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RETROCESSO

Extrema direita vence eleição na Holanda e promete dificultar vida de imigrantes

Partido de Geert Wilders, que ainda precisa formar governo para ser premiê, também defende saída da União Europeia

23.nov.2023 às 14h45
Botucatu (SP)
Redação

Wilders celebra a vitória da extrema direita com outros membros de seu partido: "O PVV não poderá mais ser ignorado" - John Thys / AFP

Três dias após a vitória de Javier Milei na Argentina, a extrema direita obteve sucesso também na Holanda. O Partido pela Liberdade (PVV, na sigla em holandês), foi o mais votado nas eleições legislativas nacionais e deverá conquistar 37 assentos na Casa, o que significa mais que o dobro da presença atual e lhe dará ampla vantagem em relação à aliança de esquerda e ao bloco de centro-direita, que devem ter 25 e 24 assentos, respectivamente.

O resultado abalou a política local e pode provocar reflexos em toda a Europa, que aguarda a formação do novo governo para medir os impactos da votação além das fronteiras holandesas, e na vida dos migrantes.

Após 25 anos de atuação no Parlamento, a extrema direita ganha agora o direito de governar o país. “O PVV não pode mais ser ignorado”, disse o líder do partido, Geert Wilders, após a votação. “Nós governaremos”. Mas para fazê-lo, ele precisa negociar com outros partidos a formação de uma coligação que tenha maioria parlamentar, ou seja, 76 de 150 assentos.

Líderes dos três principais partidos declararam que não formariam parte de uma coalizão com o PVV. Apenas o Novo Contrato Social, legenda que deve obter 20 assentos, sinalizou estar “disponível”, mas seu líder, Pieter Omtzigt, antecipou que a negociação “não será fácil”.

O PVV, conhecido por posições anti-Islã e anti-União Europeia, fez campanha utilizando a bandeira anti-imigração. “Os holandeses esperam recuperar seu país e garantir que o tsunami de solicitantes de asilo e imigração se reduza”, afirmou Wilders, que critica o que chama de “invasão islâmica” no Ocidente.

O líder já propôs a detenção e deportação de imigrantes ilegais e a devolução de solicitantes de asilo oriundos da Síria, além da censura ao Alcorão e de cobrar impostos sobre os véus que mulheres muçulmanas usam para cobrir a cabeça. Teve desentendimentos com a Justiça, que o considerou culpado de insultar marroquinos, aos quais chamou de “escória”, e recebeu ameaças de morte, pelas quais vive sob proteção policial desde 2004.

Mas durante a campanha, tentou suavizar sua imagem para cativar parcela maior do eleitorado e declarou que seria um primeiro-ministro “para todos”.

O atual premiê, no poder há 13 anos, é o conservador Mark Rutte, do Partido Popular pela Liberdade e Democracia (VVD), um historiador e professor que, em julho último, anunciou que não tentaria a reeleição e deixaria a política assim que o próximo governo tomasse posse, numa reviravolta política impensável até então.

Considerado líder confiável dentro da União Europeia, Rutte ajudou a construir um lugar de destaque para a Holanda no bloco, ao promover uma agenda econômica baseada no livre comércio e em regras comuns. Mas não conseguiu apresentar uma política migratória que pacificasse o país, o que provocou o colapso de seu gabinete.

No fragmentado cenário político holandês, a formação do novo governo poderá levar meses. Para a formação do último governo, foram necessários nove meses. Assim, migração e outras questões importantes, como metas climáticas e agricultura, deverão ficar em como de espera até 2024.

"Nexit"

O Partido pela Liberdade segue uma linha de política externa de “Holanda em primeiro lugar” e não gosta da integração europeia. “A Holanda será mais dura e mais conservadora na Europa, inclusive em matéria de orçamentos e migração”, disse Simon Otjes, professor assistente de política holandesa na Universidade de Leiden, em entrevista ao The New York Times.

No programa do partido, figura um referendo sobre o “Nexit”, a saída da Holanda (Netherlands, em inglês) da União Europeia, na linha do Brexit, que foi aprovando em plebiscito pela população britânica.

A vitória de Wilders ocorre na esteira de avanços de partidos de extrema direita em outros países do norte europeu, como Suécia, onde o governo depende dos votos parlamentares de um partido com raízes neonazistas, e a Finlândia.

Pouco depois do resultado da boca de urna ser anunciado na Holanda, o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán comemorou os “ventos de mudança” na Holanda. A Holanda é, por enquanto, um dos principais contestadores das ideias ultranacionalistas e xenófobas de Orbán — que no ano ado, num discurso, afirmou: “[Nós húngaros] estamos dispostos a nos misturar, mas não queremos nos tornar pessoas mestiças”.

 

Editado por: Rodrigo Durao Coelho
Tags: antirracismoextrema direitaxenofobia
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