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Grupo antifascista

Congressistas de diferentes países se reúnem na Venezuela para criar uma rede de parlamentares antifascistas

Articulação terá como diretriz a denúncias ao bloqueio econômico aplicado por países do Norte Global

06.nov.2024 às 19h58
Caracas (Venezuela)
Lorenzo Santiago

Fórum Parlamentar Mundial Antifascista reuniu em Caracas congressistas de 53 países do mundo para iniciar uma articulação de legisladores de esquerda - Cha Dafol

A Venezuela se tornou, nos últimos dois meses, palco de congressos, painéis e grupos de debate para discutir o avanço da extrema direita no mundo. Mas se essa articulação era feita inicialmente por movimentos populares, o governo venezuelano começou nesta terça-feira (5) a mobilizar deputados e senadores de diferentes países para formar uma rede de esquerda nos diferentes congressos e parlamentos no mundo.

O Fórum Parlamentar Mundial Antifascista reuniu em Caracas congressistas de 53 países do mundo para iniciar uma articulação de legisladores de esquerda. O objetivo é iniciar uma agenda internacional de esquerda para enfrentar a extrema direita e organizar as pautas progressistas.

"Essa prática internacional de parlamentares de esquerda tem a possibilidade de estabelecer uma agenda a nível global e poder levar as nossas pautas para os nossos parlamentos. Com isso a gente sincroniza os temas prioritários para implementar as reformas necessárias e alcançar uma maior justiça social para conseguir superar esse problema endêmico de opressão dos capitais nacionais e estrangeiros", afirmou ao Brasil de Fato o deputado Edman Dubón do Liberdade e Renovação de Honduras.

Os congressistas se reuniram em mesas de trabalho para definir pautas prioritárias, estabelecer um calendário de debates e colocar as diretrizes dos grupos de esquerda em todo o mundo. 

Ao final dos dois dias de discussão, os parlamentares reforçaram que, para o sucesso dessa iniciativa, é preciso que a articulação tenha como base o respeito ao multiculturalismo e o posicionamento enfático contra as sanções aplicadas por algumas economias ocidentais contra países que não estão no centro do sistemas capitalista. 

Como medida principal foi criada a Rede Parlamentar Antifascista, que será um grupo de trabalho permanente encabeçado por congressistas de esquerda.

Para Maria Aguero, deputada do Peru Libre, a articulação entre legisladores e diferentes países era uma lacuna que na esquerda latino americana. De acordo com ela, não se trata só de um plano de ação, mas da troca de conhecimento e de diferentes experiências que enriquece a "luta dos agentes politicos".

"É um terreno muito fértil. Porque nós conhecemos os nossos próprios territórios, partidos, movimentos e grupos internamente, e aí acabamos focando mais nos problemas do que nas virtudes. E isso é diferente de quando conhecemos a mobilização de outros países e regiões. Aprendemos outros pensamentos, outras formações políticas, outros espaços de luta e isso inspira e soma método para as diferentes organizações. Os sonhos ficam maiores. Você se dá conta que o problema não é só seu, é de toda a humanidade", afirmou ao Brasil de Fato.

Desde as eleições venezuelanas de 28 de julho, que tiveram o presidente Nicolás Maduro como vencedor para um terceiro mandato, foram realizados dois Congressos Antifascistas no país. O Movimento foi uma resposta à oposição venezuelana, que não só contestou o resultado do pleito, como organizou atos violentos em todo o país. 

Os últimos eventos, no entanto, reuniram movimentos e organizações populares. Dessa vez, a ideia foi mobilizar congressistas tinha como meta mexer na estrutura de poder dos países para conseguir mover as políticas locais à esquerda.

"Há uma diferença entre a união de movimentos sociais e parlamentares. Nós temos a tomada de decisão, enquanto os movimentos sociais têm a rua, a luta social, mas acabam não sendo atores imediatos para a tomada de decisões e, por isso, temos o dever de cumprir essa agenda", afirmou Dubón. 

Venezuela na linha de frente

Maduro está envolvido diretamente nessa articulação. Ele não só convocou os eventos antifascistas, como discursou em todos eles. O mandatário quer colocar a Venezuela como polo das discussões e "liderança no combate à extrema direita. No Fórum Parlamentar não foi diferente. O presidente discursou na abertura e no encerramento e falou sobre o crescimento dos movimentos reacionários no mundo e citou o genocídio contra a Faixa de Gaza como um exemplo da expressão do fascismo no mundo.

"Historiadores ja calculam que só há comparação com o genocídio de Gaza o extermínio promovido por Hitler. É uma das violências mais profundas. Discutimos por que, quando e onde ressurgiram as correntes xenofobicas, extremistas e racistas. Esse encontro antifascista foi oportuno para discutir e colocar uma barreira no fascismo é no sionismo", afirmou Maduro.

A vice-presidente Delcy Rodríguez também esteve no fórum e colocou as sanções no centro das discussões. Segundo ela, o fascismo é uma expressão extremista para responder à uma crise do sistema capitalista no mundo e as sanções são uma face dessa política.

"Não podemos falar do fascismo sem entender que quando ele é expandido tem como objetivo tecer redes internacionais para responder a uma crise do sistema capitalista. Hoje há 31.277 medidas coercitivas contra povos do mundo, com uma política de extermínio aos povos. 91% dos países sancionados são produtores de energia: Rússia, Irã, Síria, Iraque e Venezuela. Ali estão as maiores reservas de petróleo do planeta. O objetivo é se apoderar dos produtores de energia", afirmou Delcy. 

Ela falou também sobre os governos do Sul Global que se aliam a uma agenda imperialista que "buscam afetar os projetos que colocam uma alternativa ao capitalismo". Sem citar o Brasil, Delcy Rodríguez falou sobre o veto à entrada da Venezuela no Brics e disse que o país é usado como um "cavalo de troia" dos Estados Unidos contra um "novo mundo que se está configurando".

Editado por: Rodrigo Durao Coelho
Tags: caracasnicolas madurovenezuela
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