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Internacionalismo

Países da América Latina e Caribe apontam ‘dilemas da humanidade’ em conferência regional realizada no Chile

"Não devemos falar das revoluções como algo perfeito. É preciso discutir os processos", disse deputada cubana no evento

05.set.2023 às 13h35
Santiago (Chile)
Gabriela Moncau

Parte da conferência aconteceu na prefeitura da comuna de Recoleta, na região metropolitana de Santiago - Gabriela Moncau

Cerca de 170 ativistas, intelectuais e membros de partidos políticos de 23 países da América Latina e do Caribe estiveram reunidos na comuna de Recoleta, na região metropolitana de Santiago, no Chile, na Conferência Regional Dilemas da Humanidade. Com o intuito de avaliar os desafios das lutas emancipatórias atuais, os participantes do evento exaltaram os processos de Cuba e Venezuela como o que consideram as principais experiências socialistas no continente.

O encontro realizado no Chile entre os dias 2 e 4 de setembro foi a etapa latino-americana e caribenha de um processo formativo que prepara as regiões do mundo para a 3ª Conferência Internacional Dilemas da Humanidade, a ser realizada em outubro em Joanesburgo, na África do Sul. Eventos regionais também estão ocorrendo na África, Ásia, Europa e América do Norte.

Organizado pela Alba Movimentos e a Assembleia Internacional dos Povos, a etapa latino-americana e caribenha durou três dias e terminou nesta segunda-feira (4), dia comemorado no Chile por ser aquele em que, 53 anos atrás, Salvador Allende ganhou a eleição presidencial com a Unidade Popular.  

“Dilemas da Humanidade é um processo global que estamos construindo desde 2004. Houve uma segunda edição em 2015 e nos encontramos agora nesse processo de refletir sobre os principais problemas pelos quais está atravessando a humanidade. Não só em termos de diagnóstico, mas também de propostas”, explicou Laura Capote, da secretaria da Alba Movimentos e da Marcha Patriótica da Colômbia.  


Colômbia, Trinidade e Tobago, São Vicente e Granadinas, Jamaica, México, Peru, Bolívia, Brasil e Argentina são alguns dos 23 países representados no evento / Gabriela Moncau

Cuba e a revolução como processo 

“Um dos nossos dilemas é o processo de construção de democracia e poder popular. Ou, como nos ensina a experiência bolivariana da Venezuela e a revolução cubana, a proposta de uma democracia popular e protagônica”, opinou Capote. 

Citando o crescimento da ultradireita em diversas partes do mundo, Laura considera que, muitas vezes, “as eleições fazem com que acabemos defendendo a democracia liberal, que não é a dos povos. A democracia popular a por outros lugares: processos comunitários, territoriais, de bairro”.  

A cubana Llaniska Lugo, deputada da  Assembleia Nacional do Poder Popular, participou da conferência no Chile. “A revolução cubana foi uma saída para transformar estruturalmente uma sociedade colonizada”, introduziu.  

“Com o tempo, ao longo dessa luta para defender o que temos criado, de olhar para nós mesmos a partir dos nossos olhos e caminhar com nossos pés, a revolução chegou também a um momento de disputas de sentidos e subjetividades, de muita complexidade”, caracterizou Lugo. 


Colômbia, Trinidad e Tobago, São Vicente e Granadinas, Jamaica, México, Peru, Bolívia, Argentina, El Salvador, Guatemala são alguns dos países com representantes no evento / Gabriela Moncau

“Em Cuba, estamos discutindo que modelo nós queremos aprofundar nessa aposta pelo socialismo. Que não pode ser um caminho de cansaço, esgotamento, sacrifício. Tem que ser, como é nossa aposta de lutas em toda a região, um caminho para a beleza, a liberdade, a emancipação”, avaliou Llaniska. 

:: Um ano após o ‘não’, nova Constituição chilena está em aberto e nas mãos de parlamentares de direita ::

Também integrante do Centro Martin Luther King em Cuba, Lugo defende que “essa tem que ser uma discussão sincera com o povo cubano, em um momento de muita resistência e que estamos realmente muito assediados pelo bloqueio econômico e estratégias de punição e isolamento que o imperialismo aplica a qualquer um que tente implementar um modelo como o que tentamos”. 

“Não se pode falar das revoluções como uma memória do ado, como um museu de história ou como algo perfeito. É preciso discutir os processos e os caminhos para enfrentar o capitalismo. É preciso analisar a distância entre o modelo e o que é realmente o mundo”, avaliou Llaniska Lugo. “E fazer tudo isso com sensibilidade, sinceridade, valentia e com esse humanismo que nos permite seguir solidários”, complementou.

"Democracia protagônica" 

Cunhado pelo ex-presidente Hugo Chávez, o termo “democracia participativa e protagônica” é, na visão da deputada venezuelana Blanca Eekhout, como se define “o socialismo do século 21”.  

Na assembleia da Venezuela, Eekhout preside a Comissão de Desenvolvimento das Comunas de seu país. Impulsionadas nos últimos anos do governo de Chávez, as comunas são formas de organização territorial e produtiva compostas por conselhos comunitários. Durante um discurso que ficou conhecido como “Golpe de Timón” no qual fez autocríticas à revolução bolivariana, Hugo Chávez defendeu que, para avançar no socialismo, era “comuna ou nada”.  

Com dinâmicas diversas, atualmente existem cerca de três mil comunas registradas na Venezuela. “Todo o processo revolucionário venezuelano acontece no âmbito da democracia participativa e protagônica. E já teve muitas faces e momentos”, avaliou Blanca Eekhout.  

“Em meio um bloqueio brutal, de uma guerra multifatorial, com tentativas de invasão paramilitar, mantivemos o caminho de construir a revolução a partir da premissa de que só se pode mandar obedecendo ao povo”, disse a parlamentar venezuelana.  

Trabalho, cultura e meio ambiente

Por meio de atividades como debates e grupos de discussão, a Conferência também elencou como dilemas centrais a soberania para enfrentar o imperialismo, a batalha cultural e de ideias, a organização da classe trabalhadora e a defesa da natureza e dos bens comuns. 

“O que está em risco não é sequer um projeto de esquerda. O que está em risco é nossa própria espécie, nossa continuação neste planeta”, expôs Laura Capote. 

“Contra a depredação e a voracidade com o qual o capital tem avançado sobre nossos bens comuns, entendemos que aqui na América Latina temos uma grande riqueza de lutas em defesa da Mãe Terra”, afirmou a integrante da Alba Movimentos. 

“Vamos ver também com quem nos encontramos na África do Sul para trazer para cá as aprendizagens de outras regiões do mundo. Nosso continente é muito grande e lindo, mas o mundo muito mais. Então vamos estar atentas para aprender com os outros dilemas”, finalizou Laura, “e bom, para tentar resolvê-los, que é o mais importante”.  

Editado por: Rodrigo Chagas
Tags: albacubadilemas da humanidadedireito à igualdadedireitos civis e políticosdireitos sociais e econômicossocialismovenezuela
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