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Início Bem viver Cultura

SUSTENTABILIDADE

Projeto ‘Ecos Quatro Estações de Arte e Sustentabilidade’ vai ser lançado neste sábado (25) em Maquiné (RS)

Estreia acontece no dia de comemoração dos oito anos da retomada indígena da aldeia Tekoa Ka'águy Porã

25.jan.2025 às 09h37
Maquiné (RS)
Fabiana Reinholz

Abertura do projeto terá a estreia do álbum visual Ceú Azul, com apresentação do Coral Ka’aguy Porã - Foto: Mirella Rabaioli

Unir as diversas manifestações artísticas com as estações do ano é o que propõe o projeto Ecos Quatro Estações de Arte e Sustentabilidade, desenvolvido pelo Ponto de Cultura AMÓ – Lugar de Bem Viver. O lançamento acontecerá neste sábado (25), data que também celebra o aniversário de oito anos da 1ª retomada guarani no Rio Grande do Sul, a aldeia Tekoà Ka Aguy Porá, em Maquiné, Litoral Norte gaúcho. No dia haverá a estreia do álbum visual Ceú Azul, com apresentação do Coral Ka’aguy Porã e recital Pacha com o cantor, compositor, e apresentador Demétrio Xavier. Evento tem início a partir das 17h. 

Idealizadora do projeto, Mirella Rabaioli comenta que ele reunirá, ao longo de 2025, artistas e agentes culturais que compartilharão com o público seu trabalho e experiência. “Cada estação do ano lança o foco em uma área artística diferente: na primavera a música, no verão as artes cênicas, no outono as artes visuais e no inverno as artes integradas. Através da arte, se discutem temas como sustentabilidade, meio ambiente e transformação social”, expõe. 

Além disso, prossegue Mirella, o projeto oferecerá diversas atividades, buscando a difusão, qualificação, formação e criação de produtos culturais. A programação é composta por apresentações, oficinas, workshops, residências artísticas, rodas de conversa, exposições e visitas guiadas. 

Destaques da programação 

Entre os destaques da programação está a residência artística, entre os dias 17 e 23 de fevereiro; o evento Viva Cultura! no dia 22 de fevereiro, o qual integrará feira, roda de conversa, banho de rio, mostra e show com a banda Arauco. Imersão de canto com a artista Adriana Deffenti, entre 1 e 2 de março; aulas de violão em grupo com o músico Lupe Schüler, entre 18 de março e 3 de junho. Além de vivências de arte e sustentabilidade para alunos de rede pública de educação e show com a banda Tricuíras na Escola Estadual Leon von Langendonck. A programação completa pode ser conferida neste link.

O projeto circulará pelo município em espaços de arte, cultura e educação, escolas públicas e no Ponto de Cultura AMÓ. Todas as atividades são gratuitas. 

As inscrições para a Residência Artística, para a Imersão de Canto e Oficinas de Violão podem ser solicitadas pelo site www.amobemviver.com/ecos.

 
 
 
 
 
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Ecologia e sustentabilidade

Localizada a 127 quilômetros de Porto Alegre, a cidade de Maquiné, pontua a idealizadora, tem um cenário natural que convida a sentir e pensar o meio que habitamos. “De que modo é possível vivermos junto à natureza, tirar sustento dela, porém, sem destruí-la? Ecologia e sustentabilidade estão entre os maiores desafios da atualidade. A arte parece ferramenta apropriada para incentivar o debate sobre isso e questionar o nosso modo convencional de vida e de produção.”

Conforme expõe Mirella, boa parte dos 7.418 habitantes da cidade vive em área rural e tem na agricultura a maior fonte de renda. No âmbito da cultura a oferta é escassa. “A oferta local reduzida e a dificuldade de o faz com que atividades culturais e artísticas não façam parte do dia a dia. Quem procura bens culturais para usufruir é obrigado a se deslocar para cidades maiores do litoral como Capão da Canoa, Osório ou Torres. Isto vale tanto para espetáculos e shows como para oficinas e workshops.”

Entendendo as manifestações culturais e a arte como elementos fundamentais para o exercício da cidadania e da democracia, contextualiza Mirella, o projeto propõe uma programação continuada de atividades que aproximam o público leigo dos bens culturais produzidos na atualidade no Rio Grande do Sul.


Aldeia Tekoà Ka Aguy Porá (Aldeia Mata Sagrada) / Foto: Guilherme Santos/Sul21

Celebração da retomada 

O Rio Grande do Sul tem cerca de 12 retomadas indígenas. A primeira retomada Guarani Mbya no Rio Grande do Sul aconteceu em 27 de janeiro de 2017, em Maquiné, em uma área que então pertencia à Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro), extinta pelo governo José Ivo Sartori (MDB). A aldeia levou o nome de Tekoà Ka Aguy Porá (Aldeia Mata Sagrada). 

Natural do município, o cacique da aldeia, André Benitez, conta que a retomada aconteceu sem nenhuma autorização do governo, pois a comunidade estava aguardando há anos, vivendo em lugares impróprios para os povos originários, como na beira de estradas. Teve tentativa do Estado de retirá-los, através de um juiz, mas sem sucesso.

“Não foi órgãos públicos que marcou, foram os próprios indígenas, os próprios guaranis que saíram marcando seu território para manter a cultura, tradições, sementes. Para gente manter e levar nossa cultura viva. A gente voltou porque sabe que é o nosso território.” 

Ao fazer a retomada receberam apoio do então prefeito João Marcos (PDT), que ajudou a implementar a escola guarani do município dentro da aldeia. “Aqui na retomada nós temos 80% da mata que precisamos. Tem mata nativa, frutas. Tem remédio, material para artesanato, tem material para tudo. Nós fazemos retomada para melhoria dos nossos povos. Porque precisamos, porque sempre nosso povo viveu na beira da estrada ou um espaço, uma terra que não foi mais usada, que não presta mais.” No local a comunidade indígena implementou uma agrofloresta, resgatando muitas plantas, especialmente frutíferas nativas e também casas bioconstruídas. A comunidade recebe apoio dos colonos e dos juruás (não indígenas).
 
“Recuperar nosso território é conseguir uma terra, um pequeno território para manter nossa cultura, para manter nossas tradições. Nós estamos aqui pra viver, sobreviver, criar nossos filhos, manter nossa cultura, tradições. Não estamos aqui para derrubar a mata. A gente está aqui para ajudar, cuidar da nossa mata, que vai fazer bem para a sociedade, para a humanidade.”

Editado por: Katia Marko
Tags: retomada indígena
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