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Refugiados

MPF, DPU e DPE recomendam que Feira de Santana (BA) implemente políticas públicas em favor de migrantes e refugiados

Atuação tem como foco indígenas Warao, vindos da Venezuela. Prefeitura tem prazo de 15 dias para se manifestar

28.fev.2024 às 14h10
Salvador
Redação

Warao em Feira de Santana (BA) mostra foto da terra indígena - DPE/BA

Em atuação conjunta, o Ministério Público Federal (MPF) e as Defensorias Pública da Bahia (DPE/BA) e da União (DPU) recomendaram à Prefeitura de Feira de Santana (BA) que implemente medidas de acolhimento e de combate à discriminação, além de políticas públicas em favor de migrantes e refugiados, em especial indígenas Warao.

O documento foi enviado nesta segunda-feira (26), após série de posicionamentos e de notícia no site oficial do município acerca da "mendicância" e da suposta "hostilidade" do povo Warao com as equipes de abordagem da prefeitura.

Diante da situação de carência, risco de contágio por doenças como tuberculose, hanseníase e pneumonia, além de violações de direitos humanos, as três instituições recomendaram seis medidas protetivas em favor de migrantes e refugiados que estejam no território municipal.  Entre outros pontos, o documento reforça que a arrecadação de dinheiro, através de doações, é uma atividade lícita.

O procurador da República Ramiro Rockenbach, que assina o documento pelo MPF, reforça que todas as pessoas devem ser tratadas com respeito, dignidade e de forma humanitária. “Isso é ainda mais essencial quando envolve aqueles que, por não terem outra escolha, tiveram que deixar tudo para trás. Podemos e devemos acolhê-los com o melhor de nós!”, explica.

Recomendações

Os órgãos deram o prazo de 15 dias para que o município informe quais medidas foram adotadas. As recomendações feitas à prefeitura são: determinar que ninguém com vínculo com a istração Municipal emita declarações, matérias, pronunciamentos ou referências em meios oficiais de comunicação que impliquem xenofobia, racismo ou quaisquer formas de discriminação; efetivar a inserção de refugiados e imigrantes na rede socioassistencial e o o aos serviços e benefícios previstos no Sistema Único de Assistência Social (SUAS), esclarecendo quaisquer dúvidas diretamente com a Secretaria Nacional de Assistência Social (SNAS).

O documento pede ainda que a prefeitura regularize o fornecimento periódico de cestas básicas, em observância às diretrizes de política migratória; e assegure o atendimento médico de urgência e emergência, com especial atenção para crianças, gestantes e idosos. Realize testes para a identificação de tuberculose latente, viabilize a regularização da situação vacinal, forneça medicamentos e dê encaminhamentos para atendimentos especializados no SUS.

Os órgãos recomendam ainda que a prefeitura deve executar todas as medidas de saúde propostas em reunião realizada no último dia 06, com a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia, a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos e a Defensoria Pública do Estado da Bahia, para combater e prevenir desnutrição nas mais de 40 crianças residentes na Vila Warao, tuberculose, hanseníase, doença diarreica grave, pneumonia e doenças respiratórias graves. E ainda disponibilizar políticas públicas essenciais para fins de capacitação para o trabalho, respeitando seu especial modo de vida, viabilizando, por exemplo, a prática de artesanato.

Além disso, recomendou-se que todas estas medidas fossem tomadas com o apoio de profissionais especializados, aptos a se comunicarem com os indígenas e compreenderem as singularidades do povo Warao e o “modo de ser, viver e existir de migrantes e refugiados”.

O Brasil de Fato Bahia tentou entrar em contato com a prefeitura de Feira de Santana, mas não foi possível. O espaço permanece aberto para que esta se manifeste.

O documento é assinado pelos defensores Maurício Martins Moitinho, que atua na área de Fazenda Pública em Feira de Santana (DPE/BA); pelo defensor público federal da Defensoria Regional de Direitos Humanos na Bahia (DPU), Gabriel Cesar dos Santos; e pelo procurador da República (MPF) Ramiro Rockenbach, titular do ofício estadual para Populações Indígenas e Comunidades Tradicionais e Procurador Regional dos Direitos do Cidadão Adjunto.

Povo Warao

De acordo com a ACNUR, agência da ONU para refugiados, os Warao (povo da água na língua materna) são a segunda maior etnia indígena da Venezuela, com cerca de 49 mil pessoas. A crise política e econômica da Venezuela tem provocado o deslocamento forçado desse povo, principalmente a partir de 2014.

A ACNUR aponta como causas principais para esses deslocamentos a deterioração das condições naturais de subsistência, a invasão progressiva das terras por parte de agricultores, pecuaristas criollos, petroleiros e narcotraficantes, a busca por oportunidades de emprego e mais recursos alimentares e sanitários, dentre outras.

Desde 2016, a agência da ONU identifica a presença da etnia nos estados de Roraima e do Amazonas. A partir de 2018, os Warao aram a se deslocar para os estados do Pará, Maranhão e outros da região Nordeste, chegando, inclusive, a Feira de Santana.

Editado por: Gabriela Amorim
Tags: refugiados
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