Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Bem viver Cultura

Cultura

Nos 50 anos do golpe no Chile, editora Expressão Popular relança ‘Víctor: uma canção inacabada’

A resistência de Jara e de tantas outras pessoas segue inspirando as lutas na América Latina

06.set.2023 às 15h12
São Paulo (SP)
Redação

"A presença de Víctor Jara nas celebrações, lutas e no coração do povo, mostra-nos que seu legado é muito mais do que sua criação artística", afirma o poeta chileno Jorge Montealegre - Wikimedia Commons

Escrito por Joan Jara, que foi companheira de uma vida, Víctor: uma canção inacabada é uma narrativa épica, moldada a partir do olhar autobiográfico de Joan sobre a cultura popular cultivada no solo da revolução chilena durante o governo de Salvador Allende.

Um livro de memórias sobre uma canção inacabada de uma revolução interrompida, um apelo à justiça social. A obra é resultado de uma promessa de Joan, depois do assassinato do companheiro pela ditadura Pinochet, quando estava a caminho do exílio: “Tinha que […] contar ao mundo exterior, em nome dos que não podiam fazê-lo, sobre os sofrimentos do povo […]. Faria tudo que estivesse ao meu alcance para que Víctor, através de sua música e suas gravações, continuasse trabalhando pela causa que abraçara como sendo a sua própria. Seus assassinos haviam subestimado o poder da canção”.

Joan conta da memória viva sobre a sua história de amor com Víctor, em seu contexto político e social, como um militante do Partido Comunista Chileno (PCC) cuja geração de lutadores sociais construiu uma nova cultura, uma comunicação direta e intensa com as amplas massas, com raízes nas tradições populares, para o fortalecimento das organizações da classe trabalhadora chilena e para a construção de uma sociedade mais justa. Joan apresenta a trajetória de Víctor Jara, no contexto da luta de classes chilena, nos anos 1960/1970, construiu coletivamente uma cultura popular, como a Nova canção chilena, presente nas populações, nas fábricas, no campo, nas manifestações estudantis, com os conteúdos da justiça social e da solidariedade de classe.

Publicado originalmente na Inglaterra, em 1983, Víctor: uma canção inacabada foi também impresso em países como Alemanha, Suécia, Rússia, Itália, Japão, Bélgica, Dinamarca, Brasil, Finlândia, entre outros. A presente obra editada pela Expressão Popular foi atualizada, corrigida e revisada de acordo com a mais recente edição chilena, pela Fundação Víctor Jara (2020). Além de um belo álbum de fotos, este livro traz para os/as leitores/as uma seleção das canções de Víctor no contexto cultural e político de sua criação, e a última canção inacabada contra o fascismo e pelo socialismo, escrita durante a prisão no Estádio Chile (atual Estádio Víctor Jara), junto aos 5 mil prisioneiros: “[…] Espanto como o que vivo/como o que morro, espanto./ De ver-me entre tantos e tantos/momentos do infinito/ em que o silêncio e o grito/ são as metas deste canto./O que vejo nunca vi,/o que tenho sentido e o que sinto/fará brotar o momento…”

Sobre a autora

Joan Jara – Joan Alison Turner Roberts é ativista dos direitos humanos, bailarina, coreógrafa, professora de dança, e escritora, viúva do compositor, músico, cantor e diretor teatral chileno Víctor Jara. Nasceu em 1927, em Londres, numa família proletária simpatizante do socialismo, vivenciou a Segunda Guerra Mundial, com os ataques aéreos nazistas sobre a população britânica, e descobriu na dança o sentido da liberdade. Se formou como bailarina na escola de Sigurd Leeder (1947-1950) e integrou o Ballets Jooss (1955), no qual interpretou papéis como a guerrilheira, em A mesa verde, uma das obras-primas do século XX, de crítica à guerra imperialista. Casou-se com o chileno Patrício Bunster (1953-1960), colega bailarino e coreógrafo, com quem iniciou a sua vida no Chile, com quem teve a primeira filha, Manuela (1960). Entrou para o Ballet Nacional Chileno e lecionou dança na Universidade do Chile. Entre 1965 e 1973, integrou ativamente iniciativas de aproximação entre a dança moderna e os setores populares. Em 1960, iniciou seu relacionamento com Víctor Jara, com quem teve sua segunda filha, Amanda, e com quem participou do movimento de artistas que apoiavam o governo da Unidade Popular. Com o desencadeamento do golpe empresarial-militar de 1973, e com o assassinato de Víctor Jara, Joan foi exilada, junto com as filhas Manuela e Amanda, na Inglaterra. Desse dia em diante, adotou o nome de Joan Jara e ou dez anos em atividades militantes de denúncia das violações aos direitos humanos no Chile. Retornou em 1984 e, com Patricio Bunster, fundou o Centro de Dança Espiral, e em 1993, junto às filhas, a Fundação Víctor Jara para promover e divulgar a sua vida e obra.

O livro está disponível em: www.expressabrasildefato-br.diariomineiro.net.

Editado por: Thales Schmidt
Tags: chiledireito à culturadireito à memória
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja *
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

Pedido de absolvição

STF julga recurso de Carla Zambelli para anular condenação

IMPOSTO

Revisão do IOF pode destravar combate a privilégios, mas levar a cortes sociais

MESADA

Bolsonaro diz que deu R$ 2 milhões para custear filho que está nos EUA

ARTIGO 19

Mendonça: redes não podem ser responsabilizadas por postagens ilegais

Protesto

MST realiza atos em Marabá (PA) contra instalação da hidrovia Araguaia-Tocantins

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.