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Início Política

ELEIÇÕES 2024

Extrema-direita avança em Curitiba, enquanto progressistas ampliam representatividade na Câmara

Câmara Municipal de Curitiba teve mais de 50% de renovação, com maior bancada feminina da história

09.out.2024 às 16h19
Paraná
Gabriel Carriconde

Os novos vereadores de Curitiba tomam posse no dia primeiro de janeiro de 2025. - Rodrigo Fonseca

As eleições de 2024 para a Câmara Municipal de Curitiba resultaram em uma nova configuração política, marcada pelo crescimento expressivo de representantes da extrema-direita, muitos oriundos das redes sociais, e pelo fortalecimento de setores progressistas, que ampliaram sua participação. O cenário reflete o crescente avanço da extrema-direita mais ideológica na capital paranaense, evidenciada também pelo segundo turno entre Cristina Graeml (PMB) e Eduardo Pimentel (PSD), ambos alinhados a projetos de direita, mas com perfis distintos.

Avanço da Extrema-Direita Digital

Um dos fenômenos mais notáveis desta eleição foi o crescimento de candidatos da extrema-direita com forte presença nas redes sociais e plataformas digitais. Estes candidatos são conhecidos por suas posições conservadoras em temas relacionados a costumes e segurança pública. Entre os eleitos, destacam-se Guilherme Kilter (Novo), Bruno Secco (PMB) e Olimpio – Mundo Polarizado (PL), influenciadores digitais que souberam transformar sua popularidade online em capital político. Suas campanhas, centradas no combate ao "politicamente correto" e na defesa de uma Curitiba "tradicional e segura", atraíram eleitores insatisfeitos com a política convencional.

A ascensão desses candidatos reforça o papel das redes sociais na política curitibana, onde transmissões ao vivo e vídeos virais moldaram a disputa, engajando seguidores com narrativas que ressoam fortemente entre o eleitorado conservador.

Ampliação da Bancada Progressista

Apesar do crescimento da direita, o campo progressista também obteve conquistas significativas. Pela primeira vez, o PSOL conquistou uma cadeira na Câmara de Curitiba, com a eleição da professora Angela Machado, que defendeu uma plataforma voltada para os direitos humanos e a justiça social. Sua eleição representa um marco histórico para o partido na cidade, tradicionalmente dominada por forças de centro e direita.

Além disso, o setor progressista foi reforçado pela reeleição de Giorgia Prates – Mandata Preta (PT), ativista das pautas raciais, e de Ângelo Vanhoni (PT). Entre os novos nomes estão Lais Leão (PDT), ligada a causas urbanísticas, Vanda de Assis (PT), militante dos movimentos populares, e a jovem Camilla Gonda (PSB), que traz uma visão renovada ao legislativo curitibano. A ampliação dessa bancada promete um debate mais plural na Câmara, em contraponto à hegemonia conservadora.

Recorde de Representação Feminina

Outro destaque desta eleição foi o aumento histórico da representação feminina na Câmara. Com 12 mulheres eleitas, Curitiba alcançou um novo patamar de diversidade de gênero no legislativo. Delegada Tathiana (União Brasil) foi a mulher mais votada, e as reeleições de Indiara Barbosa (Novo) e Amália Tortato (Novo) consolidam lideranças em pautas de governança e economia. A chegada de jovens figuras como Camilla Gonda (PSB), de apenas 23 anos, simboliza a renovação de ideias e perspectivas no cenário político municipal.

A nova composição da Câmara de Curitiba evidencia o crescente avanço da extrema-direita mais ideológica que marca a política local. Com uma forte bancada conservadora, impulsionada por influenciadores digitais, e um setor progressista que, embora minoritário, demonstra potencial para promover mudanças e contrapor as pautas dominantes, a cidade deve enfrentar intensos embates no legislativo. O segundo turno entre dois candidatos de direita apenas reforça a tendência de disputas acirradas nos próximos anos.

