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Início Internacional

fim de campanha

Postura de governo Biden sobre Gaza pode prejudicar Kamala em disputa acirrada com Trump

Pablo Ibañez comenta estratégias dos candidatos para buscar vitória na véspera das eleições nos EUA

04.nov.2024 às 22h52
São Paulo (SP)
Kaique Santos

A democrata Kamala Harris e o republicano Donald Trump em comícios da campanha presidencial - Foto: Brendan SMIALOWSKI, Ian Maule / AFP

Os candidatos que disputam a presidência dos Estados Unidos focaram suas campanhas, nesta segunda-feira (4), nos estados-pêndulo, que podem decidir as eleições no país. 

A democrata Kamala Harris marcou comício na Filadélfia, no estado da Pensilvânia, ao lado de personalidades importantes de quem tem apoio, como Oprah Winfrey e Lady Gaga. Já o republicano Donald Trump deixou o encerramento da campanha para Pensilvânia e outros dois estados: Carolina do Norte e Michigan. 

Segundo Pablo Ibañez, professor de Geopolítica da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), os dois adotam estratégias mais agressivas diante da disputa acirrada apontada pelas pesquisas. Os candidatos aparecem tecnicamente empatados e tentam se destacar focando em públicos específicos. As eleições no país acontecem nesta terça-feira (5) e o resultado pode demorar alguns dias pra sair.

"O Trump está procurando angariar os votos daqueles que não votaram. O Trump tem um público aguerrido, mas nas últimas eleições, esse público acabou não indo votar. Então é uma estratégia muito importante para ele, é uma estratégia que está sendo muito massificada, está tentando que isso seja capitalizado pelo território nacional como um todo e, principalmente, nos estados-pêndulo", explica.

"Eu acredito que essa força que o Trump está dando para que as pessoas de fato sigam para as cabines de votação pode ter resultado."

Kamala busca apoio do público árabe, mas pode se encontrar numa situação difícil diante dos conflitos no Oriente Médio e da postura adotada pelo atual presidente Joe Biden, de quem é vice. Biden só mudou de postura no início do ano, por pressão das ruas. Porém, o professor da UFRRJ destaca que pouco foi feito efetivamente.

"A Kamala está com essa estratégia para o público árabe. Eu acredito que é muito importante, porque é um voto tradicional, mas é um público que acabou perdendo muito a confiança nos democratas, sobretudo em função dos últimos acontecimentos, que realmente são acontecimentos muito pesados para o mundo árabe e em especial na Palestina e agora no Líbano", lembra.

"São duas derrotas muito significativas para esse público e que eles entendem que os democratas não agiram à altura do que se exigia o momento. Então Israel manteve lá suas ações extremamente fortes, militares e eles acabaram não fazendo nada."

A Pensilvânia se tornou o foco dos candidatos por ter o maior número de delegados de todos os sete estados-pêndulo, pontua Ibañez. Além disso, foi onde Trump sofreu um atentado em julho.

"A Pensilvânia este ano, em especial, além de ter o maior número de delegados, foi onde teve o atentado contra o Trump. Quando a Kamala entrou na disputa, o Trump perdeu um pouco o fôlego que esse atentado tinha dado a ele. É importante dizer que um fato desse já teria tido um impacto muito maior numa campanha. A gente já viu que atentados tendem a elevar bastante a votação nos candidatos que sofrem os atentados. Ele não conseguiu transformar isso em voto, e ele ainda teve esse problema da entrada da Kamala, porque ele estava em uma campanha um pouco mais tranquila, com Biden muito enfraquecido", diz.

"Esse número mais elevado de delegados coloca mais incertezas. Se em 2020 isso foi apertado, esse ano pode ser mais apertado ainda e, assim, é difícil você visualizar qual é a tendência de ir para o candidato republicano ou para a democrata."

Força de Trump e da extrema direita

Derrotado nas eleições de 2020 contra Biden, Trump tenta não perder de novo a despeito da força que ainda mantém. Para Ibanêz, apesar de enfrentar processos na Justiça e de ser acusado de incitar a invasão ao Capitólio em 2021, a força do republicano pode ser explicada pelo sentimento antissistema do eleitorado dos Estados Unidos.

"Ele mantém muita força porque um sentimento antissistema ainda é muito grande. Ele representa esse sentimento, representa um sentimento de retomada, desse patriotismo, um momento em que essas lideranças de extrema direita estão ascendendo de maneira muito forte no mundo inteiro".

"Mantém-se ainda essa ideia de que ele pode ser um candidato, ele pode ser um presidente que vá abalar essas estruturas, ainda que ele tenha soltado as falas mais absurdas. A está, efetivamente, com o sentimento angustiado, está com o sentimento de revolta, está com o sentimento de querer mudança e entende que ele pode ser essa figura e ainda que tenha tido essa reação tão violenta no Capitólio, não se entende que isso é uma coisa tão grave."

A entrevista completa está disponível na edição desta segunda-feira (04) do Central do Brasil, no canal do Brasil de Fato no YouTube.

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O Central do Brasil é uma produção do Brasil de Fato. O programa é exibido de segunda a sexta-feira, ao vivo, sempre às 13h, pela Rede TVT e por emissoras parceiras.

Editado por: Thalita Pires
Tags: donald trumpisraelkamala harris
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