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O ESTRANGEIRO

‘Reconstrução de Gaza está em disputa entre Brics e EUA’, diz analista política

Disputa entre governos Biden e Trump sobre influência na chegada de um acordo também foram palco do nono episódio

16.jan.2025 às 20h15
São Paulo (SP)
Redação

Mulher avalia estragos feitos por ataque israelense ao campo de refugiados de Bureij, regiao central de Gaza, na segunda-feira (6) - EYAD BABA/AFP

Na última quarta-feira (15), foi anunciado um acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas, com início previsto para o próximo domingo (19), com a primeira fase do acordo durando seis semanas. Em menos de 24 horas, no entanto, ele está sendo colocado em xeque pelo governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

Segundo a imprensa israelense, Netanyahu acusou o Hamas nesta quinta-feira (16) de provocar "uma crise de último minuto" por supostamente ter desistido de alguns pontos do acordo de trégua. As turbulências de um possível acordo que cessaria os ataques em Gaza foram o tema do nono episódio d'O Estrangeiro, podcast de política internacional do Brasil de Fato.

Para Bárbara Motta, coordenadora do Observatório de Política Exterior do Brasil (Opeb), "as chances [de um acordo efetivo] são muito pequenas. Não só por conta da alegação de Netanyahu [do pedido de última hora do Hamas], mas também por conta das próprias nuances do acordo".

A exigência do Hamas de todas as tropas das forças de defesa de Israel se retirarem completamente da Faixa de Gaza "surge em todas as negociações até o momento" e seria "bastante surpreendente se Israel concordar em fazer isso", esclarece Bárbara.

"Até porque a leitura de muitos opositores ao acordo em Israel é que a ação do Hamas [em 7 de outubro] só foi possível porque não havia na Faixa de Gaza uma ação de segurança ostensiva de Israel."

Um dos principais pontos a serem discutidos pelas nações é a reconstrução de Gaza que, após 15 meses de incessantes ataques, "será muito custoso, tanto do ponto de vista financeiro, quanto de investimentos e estruturas, com a destruição das infraestruturas de escolas, hospitais e casas", segundo Motta.

Ela explica que o Brics é um bloco capaz de auxiliar nesta reconstrução, mas que "os países que compõem o bloco têm disposições financeiras muito diferentes para ajudar neste processo".

Quanto aos EUA, a postura ainda é incerta, principalmente por conta do novo governo trumpista que se aproxima. No entanto, esta disputa por um papel na reconstrução pode ser um novo motivo de disputas e influências entre os países do Brics e os EUA.

Lorenzo Santiago, correspondente do Brasil de Fato em Caracas na Venezuela, cita também o papel de Brasil e China neste cenário, por meio de projetos de desenvolvimento internacional dos países, ou mesmo com financiamentos propostos pelo banco do Brics.

Para a China, "este é um grande caminho que se abre para ter uma relação próxima com a Palestina, afinal, os chineses têm o potencial de exportar essa infraestrutura". Já o Brasil, que também poderia dar esse e, "teria uma postura um pouco diferente da dos chineses, seria algo mais voltado para uma linha de crédito".

Sul Global

Lorenzo também trouxe a perspectiva do Sul Global sobre o genocídio em Gaza e o possível acordo entre Israel e Hamas. O correspondente mencionou o mandado de prisão emitido pelo Tribunal Penal Internacional (TPI), criado no Estatuto de Roma, no qual 124 países são participantes.

Em relação aos líderes da região, ele citou o posicionamento do presidente da Bolívia, Luis Arce, que apontou o cessar-fogo como "um caminho para a criação do Estado Palestino", assim como o posicionamento de Gustavo Petro, presidente da Colômbia, que teve uma postura mais intransigente sobre o genocídio perpetrado pelo ministro israelense, quando também anunciou que não compraria mais armas de Israel e, mais tarde, quando anunciou o rompimento das relações entre os países.

O correspondente em Caracas também lembrou o posicionamento da própria Venezuela que, há muitos anos, reconhece a soberania do Estado Palestino e tem dentro de suas diretrizes das relações internacionais a defesa da Palestina, além do rompimento das relações com Israel há anos.

Estados Unidos como mediador do acordo

Na avaliação de Bárbara Motta, a atuação dos EUA como mediador do acordo de cessar-fogo é marcada pela disputa política entre Joe Biden, que permanece no cargo até o próximo domingo (19) e Donald Trump, que assume a Presidência na próxima segunda-feira (20).

Em relação ao Biden, "o interesse dele é de sair da Presidência e da carreira política com uma nota positiva, com um feito notável", após a deterioração da sua imagem política nos últimos meses.

"Também há um receio de que o conflito se transformasse em guerra geral na região. Nos últimos meses, tivemos o Hezbollah envolvido no conflito. O Líbano, o Irã se envolveu em trocas de contra ofensivas com Israel, Israel avançou em território sírio". Todos esses elementos, segundo a analista, seriam as costuras de Biden para buscar uma resolução do conflito em Gaza.

Sobre a relevância de Trump no acordo, ela considera que a postura mais incisiva de Trump com relação a conflitos globais pode ter influenciado para a finalização do acordo – que já vem sendo negociado há vários meses. "Não acho que esse tenha sido o elemento mais importante, é só mais um de vários elementos, como a própria mudança na correlação de forças, uma quebra na expectativa de Israel com relação as últimas incursões no território."

O Eixo da Resistência e a China

Segundo Motta, o Eixo da Resistência, formado por países como Irã, o Hezbollah, os Houthis do Iêmen, o Hamas e a Síria, "está em uma postura muito enfraquecida" e muito mais na "defensiva".

"Para esses países e grupos, além de todos os países que estão em defesa da Palestina, é muito importante os termos do acordo, para além do acordo em si. É muito importante como esse acordo será pactuado, e a garantia da sobrevivência e manutenção da Palestina é essencial", esclarece a analista.

Motta também cita o posicionamento chinês no conflito. Segundo ela, o país tem tido uma "postura diferente". "A China foi muito mais direta nas suas críticas a Israel."

"Me parece que essa alteração é uma forma da China buscar ocupar esse espaço de potência hegemônica e possível estabilizadora do cenário internacional", diz Motta. Para fazer isso, ela vai precisar "tomar partido e conversar com as partes que podem contribuir para uma solução". O podcast O Estrangeiro é apresentado por Lucas Estanislau ao vivo toda quinta-feira às 10 horas.

Editado por: Leandro Melito
Tags: bricseuaFaixa de Gaza
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