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Início Direitos Direitos Humanos

enfrentamento

Violações de direitos humanos exigem resposta firme e imediata, afirma presidenta de comissão na Câmara

No Dia Internacional dos Direitos Humanos, deputada Daiana Santos (PCdoB) destaca ações em defesa das minorias

10.dez.2024 às 21h30
São Paulo (SP)
Rodrigo Chagas

Daiana Santos (PCdoB) preside a Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial da Câmara desde março de 2024 - Mário Agra / Câmara dos Deputados

Primeira congressista negra e lésbica eleita pelo Rio Grande do Sul, a deputada federal Daiana Santos (PCdoB) assumiu em março deste ano a presidência da Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial da Câmara dos Deputados. Neste Dia Internacional dos Direitos Humanos, a parlamentar falou ao Brasil de Fato sobre a atuação do colegiado em 2024, os desafios enfrentados diante de retrocessos impostos por setores conservadores e as perspectivas para o próximo ano. 

Os destaques apontados pela deputada incluem a regulamentação da titulação de terras quilombolas, avanços em pautas LGBTI, como o reconhecimento do LGBTcídio como crime hediondo, e ações voltadas à igualdade racial. “O balanço é de avanços concretos, fruto da mobilização popular e do compromisso deste colegiado”, pontua.

Daiana também abordou os desafios impostos por uma bancada conservadora que, segundo ela, tenta frear conquistas e retroceder em direitos. “Lutamos para que projetos absurdos não sejam debatidos e aprovados sem que haja uma discussão robusta. É um embate duro e difícil, mas não fugimos da luta de jeito nenhum”, enfatizou, destacando a importância do diálogo e da mobilização popular para resistir às tentativas de retrocesso.

Questões como mudanças climáticas e violência policial também foram pautadas pela comissão neste ano. Daiana destacou a criação de uma subcomissão para monitorar fake news em tragédias climáticas e o enfrentamento ao racismo ambiental, além de denunciar graves violações cometidas por forças de segurança. 

A seguir, confira a entrevista completa com a deputada Daiana Santos, que faz um balanço do ano, analisa os desafios e aponta os próximos os da comissão na defesa dos direitos fundamentais.

Brasil de Fato: deputada, o Dia Internacional dos Direitos Humanos é uma data importante para refletirmos sobre os avanços e desafios na garantia de direitos fundamentais. Qual o balanço que a senhora faz do trabalho da Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial neste ano?

Daiana Santos: a Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial teve um ano extremamente produtivo e significativo. Diversos projetos importantes foram aprovados, entre eles, a garantia do casamento homoafetivo.
É importante destacar que esta foi a gestão que mais aprovou projetos e requerimentos na história da Comissão. Foram aprovados 15 projetos de lei e 88 requerimentos, o que demonstra um compromisso firme com a defesa dos direitos humanos, a promoção da igualdade racial e a proteção das minorias.

Esse resultado demonstra a força de um trabalho comprometido em combater as desigualdades estruturais, defender os direitos do povo negro, das mulheres, das comunidades indígenas e quilombolas, e enfrentar a violência contra as minorias. Ainda temos que enfrentar desafios constantes diante de setores conservadores, o balanço é de avanços concretos, fruto da mobilização popular e do compromisso deste colegiado.

No contexto mais amplo da Câmara e do Congresso Nacional, a senhora considera que a atividade legislativa está avançando na defesa dos direitos humanos ou que há uma ofensiva contra esses direitos, especialmente em pautas ligadas às minorias e aos movimentos sociais?

Sim, existe uma bancada conservadora e fundamentalista que pauta projetos extremamente retrógrados. No entanto, também temos uma bancada negra, uma bancada LGBTI aguerrida, a bancada do cocar, a feminista que aliadas com parlamentares progressistas lutamos para que projetos absurdos não sejam debatidos e aprovados sem que haja uma discussão robusta. É um embate duro e difícil, mas não fugimos da luta de jeito nenhum.

