Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Internacional

Oriente Médio

Comitê palestino pede cessar-fogo imediato e boicote a Israel: ‘genocídio tem apoio de indústrias’

Proposta de interrupção dos ataques foi feita pelo Brasil em 18 de outubro e recebeu 12 votos, mas foi vetada pelos EUA

27.out.2023 às 20h00
São Paulo (SP)
Leandro Melito

Explosão registrada durante bombardeiro israelense ao norte da Faixa de Gaza neste sábado (14) - Aris Messinis / AFP

A coalizão palestina que lidera o movimento global de Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS) cobrou nesta sexta-feira (27) um cessar-fogo imediato e o boicote a Israel pelos ataques contra a população civil em Gaza. “Israel ataca escolas, hospitais e mercados. Tudo em Gaza está sendo alvo, é um genocídio”, afirmou Saleh Hijazi, representante do Comitê Nacional Palestino do BDS em coletiva de imprensa. 

“Estamos aqui e vemos um genocídio perpetrado contra os palestinos devido ao apoio de uma série de indústrias e países ao longo do mundo. O mais urgente é o cessar-fogo, mas é preciso parar de armar esse país, a cumplicidade é o que permite que Israel continue praticando esses crimes.”

Após várias tentativas frustradas de cessar-fogo na região, o tema deve ser votado novamente pelo Conselho de Segurança da ONU nesta sexta. Na manhã de hoje, em declaração no Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou o poder de veto, garantido aos cinco países permanentes do conselho.

A proposta de cessar-fogo temporário apresentada pelo governo brasileiro no dia 18 de outubro recebeu 12 votos favoráveis, mas acabou rejeitada devido ao veto dos Estados Unidos.

“Foi rejeitada por causa de uma loucura, que é o direito de veto conseguido pelo país titular do Conselho de Segurança da ONU, que eu sou totalmente e radicalmente contra. Isso não é democrático", disse Lula.

O Conselho de Segurança da ONU é formado por 15 membros, mas apenas Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido têm assento permanente e, portanto, poder de veto. “São os cinco países do Conselho de Segurança que fabricam armas, que vendem armas e que fazem guerra. É a contradição […] O que nós queremos é democratizar o Conselho da ONU porque, hoje, ele vale muito pouco”, afirmou o presidente. O Brasil hoje ocupa a presidência rotativa do conselho. 

Para a historiadora Arlene Clemesha, diretora do Centro de Estudos Árabes da USP, o Brasil, embora não tenha o poder de influenciar diretamente as decisões dos EUA e de Israel é um ator importante para influenciar o contexto geopolítico na região. 

“O Brasil tem uma voz de moderação, de paz, trabalhando por medidas consensuais através do multilateralismo.  A voz do Lula tem um peso internacional e isso traz responsabilidade: para onde o Brasil sinaliza?”

Apesar dos esforços do presidente Lula para a mediação de um acordo de paz na região, Clemesha aponta que o país dá sinais contraditórios a partir do momento em que setores políticos e econômicos estabelecem acordos militares, de troca de inteligência e segurança com Israel. 

“Os contratos militares do Brasil com Israel são um claro incentivo para o exército israelense. Pode ser um primeiro o, para o Brasil começar a exercer sua influência internacional, juntar sua voz com a ação. Vai ser visto com um sinal muito importante para o mundo. O momento é muito grave, de muita urgência e a sanção é a única resposta pacífica, onde o Brasil pode ter uma liderança”.

Revogaço

No dia em que o governo brasileiro apresentou a proposta no Conselho de Segurança da ONU, o Congresso Nacional aprovou um acordo para cooperação em segurança pública, prevenção e combate ao crime organizado entre o governo brasileiro e o governo de Israel. 

O Projeto do Legislativo foi apresentado pela Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados e prevê, entre outras medidas, o intercâmbio de “informações, expertise, conhecimento, tecnologia, pesquisa e desenvolvimento científico de cada parte”.

A deputada federal Fernanda Melchionna (Psol/RS) defende uma mobilização pela revogação do projeto, junto com uma política de sanções contra Israel, em um contexto “muito grave, de urgência e mobilização pelo cessar-fogo”. 

“É uma sinalização gravíssima, no contexto de massacre que nós temos visto, a aprovação do PDL 554 que trata da indústria bélica, de tecnologias de guerra que estão sendo usadas contra o povo palestino”, afirma Melchionna . 

 

Editado por: Patrícia de Matos
Tags: crisegazaoriente médio
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja *
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

IME

Rússia propõe nova reunião com Ucrânia em Istambul, mas Kiev exige ‘memorando de paz’ russo: entenda o ime

COBRANÇA PÚBLICA

Em meio a críticas do MST, Lula cobra Paulo Teixeira por soluções para a reforma agrária

XENOFOBIA

Xenofobia em campo: jogador do São Paulo expõe preconceito construído contra venezuelanos com migração recente, afirma pesquisador

REFORMA AGRÁRIA

Lula desapropria fazenda e assenta 400 famílias do MST no Paraná

MAS JÁ?

‘Decepcionado’, Musk deixa cargo no governo dos EUA após divergência com Trump

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.