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CINCO DE NOVEMBRO

Eleição nos EUA: poucos estados decidem o futuro do país mais rico do mundo

Não ocorre competição real na grande maioria dos 50 estados do país

02.nov.2024 às 12h40
Los Angeles (EUA)
Eloá Orazem

A atual vice da Casa Branca, Kamala Harris, disputa a presidência com o republicano Donald Trump no dia 5 de novembro - CHANDAN KHANNA, Brendan SMIALOWSKI / AFP

Numa sociedade tão dada a shows e espetáculos, era de se esperar que a democracia também fosse um teatro. Ao insistir em uma eleição indireta, onde a vontade do povo não é garantida, os Estados Unidos reduzem sua população de mais de 330 milhões de habitantes a 358 votos dos colégios eleitorais. 

Isso significa que, apesar de abarcar 50 estados, o país mais rico do mundo tem seu futuro decidido por meia dúzia deles, os chamados estados-pêndulo.

"Chamamos esses estados de estados-pêndulo, porque o colégio eleitoral destes estados ora vota a favor dos republicanos, ora a favor dos democratas", explica a cientista política da Auburn University, Mitchell Brown.

"Já os 'estados seguros' são aqueles que, historicamente, têm sido consistentes em sua votação, de forma que não há muito o que os partidos ou candidatos possam fazer. Califórnia e Nova York, por exemplo, sempre elegem os democratas. Já Alabama e Wyoming ficam ao lado dos republicanos em todas as eleições", completa.

Isso explica porque Donald Trump e Kamala Harris têm ado tanto tempo em áreas que quase nunca ganham manchetes em períodos não-eleitorais. "Este ano, a grande briga é pelo voto do Arizona, Wisconsin, Michigan, Pensilvânia, Carolina do Norte e Geórgia", avalia Brown.

Por serem tão diferentes entre si, demográfica e geograficamente, esses estados pedem ações singulares. 

Quem são eles?

A Geórgia, por exemplo, tem forte elemento multi-étnico em sua população, com cerca de 30% se declarando negros, o que faz das questões raciais um ponto-chave na baliza eleitoral. Na última corrida presidencial, Joe Biden venceu por pouco – e foi o primeiro democrata vitorioso na Geórgia desde 1992. Agora, Harris-Walz tenta repetir o feito. 

Embora seja uma fatia muito menor do bolo do colégio eleitoral com apenas seis votos, o estado de Nevada pode se mostrar essencial à medida em que o dia da eleição se aproxima. Assim como a Geórgia, Nevada também é casa de uma população diversa: cerca de 40% dos eleitores elegíveis do estado são latinos, negros ou asiático-americanos das ilhas do Pacífico — todos os grupos dos quais Harris obtém mais apoio do que Trump. No entanto, preocupações com custos de vida, inflação e imigração podem dar uma vantagem ao ex-presidente.

No Wisconsin, é comum eleições no estado de quase 6 milhões de habitantes serem decididas por diferenças de apenas 20 mil votos. A vice-presidente Kamala Harris espera que Wisconsin a ajude a restaurar o "muro azul" dos democratas, enquanto o ex-presidente Donald Trump pretende derrubá-lo, como fez em 2016.

Michigan votou de forma consistente nos democratas por décadas… até Donald Trump entrar para a corrida à Casa Branca. O estado deu a ele a nomeação republicana, em 2016, causando uma grande surpresa na campanha da então candidata presidencial democrata Hillary Clinton. Especialistas avaliam que a reviravolta se deu, em grande parte, devido ao apelo dos republicanos junto aos eleitores brancos da classe trabalhadora.

O estado, que dispõe de 15 votos eleitorais, é bastante diverso, o que pode favorecer Harris. Isso não significa, contudo, que a democrata possa cantar vitória: Harris tem a missão de dialogar com a grande população árabe-estadunidense do estado e com outros eleitores jovens, que têm continuamente expressado decepção com a forma como o governo Biden lida com o massacre palestino na Faixa de Gaza.

Na história recente, o Arizona frequentemente apoiou candidatos presidenciais republicanos, incluindo o ex-presidente Donald Trump, em 2016. Mas em 2020, Joe Biden virou o estado por uma margem estreita. Agora, os 11 votos eleitorais do Arizona estão em disputa novamente. Tanto Trump como a vice-presidente Kamala Harris fizeram campanha no estado, apelando aos eleitores com mensagens focadas em grandes questões nacionais como economia, imigração e aborto. 

Com 19 votos do colégio eleitoral — o maior número de todos os estados-pêndulo — a Pensilvânia é, sem dúvidas, o foco principal para ambas as campanhas. Seus eleitores votaram consistentemente no candidato presidencial democrata de 1992 a 2012.

Mas a mensagem populista do ex-presidente Donald Trump durante a campanha eleitoral de 2016 caiu bem junto a muitos eleitores brancos da classe trabalhadora sem diplomas universitários. Eles compõem cerca de metade da população votante elegível do estado, e Trump continua a atraí-los. Mas a mudança demográfica na região, por conta do deslocamento interno no país, pode favorecer Harris. Vale lembrar que a Pensilvânia é a terra natal de Taylor Swift, a maior artista pop do momento, que declarou apoio na democrata.

A Carolina do Norte tem estado nas mãos dos republicanos nas eleições presidenciais durante a maior parte do último meio século, com exceção de Barack Obama, que levou o estado durante sua primeira corrida. O estado apresenta um aumento de eleitores brancos com ensino superior; da população latina e asiático-estadunidense; e cerca de 1 em cada 5 eleitores é negro. Desde 2008, o estado foi decidido, em média, por menos de 2 pontos.

Roteiro ensaiado

Na reta final da corrida eleitoral, os candidatos têm apelado para script conhecidos, como explica Mitchell Brown: "os republicanos certamente querem que os eleitores prestem atenção à economia e à imigração, porque acham que é o calcanhar de Aquiles de Harris e o trunfo do Trump.  Já os democratas têm apelado mais para o comportamento pessoal e o ado do ex-presidente, além de defender pautas sociais, como a autonomia da mulher sobre o seu sistema reprodutivo." 

Nesta altura do campeonato, qualquer movimento fora do roteiro pode ser caro demais. No último final de semana, durante comício em Nova York, Donald Trump deu palco a um humorista que fez piadas com imigrantes e mulheres, além de ofender Porto Rico ao se referir ao território americano como "uma ilha de lixo flutuante".

Eleitores latinos em diversas partes do país receberam com duras críticas a "piada" do comediante. A campanha de Trump logo se apressou em afastar a imagem do candidato dessas ideias, mas talvez o estrago tenha sido feito.

Ao comentar o assunto, Joe Biden se enrolou com as palavras e deu a entender que os eleitores de Trump seriam "lixo". Desde então, o republicano pegou carona nesta falha do democrata e ou a fazer comício à bordo de um caminhão de lixo. 

"Trump tenta usar humor para provocar as pessoas e, às vezes, usa humor que ataca certos grupos. O lado ruim do que ele fez é que ele estava realmente atraindo alguns eleitores minoritários, eleitores hispânicos, particularmente homens latinos. Agora, com o ocorrido, fica a dúvida: o que foi dito no comício de Trump foi tão ruim a ponto de fazer com que as pessoas não votem ou ruim o suficiente para que elas em a votar em Harris?". 

A resposta para essa pergunta tem dia e hora para ser respondida: 5 de novembro de 2024, último dia da eleição.

Editado por: Rodrigo Durao Coelho
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