Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Internacional

Impunidade

Mesmo durante Olimpíadas, Israel segue massacre em Gaza e amplia ataques contra Irã e Líbano

Para analistas, falta de sanções do COI mina credibilidade de organismos internacionais e gera sensação de impunidade

06.ago.2024 às 20h57
São Paulo (SP)
Leandro Melito

Fumaça sai do local de um ataque israelense na aldeia de Kfar Kila, no sul do Líbano, em 6 de agosto de 2024 - Rabih DAHER / AFP

Os ataques de Israel no Irã e no Líbano na última semana elevaram a tensão no Oriente Médio, para além da manutenção do massacre da população palestina na Faixa de Gaza promovido por Israel deste outubro de 2023.

Quando as Olimpíadas de Paris tiveram início, o massacre – considerado genocídio por pelo menos 13 países – já havia causado mais de 38 mil mortes, mas Israel participa da competição sem nenhum tipo de sanção por parte do Comitê Olímpíco Internacional, que se protege juridicamente atrás da “solução de dois Estados”, uma vez que os Comitês Olímpicos nacionais israelense e palestino "coexistem" (ao menos na teoria), desde 1995.

Para a socióloga e historiadora Vanessa Gil, a omissão do Comitê Olímpico Internacional (COI) se torna gritante diante da nova escalada promovida por Netanyahu na região.

"Esse silêncio do Comitê Olímpico Internacional se torna ainda mais agressivo, porque é agressivo se calar diante de um genocídio e do impulsionamento da eclosão de uma guerra de proporções continentais e mundiais, porque o que Israel vem tentando fazer é uma guerra de proporções muito para além das suas fronteiras e dos seus vizinhos", disse ao Brasil de Fato.

Para Mohammed Nadir, coordenador do Laboratório de Estudos Árabes da UFABC (LEA-UFABC), a omissão do COI diante da nova escalada militar na região mostra uma "politização seletiva" desse organismo, já que a invasão russa da Ucrânia com o apoio de Belarus em fevereiro de 2022 teve como resposta o banimento de atletas russos e bielorrussos de quase todo o esporte mundial até março de 2023 e uma posterior reintegração progressiva desses atletas sob condições estritas: a título individual, sob uma bandeira neutra e desde que não tivessem "apoiado ativamente a guerra na Ucrânia" e que não tenham contrato com o exército ou com as agências de segurança do seu país. 

"Isso mostra dois pesos e duas medidas e que os Estados Unidos têm a palavra final. Existe uma punição seletiva e isso descredibiliza o COI e o sistema internacional. Uma punição a Israel poderia ser um sinal muito forte de que a comunidade internacional não está de acordo com o que se a no terreno em Gaza, com milhares e milhares de mortos", disse ao Brasil de Fato.

O Comitê Olímpico Palestino (COP) pediu ao Comitê Olímpico Internacional a "imediata exclusão de Israel das Olímpíadas de Paris 2024". Os palestinos querem que a entidade aplique a Israel a mesma regra que foi utilizada para suspender a Rússia dos Jogos, a figura jurídica da "violação da trégua olímpica".

A trégua olímpica prevê a suspensão de conflitos armados durante os sete dias anteriores ao início dos Jogos Olímpicos e sete dias após o final dos Jogos Paralímpicos. A tradição iniciada nos Jogos da Grécia antiga prossegue até hoje e nas Olimpíadas de Paris, a trégua acontece de 19 de julho a 15 de setembro de 2024.

Ampliação do conflito

O líder do movimento libanês Hezbollah, Hasan Nasrallah, prometeu, nesta terça-feira (6), represálias contra Israel "sem importar as consequências", após os assassinatos do chefe político do Hamas, Ismail Haniyeh, e do comando militar de sua organização, em meio às manobras diplomáticas para evitar uma escalada da guerra em Gaza.

Pouco antes deste pronunciamento, caças da Força Aérea israelense sobrevoaram Beirute a baixa altitude e romperam a barreira do som, o que provocou momentos de pânico na capital do Líbano. Nasrallah afirmou que o seu grupo e o Irã serão "obrigados a tomar represálias" após o ataque que matou Haniyeh e o bombardeio que assassinou o líder militar do Hezbollah, Fuad Shukr, algumas horas antes, em Beirute.

Em um discurso televisionado, o líder do grupo xiita libanês afirmou que o Hezbollah agirá sozinho ou no marco de uma "resposta coordenada" de todo o chamado "eixo de resistência", que inclui movimentos pró-Irã no Oriente Médio "sem importar as consequências".

Para Nadir, a atitude de Netanyahu não tem precedentes, pois rompe as pontes de diálogo em um momento em que há esforços internacionais para chegar a um cessar-fogo na região. 

"O grande objetivo do Netanyahu não só perpetuar a guerra, mas sobretudo acelerar uma escalada para que não haja um retorno, enquanto ainda há negociações e os agentes políticos tentam encontrar uma saída. Netanyahu recusa qualquer saída. Ele quer arrastar a região para uma grande guerra, arrastando os Estados Unidos e seu aliado, a Inglaterra."

Para Vanessa Gil, a omissão em relação à ofensiva israelense por parte da comunidade internacional tem ado uma mensagem de impunidade, que se reflete no crescimento da agressividade contra a comunidade muçulmana durante este final de semana no Reino Unido com ataques da extrema direita a mesquitas e abrigos de migrantes.

"É algo que a gente vê há algum tempo, mas que agora tem se intensificado e muito, em função também dessa permissividade internacional com o genocídio em curso. A gente está vendo em tempo real e, ainda assim, muito pouco tem sido feito internacionalmente. A ONU não consegue frear porque os Estados Unidos sempre têm poder de veto e acaba apoiando Israel nas suas decisões. Essa escalada de xenofobia contra árabes e muçulmanos também é consequência dessa permissividade que tem acontecido com o genocídio do povo palestino."

Editado por: Lucas Estanislau
Tags: faixa de gazairãisrael
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja *
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

ECONOMIA VERDE?

A encruzilhada ambiental do governo Lula: refém do PIB, governo atrasa agenda ecológica

sem destinação

Brasil tem área de florestas do tamanho de Santa Catarina sob alto risco de grilagem, diz estudo

MARCO CIVIL

STF suspende sessão sobre responsabilização das redes sociais 

MAIS UM CASO

Estado do Rio registra quarta morte por febre do Oropouche

Aprovada na Câmara

Lei do Mar é avanço contra especulação e em defesa da costa brasileira, comemora ambientalista

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.