luta contra os juros altos e a campanha pelo fim da escala 6×1. “Tem tudo a ver. O mundo da especulação, o mundo dos banqueiros, é retirar direitos. A carga máxima do trabalho e a relação do capital, desde que ele surgiu, é na exploração da mão de obra. É sobre a vida das pessoas, é sobre o tempo que ele tem disponível, que ele é explorado, que ele trabalha, para poder rentabilizar e dar mais lucro para o seu empregador. Então, essas duas coisas têm tudo a ver.”

O presidente da central, avalia que o setor especulador, o rentista, quer ganhar dinheiro com o dinheiro, especulando a dívida pública, tirando do cartão de crédito, tirando de um cheque especial. “O empresário quer que o trabalhador continue trabalhando 44 horas, jornadas estressantes, até mesmo quando o trabalhador está doente, triste, cansado. O Brasil paga muito mal e com altas cargas de trabalho. Estamos na luta para que se divida o bolo. E que o dinheiro que o Brasil produz com a sua riqueza, com o trabalho humano, volte para os trabalhadores em benefício da vida do trabalhador. E como a gente diz, a vida não tem hora extra. A gente tem que fazer já e agora.”

Editado por: Katia Marko
Tags: escala 6x1jurosmovimento sindicaltrabalho e emprego e geração de renda
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