As eleições de 2024 sublinham o impacto das redes sociais na política curitibana e a ascensão de novos perfis que, a partir de suas plataformas digitais, conseguiram moldar o debate público. Ao mesmo tempo, progressistas começam a ocupar espaços em um cenário tradicionalmente conservador, sinalizando possíveis transformações nas próximas legislaturas.

Composição Partidária da Nova Legislatura

A nova legislatura da Câmara Municipal de Curitiba é marcada pela diversidade partidária, com 15 dos 29 partidos registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) conquistando cadeiras. O Partido Social Democrático (PSD) se destaca, com a maior bancada da Casa, composta por seis vereadores. As segundas maiores bancadas são ocupadas pela União Brasil e pelo Partido Liberal (PL), cada um com quatro representantes.

Além disso, Podemos (Pode), Partido Progressista (PP), Partido dos Trabalhadores (PT), Partido Novo (Novo) e Republicanos elegeram três vereadores. Já o Movimento Democrático Brasileiro (MDB) e o Partido Democrático Trabalhista (PDT) contarão com dois parlamentares. Com um vereador cada, os partidos Renovação Democrática (PRD), Partido Socialista Brasileiro (PSB) e Partido da Mulher Brasileira (PMB) também estarão presentes.

Notavelmente, o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) e o Agir fazem sua estreia na Câmara, ambos com um parlamentar. Por outro lado, partidos como Cidadania, Solidariedade, Partido Verde (PV), Rede Sustentabilidade (Rede) e Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB) não conseguiram eleger candidatos nesta eleição. A nova configuração partidária reflete a complexidade e a dinâmica política de Curitiba, prometendo intensos debates legislativos nos próximos anos.

 

Confira a lista de vereadores/as eleitos/as:

Jasson Goulart (Republicanos) – 21.684 votos

Guilherme Kilter (Novo) – 16.664 votos

Da Costa do Perdeu Piá (União) -15.014 votos

Delegada Tathiana (União) – 12.515 votos

João Bertega (União) – 12.346 votos

Bruno Secco (PMB) – 11.436 votos

Marcelo Fachinello (Pode) – 10.812 votos

Serginho do Posto (PSD) – 10.703 votos

Andressa Bianchessi (União) – 10.443 votos

Marcos Vieira (PDT) – 10.405 votos

Beto Moraes (PSD) – 10.142 votos

Tico Kuzma (PSD) – 10.042 votos

Leonidas Dias (Pode) – 9.835 votos

Nori Seto (PP) – 9.329 votos

Angelo Vanhoni (PT) – 9.176 votos

Indiara Barbosa (Novo) – 9.106 votos

Pier (PP) – 8.218 votos

Elder Borges (PL) – 8.011 votos

Meri Martins (Republicanos) – 7.938 votos

Zezinho Sabará (PSD) – 7.740 votos

Olimpio – Mundo Polarizado (PL) – 7.732 votos

Rafaela Lupion (PSD) – 7.259 votos

Professor Euler (MDB) – 7.257 votos

Laís Leão (PDT) – 6.954 votos

Sidnei Toaldo (PRD) – 6.659 votos

Toninho da Farmácia (PSD) – 6.627 votos

Carlise Kwiatkowski (PL) – 6.384 votos

Professora Angela (PSOL) – 6.294 votos

Fernando Klinger (PL) – 6.288 votos

Hernani (Republicanos) – 6.267 votos

Amália Tortato (Novo) – 6.206 votos

Giorgia Prates – Mandata Preta (PT) – 6.070 votos

Renan Ceschin (Pode) – 5.826 votos

Tiago Zeglin (MDB) – 5.652 votos

Vanda de Assis (PT) – 5.006 votos

Lórens Nogueira (PP) – 4.727 votos

Bruno Rossi (Agir) – 3.824 votos

Camilla Gonda (PSB) – 3.062 votos

Editado por: Ana Carolina Caldas
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