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CULTURA

Amelinha Teles lança Contos da Cela Três em Porto Alegre

Sarau das Minas e Livraria Paralelo 30 promovem o lançamento do livro nesta terça-feira (3), às 17 horas

02.dez.2024 às 21h10
Porto Alegre (RS)
ana c

No encontro, a autora conversa com a escritora e ativista Mariam Pessah e concede autógrafos ao final. - Katia Marko

A jornalista, escritora, feminista e ativista pelos direitos humanos Amelinha Teles estará em Porto Alegre nesta terça-feira (3), às 17h, para o lançamento do livro Contos da Cela Três, na Livraria Paralelo 30 (R. Vieira de Castro, 48 – Farroupilha, Porto Alegre – RS). A atividade será durante o Sarau das Minas, organizado pela escritora e ativista mariam pessah, também colunista do Brasil de Fato RS.

Maria Amélia de Almeida Teles, mais conhecida como Amelinha, nasceu no dia seis de outubro de 1944 em Contagem, Minas Gerais. Foi militante do Partido Comunista do Brasil contra a Ditadura Militar, o que a fez ser presa e torturada pelo DOI-Codi. Desde então, Amelinha é uma das principais vozes que denunciam os abusos sofridos durante o regime.

Amelinha desenvolve trabalho de militância feminista histórica. É diretora da União de Mulheres de São Paulo, coordenadora do Projeto Promotoras Legais Populares, integra o Conselho Consultivo do Centro Dandara e é autora de diversos livros sobre o tema.

Ainda muito jovem, Amelinha aderiu ao Partido Comunista Brasileiro (PCB) por influência de seu pai. Ao lado de Criméia, sua irmã mais jovem, foi presa em 1964 logo após o golpe no Quartel do Barro Preto na capital mineira, onde permaneceram detidas por duas noites acusadas de subversão.

Em 1968, vivendo em situação de clandestinidade desde 1965, decidem aderir ao Partido Comunista do Brasil (PCdoB), convictas da necessidade da luta armada diante da conjuntura política. Amelinha, então casada com o militante César Teles, ou a atuar junto à imprensa do Partido. Em sua segunda prisão ocorrida em 1972, Amelinha, César e Carlos Nicolau Danielli, companheiro de militância do casal, foram capturados pela equipe da Operação Bandeirantes (OBAN). Em sua trajetória carcerária, ou pelo DOI-Codi/SP, Deops/SP, Presídio do Hipódromo e por fim, Casa do Egresso, somando aproximadamente 10 meses de reclusão.

Após a soltura, deu continuidade à militância política, que tem entre suas principais bandeiras o movimento feminista e a busca pelos mortos e desaparecidos políticos. Atualmente é coordenadora do Projeto Promotoras Legais Populares e integrante da Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos. Foi assessora da Comissão da Verdade do Estado de São Paulo – Rubens Paiva e da Comissão da Memória e da Verdade da Prefeitura de São Paulo (CMV).

Sobre o livro

"Uma lagartixa com nome, sobrenome, esperança o suficiente para transitar por diferentes celas e prisões só poderia mesmo percorrer os episódios mais emblemáticos da história recente do país. Criada ainda nos anos 1970, Lagartixa Linguaruda de Nascimento foi uma espécie de amiga imaginária de Amelinha, nos obscuros tempos de tranca. Quando tudo parecia perdido, foi uma companheira que ajudou Amelinha a preservar algumas de suas múltiplas marcas – a lucidez e o amor à vida", relata Luiza Villaméa, jornalista e autora de A Torre: o cotidiano de mulheres encarceradas pela ditadura.

Em Contos da Cela Três, Lagartixa Linguaruda de Nascimento não apenas sobe paredes e esgueira-se em frestas, como também surge na condição de personagem de relatos impagáveis. Cinco décadas depois de aparecerem as primeiras escrituras ficcionais de Amelinha – confiscadas pela ditadura nos tempos de cárcere –, a personagem está de volta com uma atualidade incrível.

O livro trata com fluidez de temas complexos, do autoritarismo na relação entre crianças e pais aprisionados, da impotência diante de algozes a preconceitos que começam a assombrar o horizonte. A linguagem e a narração dos contos, no entanto, fazem com que assuntos tão avançados sejam desenvolvidos com clareza, até mesmo com uma certa leveza. Um dos trunfos de Contos da Cela Três é tratado com saudável deboche como figuras que encarnavam a repressão no mundo real.

Embora a autora tenha sobrevivido a uma trajetória traumática e seja uma das vozes mais potentes a denunciar as atrocidades do período, a obra não deixa transparecer amargor. "É o enveredar por uma nova forma de linguagem, em complemento aos livros, ensaios e artigos que já escrevi. É o lembrar do ado cruel com salutares doses de ironia.”

Serviço

Lançamento do livro Contos da Cela Três, de Amelinha Teles

Dia 3 de dezembro (terça-feira), às 17 horas.

Local: Livraria Paralelo 30 (R. Vieira de Castro, 48 – Farroupilha, Porto Alegre – RS). 

Entrada franca.


Editado por: Katia Marko
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