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CHUVAS

Recife soma 206 mil pessoas vivendo em 21 áreas de alto risco, diz Defesa Civil; saiba quais são

Cerca de 35% das famílias recifenses vivem em áreas de morro; cidade tem 5ª maior população em áreas de risco no Brasil

29.maio.2024 às 14h07
Recife (PE)
Redação

No território de 218 km², o Recife tem 67,4% de sua topografia caracterizada por áreas de morros - Helia Scheppa/Prefeitura do Recife

Por Walisson Rodrigues, especial para o Brasil de Fato Pernambuco

A cidade de Recife, com aproximadamente 1,5 milhão de habitantes, enfrenta desafios significativos devido à sua topografia e à distribuição populacional. Ocupando uma área urbana de mais de 218 km², a capital pernambucana possui 206,7 mil pessoas em áreas sob risco de inundações e deslizamentos monitoradas pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden).

A cidade é caracterizada por uma topografia diversificada, com 67,4% de áreas de morros, 23,3% de planícies, 9,3% de áreas aquáticas e 5,6% de zonas de preservação ambiental. Cerca de 35% das famílias recifenses vivem nas áreas de morro. Essa configuração torna Recife a 5ª cidade com maior população em áreas de risco no Brasil, abrigando mais de 206 mil pessoas em condições vulneráveis, especialmente em encostas de barreiras propensas a deslizamentos.

Leia também: A questão urbana e as chuvas no Recife

De acordo com o 4º Relatório do Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), ligado à Organização das Nações Unidas (ONU), o Recife enfrenta vulnerabilidades crescentes devido ao aumento do nível do mar, à elevação da temperatura média e à intensificação das precipitações. Esses desafios são exacerbados pela alta densidade populacional em áreas costeiras, pela impermeabilização do solo e pela sua baixa altitude.


35% da população do Recife vive em áreas de morros / Edson Holanda/Prefeitura do Recife

A Secretaria Executiva de Defesa Civil do Recife (Sedec) identificou regiões críticas, categorizadas como de risco alto (R3) e muito alto (R4). Essas áreas foram divididas em cinco grupos de acordo com sua localização geográfica.

A região Nordeste do Recife tem áreas de risco no Córrego da Areia (Nova Descoberta), Córrego do Joaquim (Nova Descoberta), Sítio dos Macacos (Guabiraba) e no Córrego da Bica (arinho). Na região Noroeste estão o Córrego do Caruá (Vasco da Gama), Córrego do Beijú (Nova Descoberta), o Alto do Cruzeiro (Nova Descoberta) e o Alto do Brasil (Alto José Bonifácio) sob risco. Para informações sobre áreas vulneráveis e para chamar a Defesa Civil, o telefone é o 199.

No Norte da capital pernambucana a Defesa Civil aponta riscos na rua Cavalcanti Petribú (Dois Unidos), no Sítio/Alto do Rosário (Dois Unidos), Alto do Maracanã (Dois Unidos) e no Córrego do Deodato (Água Fria).

Leia também: Mais de 1 milhão de pernambucanos vivem sob risco de cheias ou deslizamentos, aponta estudo; saiba as cidades com maior risco

A região Oeste tem vulnerabilidades em Barreiras (Várzea), Pantanal (Cohab), Vila dos Milagres (Barro) e Jardim Monte Verde (Cohab) – esta última a localidade mais afetada por deslizamentos nas chuvas de 2022. A lista de zonas de risco é completada pela região Sul, com Vila do Sesi (Ibura), Alto da Bela Vista (Ibura), Alto da Jaqueira (Jordão), Lagoa Encantada (Cohab) e Jordão Baixo (Jordão).


Prefeitura do Recife conseguiu empréstimo de R$2 bilhões junto ao BID para obras de mitigação dos impactos das mudanças climáticas / Helia Scheppa/Prefeitura do Recife

A Secretaria Executiva de Defesa Civil do Recife vem implementando ações para mitigar os riscos de deslizamentos, como a  utilização do Sistema E-ris para monitoramento em tempo real, além de vistorias técnicas e intervenções estruturais. Neste último grupo se encaixam melhorias na rede de drenagem e a contenção de encostas como a do Córrego do Marreco, na Guabiraba, um dos 51 planos específicos de intervenção em áreas com histórico de deslizamentos.

A população mais vulnerável, geralmente composta por indivíduos de baixa renda, sofre de maneira desproporcional os impactos dos desastres ambientais. As moradias muitas vezes são precárias e localizadas em áreas de risco, fatores que se somam à escassez de recursos para adaptação e mitigação desses problemas.

Mas as gestões municipais se limitarão a resolver os problemas ambientais imediatos, resultantes da falta de planejamento? A Prefeitura do Recife está pensando o desenvolvimento urbano e as correções necessárias para o futuro? As respostas têm sido construídas com a sociedade civil e organizações não-governamentais, ou apenas pelo poder público e iniciativa privada? As eleições municipais podem ser uma oportunidade para debater que tipo de cidade os recifenses desejam.


Defesa Civil do Recife identificou 21 áreas críticas, categorizadas como de risco alto ou muito alto / Helia Scheppa/Prefeitura do Recife

Editado por: Vinicius Sobreira
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