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MST na Venezuela

Venezuela lança projeto de 180 mil hectares com MST no sul do país para produção agroecológica

Objetivo é garantir a soberania alimentar da Venezuela e produzir 'mais e com maior qualidade'

14.mar.2025 às 12h30
Atualizado em 18.mar.2025 às 10h10
Caracas (Venezuela)
Lorenzo Santiago
Venezuela lança projeto de 180 mil hectares com MST no sul do país para produção agroecológica

- De acordo com Maduro, serão produzidos 30 mil hectares de feijão além de frutas, mamão, cana-de-açúcar, inhame e ouros tipos de carne - Comunicação MST

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, inaugurou nesta quinta-feira (13) o projeto Pátria Grande do Sul, no estado Bolívar, no sul do país. Foram entregues 180 mil hectares de terra ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que fará um trabalho em conjunto com o governo venezuelano para ampliar a produção de alimentos seguindo o viés da agroecologia.

De acordo com Maduro, serão produzidos 30 mil hectares de feijão além de frutas, mamão, cana-de-açúcar, inhame, frango, carne de porco, carne bovina e seus derivados, vegetais, milho e galinhas. O MST também prepara a produção de um banco de sementes nativas tradicionais e um viveiro de mudas para reflorestamento.

O presidente afirmou que o objetivo é garantir a soberania alimentar da Venezuela e produzir mais e com maior qualidade. Segundo o mandatário, essa é uma forma de mudar a estrutura produtiva do país e criar um novo modelo econômico que tenha a comuna – coletivos autogestionados política e economicamente – como foco central da produção.

“O maior projeto liderado pelo movimento camponês para produzir com métodos agroecológicos em grande escala para nosso povo na Venezuela, no Brasil e no mundo. Um dos resgates mais importantes que já houve. Fizemos progressos e vamos ativar todos os planos produtivos. Os vértices são produzir, abastecer e exportar”, disse.

Maduro também lembrou da escassez que a Venezuela enfrentou e disse que a produção familiar sustentou o povo. A coordenadora da brigada do MST na Venezuela, Rosana Fernandes, afirmou que o projeto é um modelo de produção agroecológico, com formação política e técnica. De acordo com ela, o projeto demonstra o compromisso do movimento com a revolução bolivariana.

“Temos muita experiência e queremos contribuir em solidariedade com o povo venezuelano para fortalecer sua soberania. O MST reafirma o princípio da solidariedade e do internacionalismo quando realizamos esses atos neste território; concretizando e mostrando as conquistas acumuladas da luta para fazer da terra nosso território e construir um projeto diferente de sociedade: o socialismo, no qual acreditamos. A revolução da Pátria Grande se constrói assim: faremos da América Latina uma pátria livre do agronegócio”, afirmou.

Ela afirmou também que a presença do MST na Venezuela representa também uma troca de experiências e conhecimentos, no qual o movimento leva sua bagagem técnica e política e, ao mesmo tempo, aprende com o modelo das comunas a “construir o poder popular”.

O ministro das Comunas, Angel Prado, também participou do lançamento do projeto. Ele afirmou que há um esforço coletivo para o projeto, que reúne, além do MST, comunas e povos indígenas em um território que vai focar na produção agroecológica.

“Essas são as terras do povo camponês da Venezuela e do povo agrícola da América do Sul. As terras têm capacidade de produzir tudo, inclusive a soja. Aqui tem uma comuna que agrega 5 conselhos comunais e um circuito indígena que está bem organizado. estamos fazendo uma grande frente em conjunto com o MST para um projeto internacionalista”, disse.

O projeto já havia sido anunciado em setembro. Depois, o MST teve algumas reuniões com o presidente e ampliou o projeto, que inicialmente era de 10 mil hectares no estado Bolívar.

MST na Venezuela

O MST atua no país há quase 20 anos em parceria com as comunas venezuelanas, ajudando em projetos de agroecologia, além de formação técnica e a produção de alimentos orgânicos. Segundo Maduro, foi formada uma equipe para acompanhar esse trabalho, que será encabeçada pelo ex-ministro da Agricultura, Castro Soteldo.

O programa segue convocação feita pelo presidente no final de agosto. Maduro usou o boné do MST em entrevista coletiva e pediu o envio de uma brigada de mil agricultores da organização ao país para produzir em solo venezuelano.

Uma das metas do trabalho em conjunto entre MST e o governo venezuelano é o resgate do conceito de conuco. A ideia é proporcionar segurança alimentar para as famílias em um conceito agro sustentável, agroecológico, de preservação, diversificação produtiva e cuidado da terra. Dessa forma, é criada uma alternativa ao agronegócio na produção de alimentos nacionais.

Maduro disse que o livro A Ciência do Conuco e sua Visão Integral tem que ser usado como base para o desenvolvimento da agricultura venezuelana. A obra apresenta o conuco e sua aplicação nos espaços produtivos. O presidente afirmou que tem a intenção de unir o MST ao conceito de conuco.

Projeto de agroecologia

O anúncio do projeto Pátria Grande do Sul foi feito em conjunto com uma reforma da Grande Missão AgroVenezuela. Com 15 vértices, o aparelho não está incorporado ao Ministério da Agricultura, mas será uma frente do governo de atuação para ampliar a produção nacional.

Os vértices incluem a construção de terras e espaços produtivos, boas práticas agrícolas e mecanização. Outros aspectos focados pelo programa são os insumos biológicos e sintéticos, sementes e genética soberana, organização da base do Poder Popular, portfólio agrícola produtivo, democratização da produção e processamento, distribuição e fornecimento.

Além disso, a ideia é desenvolver a pesquisa e inovação, defesa, segurança e a paz territorial. Os últimos vértices falam do caráter saudável do alimento, plataforma educacional de comunicação tecnológica e atenção integral às comunidades rurais, pesqueiras e urbanas.

Editado por: Rodrigo Durao Coelho
Tags: movimento dos trabalhadores rurais sem terramstnicolas madurovenezuela
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