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Disputa

Psol entra com mandado de segurança no STF por suspensão de ato de Lira que altera regra de emendas: ‘Enorme ilegalidade’

Caso deve ser apreciado pelo ministro Flávio Dino, relator das ações que tratam do orçamento secreto

17.dez.2024 às 00h19
Atualizado em 18.dez.2024 às 00h19
Brasília (DF)
Cristiane Sampaio

Bancada do Psol durante coletiva de imprensa sobre mandado de segurança - Cristiane Sampaio/Brasil de Fato

A bancada do Psol na Câmara dos Deputados ingressou, na noite desta terça-feira (17), com um mandado de segurança junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) para pedir a anulação de um ato de Arthur Lira (PP-AL) que ampliou o controle pessoal do presidente da Casa e de líderes partidários sobre o destino de emendas parlamentares.

A ação do partido pede que a Corte torne ilegal ofício sigiloso enviado na última quinta (12) por 17 líderes para o Poder Executivo solicitando inclusão direta de 5.449 indicações de emendas que não têm registro em atas nem aram por deliberação formal, conforme exigem as regras. Os valores envolvidos chegam a R$ 4,2 bilhões.

O documento é assinado pelos líderes das siglas PSDB, PDT, PL, PP, PRD, Republicanos, Avante, PSD, Cidadania, Solidariedade, União Brasil, PSB, MDB, PV, Podemos e pelas próprias lideranças do PT e do governo Lula. O envio do ofício teria sido articulado por Arthur Lira, segundo reportagem da revista Piauí na segunda (16). A iniciativa estaria articulada com ato assinado pelo pepista no mesmo dia: na quinta, Lira determinou o cancelamento de todas as agendas de comissões legislativas até o final do ano alegando que os trabalhos seriam concentrados no plenário.

Segundo as investigações da Piauí, a medida se deu para impedir que os integrantes das comissões deliberassem sobre o destino das emendas, o que favoreceria o remanejo dos valores segundo a vontade de Lira e dos demais signatários do ofício. Por trás disso estaria o interesse do presidente da Câmara de capturar boa parte dos valores de emendas da Comissão de Integração Nacional para o estado onde tem base eleitoral, Alagoas. A informação foi denunciada em público nos últimos dias pelo presidente do colegiado, José Rocha (União-BA), segundo o qual a comissão teria em jogo R$ 1,125 bilhão.

Capitaneada pelo deputado Glauber Braga (RJ), presidente da Comissão de Legislação Participativa (CLP), a ação do Psol aponta que a iniciativa de Lira substitui de forma "indevida" a deliberação formal das comissões permanentes, que são "as instâncias competentes para analisar e aprovar as emendas de comissão". "A ausência de aprovação prévia e registro formal pelas comissões configura usurpação de competência e descumprimento do rito legal, comprometendo a transparência e a rastreabilidade necessárias à execução orçamentária. Tal conduta afronta ainda as decisões proferidas pela Corte no âmbito da ADPF [Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental] 854, que vedam a destinação de recursos sem transparência formal e identificação dos responsáveis", argumenta o partido no documento.

A sigla aponta que o ofício assinado pelas lideranças é marcado por alegações falsas. "Alegaram falsamente que se tratava de mera 'ratificação' de indicações previamente aprovadas pelas comissões permanentes. Contudo, o exame do conteúdo revela irregularidades substanciais que evidenciam a falsidade material do argumento apresentado", indica a ação, ao citar que houve 'exclusões indevidas de emendas previamente aprovadas pelas comissões, alterações injustificadas em indicações no valor de R$ 96 milhões e inclusão de novas indicações ilegais, no montante de R$ 180 milhões, sem qualquer deliberação ou registro formal em atas pelas comissões competentes'"

"Estamos solicitando que o STF torne ilegal e suspenda imediatamente os efeitos desse ofício que foi encaminhado ao Executivo. Desrespeitar uma decisão do STF e a legislação complementar que foi aprovada na própria Câmara e que fala da necessidade de transparência em relação às emendas pra priorizar emendas ilegais e, mais do que isso, boa parte deles voltadas pro estado do presidente da Câmara sem a autorização prévia das comissões e cancelando as comissões temáticas pra que essa fraude pudesse ser operada, não nos parece nada razoável. Pelo contrário, é uma enorme ilegalidade", disse Braga, em coletiva de imprensa.

A deputada Luiza Erundina (Psol-SP) destacou que a atitude de Lira de suspender os colegiados para assumir maior controle sobre o orçamento não só exclui a maioria dos parlamentares das decisões sobre os rumos das emendas como também impede a participação da sociedade no processo de alocação do dinheiro público, já que são as comissões que promovem audiências públicas e diálogos multilaterais com setores civis.

"Queria registrar que nunca vi uma legislatura em que as comissões de mérito, que são aquelas que apreciam os temas e decidem sobre eles antes de irem a plenário, não funcionam mais. Tudo vai direto a plenário. O espaço pra que os deputados possam se pronunciar e contribuir pra as decisões de mérito das matérias não estão se dando mais, muito menos para [participação da] sociedade civil. Esse fato que está sendo denunciado aqui hoje é um dos que mostram como a democracia é desrespeitada nesta Casa. É inaceitável. Isso tem que mudar."

Trâmite

O pedido encaminhado pelo Psol ao STF será anexado às ações que tratam do orçamento secreto, que estão sob a relatoria do ministro Flávio Dino. Se a Corte acatar o pedido, em tese, as comissões teriam que voltar a se reunir para fecharem as deliberações sobre o destino das emendas parlamentares.

Mesmo com o recesso legislativo prestes a começar – o Congresso só trabalha até esta sexta (20) e retorna em fevereiro –, Glauber Braga acredita que os parlamentares conseguiriam dar conta da demanda em tempo hábil. "Acredito que daria tempo, sim, mesmo que fosse necessário estender a agenda legislativa, já que o Orçamento ainda não foi votado e a Constituição diz que o ano legislativo só acaba com a aprovação do orçamento", disse ao Brasil de Fato.

Editado por: Thalita Pires
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