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Início Política

Justiça

Estudantes mortos pela ditadura militar serão homenageados com diploma da UFMG

Servidores técnicos e professores perseguidos pelo regime também serão celebrados

23.set.2024 às 00h17
Atualizado em 24.set.2024 às 00h17
Belo Horizonte (MG)
Redação

Manifestação contra a ditadura - Arquivo Nacional / Fundo Correio da Manhã

A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) homenageia, nesta terça-feira (24), ex-alunos da instituição que foram perseguidos e assassinados pela ditadura militar. Será a primeira vez que a UFMG concederá diplomas de conclusão de curso post mortem, reconhecendo a luta dos estudantes por um país livre e democrático. Além deles, dois servidores técnicos-istrativos e dois professores, que foram impedidos de realizar suas funções pelo regime ditatorial, também serão homenageados. 

A atividade acontecerá durante sessão solene do Conselho Universitário, às 19 horas, no auditório do prédio da reitoria, que fica no campus Pampulha da UFMG. A entrada é aberta ao público e não haverá transmissão ao vivo. 

Os estudantes Gildo Macedo Lacerda, José Carlos Novaes da Mata Machado, Walkiria Afonso Costa, Idalísio Soares Aranha Filho serão homenageados com o diploma da universidade. Os servidores Elza Pereira e Irany Campos e os professores Marcos Magalhães Rubinger (in memoriam) e João Batista dos Mares Guia também serão celebrados. Todos eles foram citados nos relatórios da Comissão da Verdade de Minas Gerais. 

Conheça os estudantes homenageados:

Gildo Macedo Lacerda cursou economia na UFMG e, de acordo com documento da Comissão da Verdade de Minas Gerais, foi expulso da universidade pelo Decreto-Lei no 477/1969 do governo militar. Gildo  era militante da Ação Popular e foi preso e torturado por agentes do regime junto a seu companheiro de luta José Carlos Novaes da Mata Machado. Ele faleceu sem revelar nada aos militares e foi enterrado como indigente. A família não conseguiu recuperar o corpo. 

José Carlos Novaes da Mata Machado cursava direito e era dirigente da Ação Popular. Foi capturado pela ditadura em São Paulo, torturado e levado para Recife, onde foi assassinado junto a Gildo. Deixou dois filhos. De acordo com documentos da Comissão da Verdade de Minas Gerais, antes de morrer, ele teria dito a companheiros de prisão: “Estou morrendo. Se puder, avise aos companheiros que eu não abri nada”. 

Devido aos esforços de sua família em denunciar o crime, seu corpo foi recuperado e o crime se tornou um dos casos mais emblemáticos da ditadura no Brasil. Recentemente, Mata Machado foi tema do longa-metragem Zé, produzido pelo cineasta e professor da UFMG Rafael Conde.

Walkiria Afonso Costa era estudante de pedagogia, militou no PCdoB e pertencia ao Destacamento B da Guerrilha do Araguaia. Foi a última guerrilheira a ser capturada e, mesmo doente e sem oferecer resistência, foi torturada  e assassinada. O Brasil foi condenado na Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA) pela morte de Walkíria e outros 61 guerrilheiros da região de Araguaia. Seu companheiro Idalísio Soares Aranha Filho também participava da guerrilha e foi morto pela ditadura. 

Idalísio Soares Aranha Filho era estudante de psicologia e também pertenceu ao destacamento B da guerrilha do Araguaia. Foi o primeiro mineiro a ser morto pelo exército, após seu grupo cair em uma emboscada. De acordo com o relatório da comissão da verdade, ele resistiu bravamente a investida do exército e foi assassinado durante confronto armado. Seu corpo não foi devolvido à família. 
 

Editado por: Ana Carolina Vasconcelos
Tags: ditadura civil-militarufmg
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