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Início Internacional

Paz

Putin faz proposta inédita para colocar fim à guerra; Ucrânia e Otan rejeitam

Líder russo fala em retirada das tropas ucranianas das regiões anexadas e status de neutralidade em relação à Otan

14.jun.2024 às 14h28
São Paulo (SP)
Serguei Monin

Presidente russo, Vladimir Putin, fala durante reunião com representantes do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, em 14 de junho de 2024. - Natalia Kolesnikova / AFP

O presidente russo, Vladimir Putin, declarou nesta sexta-feira (14) que se a Ucrânia retirar as suas tropas das regiões de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporozhye, anexadas pela Rússia durante a guerra, e recusar os planos de entrar na Otan, Moscou adotará "imediatamente um cessar-fogo" e iniciará negociações sobre a guerra da Ucrânia. Kiev, no entanto, já rejeitou a proposta.

A declaração foi feita às vésperas do início da cúpula de paz sobre a guerra da Ucrânia, que será realizada na Suíça nos dias 15 e 16 de junho, na qual serão discutidas as exigências de Kiev para o fim do conflito. A Rússia não foi convidada para a conferência. 

"As condições são muito simples: as tropas ucranianas devem se retirar completamente das Repúblicas Populares de Donetsk, Lugansk, e as regiões de Zaporozhye e Kherson. Gostaria de chamar a atenção para isto: precisamente de todo o território destas regiões dentro das suas fronteiras istrativas que existiam no momento da sua entrada na Ucrânia", disse.

"Assim que Kiev declarar que está pronta e iniciar uma retirada real das tropas [dos territórios das regiões de Donetsk, Lugansk, Zaporozhye e Kherson], e também declarar a sua recusa em aderir à Otan, ordenaremos imediatamente um cessar-fogo e começaremos negociações", completou Putin, durante uma reunião com a liderança do Ministério das Relações Exteriores.

O líder russo destacou, em particular, que as tropas ucranianas devem abandonar completamente os territórios das regiões do leste ucraniano citadas. Moscou anexou estes territórios em setembro de 2022 e incorporou estas regiões à sua constituição. No entanto, a Rússia exerce um controle parcial sobre os territórios anexados. 

Sobre a proposta da Ucrânia recusar os planos de entrar na Otan como condição para o fim da guerra, o presidente russo afirmou que Kiev teria que adotar um "status neutro, não alinhado e livre de armas nucleares", além de garantir os direitos da população russófila no país vizinho.

Ao mesmo tempo, a Rússia garante a retirada segura e desimpedida das unidades e formações ucranianas. O presidente russo enfatizou que Moscou está pronta para se sentar à mesa de negociações "já amanhã”. O presidente também alertou que se Kiev e o Ocidente recusarem esta proposta de paz, as condições futuras serão diferentes. Segundo ele, as condições na zona de combate “continuarão mudando, não a favor do regime de Kiev".

Kiev rejeita

A Ucrânia, por sua vez, considerou as propostas de Putin como "irrealistas". O conselheiro do chefe do gabinete do presidente da Ucrânia, Mikhail Podolyak tais condições são "um conjunto padrão do agressor", cujo conteúdo é "extremamente ofensivo ao direito internacional" e representa "a incapacidade da atual liderança russa para avaliar adequadamente as realidades".

Os aliados ocidentais da Ucrânia também criticaram as condições apresentadas pelo presidente russo. De acordo com o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, "não é a Ucrânia que deve retirar as tropas do território ucraniano, é a Rússia que deve retirar as suas tropas das terras ucranianas ocupadas".

O secretário-geral da aliança militar afirmou que os pontos expressos por Putin não são uma proposta de paz, mas uma proposta de "mais agressão, mais ocupação". "Isso demonstra que o objetivo da Rússia é controlar a Ucrânia, e esse tem sido o objetivo da Rússia desde o início desta guerra, e é uma violação flagrante do direito internacional, e é também a razão pela qual os aliados da Otan continuam apoiando a Ucrânia". 

Editado por: Lucas Estanislau
Tags: conflitodonetskguerraotanpazputinrússiaucrâniavladimir putin
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