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ESTUDO INÉDITO

Bancos financiam expansão ilegal do agronegócio sobre a Amazônia, revela relatório

Mais de 30 mil fazendas que estão onde não deveriam estar são beneficiadas por crédito rural, aponta Greenpeace

09.abr.2024 às 01h25
Atualizado em 10.abr.2024 às 01h25
Lábrea (AM)
Murilo Pajolla

Frigoríficos não controlam fornecedores e intensificam desmatamento na Amazônia, diz estudo - ROGERIO FLORENTINO / AFP

Um levantamento divulgado nesta terça-feira (9) pelo Greenpeace Brasil revela uma conexão direta entre instituições financeiras e o desmatamento na Amazônia. O estudo revelou que 798 imóveis rurais embargados pelo Ibama por causa de crime ambiental receberam financiamentos de bancos entre 2018 e 2022.

O relatório intitulado Bancando a extinção: bancos e investidores como sócios no desmatamento expõe que, entre 2018 e 2023, mais de R$ 43 milhões foram destinados a propriedades rurais envolvidas em diversas irregularidades socioambientais na Amazônia, como a grilagem, a pecuária em áreas protegidas e violação dos direitos humanos.

"O financiamento a crimes que derrubam a floresta e expandem a produção agropecuária na Amazônia não se limita a recursos de origens clandestinas. Parte é oferecida por grandes bancos públicos e privados que, sem controle adequado, direcionam recursos para atividades envolvidas com irregularidades", declarou Cristiane Mazzetti, porta-voz do Greenpeace Brasil. 

Entre 2018 e 2022, obtiveram crédito rural na Amazônia, segundo o Greenpeace: 

  • 10.074 propriedades com sobreposição a unidades de conservação
  • 24 propriedades sobrepostas a terras indígenas;
  • 21.692 imóveis com sobreposição a florestas públicas não destinadas (FPND)
  • 29.502 propriedades com desmatamento no período analisado.
  • 41 imóveis encontrados em áreas de proteção integral, área onde não deve haver nenhuma atividade econômica, segundo o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC);
  • 4 imóveis inseridos em 7 territórios indígenas

Banco do Brasil tem 44% de todos os contratos de crédito na Amazônia

Os dados revelam que o Banco do Brasil se destaca como o maior operador de crédito rural na Amazônia, sendo responsável por 44% de todos os contratos. No entanto, outras instituições financeiras também estão implicadas, incluindo Caixa Econômica Federal e Banco da Amazônia.

Um dos casos expostos pelo estudo é da fazenda Arizona, localizada em Rio Branco (AC). Mesmo com metade de sua área sobreposta a uma Floresta Pública Não Destinada, e um histórico de desmatamento de 420 hectares entre 2016 e 2022, o proprietário conseguiu obter mais de R$ 16,7 milhões em crédito rural de bancos públicos brasileiros.

Outro exemplo mencionado pelo Greenpeace Brasil é a fazenda Cachoeira Dourada, no Pará. Multada pelo Ibama por desmatamento ilegal em 2016 e embargada pelo órgão federal, a propriedade recebeu mais de R$ 885 mil em financiamento do Banco da Amazônia em 2019. 

O relatório também destaca a presença de fazendas em terras indígenas financiadas através do crédito rural. Na Terra Indígena Uru-Eu-Wau-Wau, por exemplo, fazendeiros conseguiram crédito para atividades pecuárias, contribuindo para o desmatamento ilegal e avanço das pastagens sobre o território indígena.

Reforma no sistema financeiro 

O Greenpeace Brasil disse que é preciso uma reforma urgente no sistema financeiro, tanto em nível nacional quanto global. A ONG ambientalista defende medidas eficazes para alinhar fluxos financeiros aos compromissos estabelecidos no Acordo de Paris e no Marco Global da Biodiversidade, com o objetivo de limitar o aquecimento global e frear a perda de biodiversidade.

"As nações precisam tomar medidas eficazes para garantir o alinhamento de todos os fluxos financeiros aos compromissos estabelecidos no Acordo de Paris e no Marco Global da Biodiversidade. Não temos mais tempo a perder, o dinheiro precisa parar de fluir para fazendas e empresas que destroem o meio ambiente e fomentam as múltiplas crises que vivemos", diz Cristiane Mazzetti, do Greenpeace Brasil. 

Outro lado 

Em nota, o Banco do Brasil afirmou que observa critérios socioambientais na análise e condução de empréstimos e financiamentos. 

"Exige-se dos tomadores de crédito a apresentação de documentos que comprovem a regularidade socioambiental dos empreendimentos. As operações de crédito contam com cláusulas que permitem a decretação do vencimento antecipado e a suspensão imediata dos desembolsos em caso de ocorrência de infringências socioambientais", diz o Banco do Brasil.

O Banco da Amazônia declarou que critérios de avaliação de risco socioambiental estão seno aperfeiçoados e que atualmente faz uma verificação automática de embargos e de sobreposição com áreas indígenas, quilombolas, reservas públicas e unidades de conservação.

Editado por: Thalita Pires
Tags: agronegócioamazôniadesmatamentodireitos ambientaisgreenpeacepovos indígenasterras indígenas
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