Com a presença de parlamentares bolsonaristas na Comissão, como tem sido o diálogo e a construção de consensos em temas tão sensíveis como direitos humanos e igualdade racial? Quais os maiores desafios nesse contexto?

Como Presidenta da Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial, eu sempre prezei pelo debate. Existem embates no parlamento e nas redes sociais, porém, fora isso, tudo deve ser feito com cordialidade e respeito. Eu penso que nós, enquanto parlamentares, independentemente da nossa vertente política, devemos prezar pelo diálogo, respeitando as nossas diferenças. Política se faz com diálogo.

Olhando para o futuro, quais projetos ou iniciativas estão sendo discutidos na Comissão que podem representar um marco na defesa dos direitos humanos e da igualdade racial no Brasil?

Tivemos a aprovação de projetos que fortalecem os direitos das comunidades indígenas e quilombolas, como o PL 3452/2012, que regulamenta a titulação de terras quilombolas, e o PL 10678/2018, que assegura consulta prévia para atividades que impactem essas comunidades. No âmbito da igualdade racial, aprovamos o PL 1042/2022, que institui o Programa de Incentivo à Diversidade Étnica e Racial.

Além disso, avançamos em pautas fundamentais para a população LGBTI, como o PL 7292/2017, que reconhece o LGBTcídio como crime hediondo, e o PL 580/2007, que dispõe sobre o contrato de união homoafetiva.

Em termos de requerimentos, promovemos amplos debates sobre temas como racismo ambiental, saúde da população negra e políticas de inclusão. Realizamos diligências em áreas afetadas por desastres naturais e ouvimos as vozes de movimentos sociais e comunidades vulneráveis. 

A crise climática tem um impacto direto sobre os direitos humanos, especialmente em comunidades vulneráveis. Como a Comissão tem trabalhado para incluir as mudanças climáticas na agenda de proteção e promoção dos direitos humanos? 

A crise climática tem um impacto direto sobre os direitos humanos, especialmente nas comunidades vulneráveis, que são as mais afetadas. Como parlamentar gaúcha, conheço de perto esses desafios e os efeitos devastadores das mudanças climáticas na vida das pessoas.

Durante a enchente deste ano, apresentamos ações concretas para enfrentar essa crise. Protocolei, na Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial, um requerimento para a criação de uma Subcomissão Especial, com o objetivo de monitorar e conter as “fake news” em contextos de tragédias climáticas, como a que atingiu o Rio Grande do Sul.

Além disso, atuamos em casos que expõem o racismo ambiental. Um exemplo foi a denúncia contra um condomínio de luxo em Pelotas, que despejou água drenada em uma comunidade negra, prejudicando diretamente a saúde das famílias. Acionei o Ministério Público do Rio Grande do Sul para que as devidas providências fossem tomadas.

Essas ações demonstram o compromisso da Comissão em incluir a crise climática na agenda dos direitos humanos, promovendo justiça social e enfrentando as desigualdades que se agravam diante desses desastres.

Recentemente, denúncias de violações por parte da polícia de São Paulo, incluindo mortes de civis em operações, reacenderam o debate sobre violência policial no Brasil. Qual é a posição da Comissão e quais medidas concretas estão sendo discutidas para enfrentar esse problema?

Esses episódios representam graves violações de direitos humanos e exigem uma resposta firme e imediata. A Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial da Câmara dos Deputados já tomou medidas concretas, encaminhando ofícios ao Ministério Público do Estado de São Paulo, ao secretário de Segurança Pública e ao governador do estado, solicitando providências diante dos atos de violência brutal praticados por policiais no estado.

Casos como o do policial militar que atirou uma pessoa de uma ponte e do policial à paisana que executou, pelas costas, uma pessoa já rendida são inissíveis e repugnantes. A violência policial é um problema estrutural que precisa ser enfrentado com urgência.

É fundamental implementar mecanismos rigorosos de controle e fiscalização, que assegurem o respeito aos direitos humanos e garantam que os agentes de segurança atuem com correta conduta legal, sem abusos ou execuções.

Editado por: Geisa Marques
Tags: direitos humanosviolência policial
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