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Sob as asas do Galo, mães atípicas protestam pelos direitos dos seus filhos: ‘não queremos ser só símbolo, queremos inclusão’

Grupos de mães denunciam que escolas da rede municipal estão excluindo suas crianças, além de não garantirem acompanhamento profissional adequado

28.fev.2025 às 19h27
Recife (PE)
Vinicius Sobreira
Sob as asas do Galo, mães atípicas protestam pelos direitos dos seus filhos: ‘não queremos ser só símbolo, queremos inclusão’

Símbolo do Carnaval do Recife, o Galo da Madrugada 2025 faz uma homenagem às pessoas dentro do espectro autista - Wiu Rabbit/Prefeitura do Recife

Nesta quarta-feira (26), enquanto as câmeras filmavam com expectativa a “subida do Galo” na Ponde Duarte Coelho, um grupo de 30 mães protestava sob as asas do maior símbolo do Carnaval do Recife. São mães de crianças e adolescentes neuroatípicos, gritando para que a Prefeitura do Recife garanta que seus filhos, com transtorno do espectro autista (TEA), tenham direito à educação na sala de aula.

O Galo da Madrugada deste ano traz no pescoço o cordão com desenhos de peças de quebra-cabeças, símbolo do TEA, como forma de pautar a inclusão. As mães protestaram com cartazes dizendo que não querem ser “apenas um símbolo, queremos a verdadeira inclusão”. O Galo da Madrugada recebe recursos públicos da Prefeitura do Recife, do Governo de Pernambuco e do Governo Federal. “Falar de inclusão é fácil, mas queremos a inclusão na prática”, reclamou Cleide Alves.

Os grupos de mães Vivendo com Autismo, União Atípica e outras mães afirmam que o protesto não é contra o Galo. “O que queremos é um atendimento e educação de qualidade para os nossos filhos”, diz Dandara Keyse, uma das mães presentes no ato. As queixas são sobre atendimento à saúde das crianças e mães atípicas e também falta de o dessas crianças atípicas à rede municipal de educação. O problema é relatado no Brasil de Fato Pernambuco há alguns anos.

Leia: Mãe denuncia exclusão de filho com síndrome de Down do ensino presencial em escola no Recife

Por lei, essas crianças têm direito a um acompanhamento profissional que as auxilie no desenvolvimento escolar, mas a prefeitura não conta com esses profissionais nas escolas. “Nós estamos sendo obrigadas a um termo concordando que nossos filhos tenham só um dia por semana na sala de aula e sem acompanhamento” denunciou Cleide Alves. “Queremos apoio na sala de aula de segunda a sexta-feira”, clamou.

Dandara Keyse foi uma das 30 mães que participou do protesto junto ao Galo da Madrugada (Foto: arquivo pessoal)

A Prefeitura do Recife realizou um concurso público para a seleção de 400 profissionais de nível médio para cumprirem a função de Agente de Apoio ao Desenvolvimento Escolar Especial (AADEE). As provas já foram realizadas e, segundo o cronograma da instituição realizadora, o Instituto AO, os resultados das provas objetivas e discursivas devem ser divulgados na terça-feira (4), durante o Carnaval, seguido da comprovação de títulos. A partir da segunda quinzena de março a Prefeitura do Recife já poderá convocar os aprovados.

Saúde

Outra queixa das mães é em relação à “avaliação global” – com psicólogo, terapeuta ocupacional, psicoterapeuta e fonoaudiólogo – etapa necessária para o diagnóstico do autismo nas crianças. “Muitas estão tendo que esperar uma fila de dois anos para serem avaliadas, sem saber se a criança tem autismo ou não. Só após o resultado é que podem iniciar a terapia”, explica Dandara Keyse, lamentando que toda a espera pelo diagnóstico é tempo perdido em que a cirança poderia estar recebendo acompanhamento profissional para o seu desenvolvimento.

Sem esconder sua revolta, Cleide Alves diz que “autismo não é bonito, não é fofo”. “Nossos filhos não são coitados e nós não somos coitadas. Estamos protestando pelos direitos dos nossos filhos à qualidade de vida no presente e no futuro. Isso não é um favor, isso é direito”, cobrou, enquanto outras mães gritavam em coro “queremos terapias” e “autista na escola”.

A saúde mental das mães também é um tópico. “Muitas de nós estamos vendo nossos filhos sem medicação, sem terapia. Como a gente fica? Será que nós, mães, também não estamos precisando de apoio e terapia?”, questionou, em discurso para outras mães. “Estamos sobrecarregadas e há mães se suicidando por não arem a pressão”, completa Dandara.

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Editado por: Vinicius Sobreira
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